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A Inclusão é realmente Inclusiva?
Meu filho acaba de conquistar o primeiro emprego dele após a experiência super frustrada do programa jovem aprendiz da Apple, onde ele sofreu preconceito e a falta de uma gestão verdadeiramente inclusiva, o fez ter o contrato encerrado antes do tempo.
Essa situação fez com que ele preferisse fazer bicos a voltar a trabalhar formalmente durante quase 3 anos. Ele ficou muito frustrado e com trauma do mercado de trabalho.
Há pouco mais de um mês, ele foi absorvido por uma das empresas que ele prestava serviços temporários ao longo da pandemia.
O que eu acho mais interessante é a preocupação dele em não errar. Como ele não mora mais comigo, me manda mensagens pedindo conselhos e orientações sobre como fazer o trabalho diariamente.
Me sinto especialmente feliz enquanto mãe e gestora, pois dar direção para quem quer fazer a diferença é o auge! Ainda mais sendo meu filho!
As empresas precisam estar preparadas para as diferenças. Mais que isso! Precisamos entender que pessoas diferentes podem trazer abordagens inovadoras para atividades rotineiras.
Deixar essas vozes serem ouvidas é mais que um desafio, é uma estratégia de desenvolvimento para as empresas.
Termino o post com a minha frase de sempre no que tange à políticas de inclusão:
A inclusão é realmente inclusiva?
Que seja infinito enquanto dure… o meu interesse!
“O nosso casamento durará enquanto o nosso jogo de interesses estiver sendo alimentado!”
Ouvi isso aos 19 anos do meu então marido. Me soou absolutamente duro e muito grosseiro. Como assim? Eu não me achava interesseira!

Hoje, no amadurecimento adquirido com meus mais de 40 anos, concordo e inclusive dissemino esse pensamento para que ele seja compreendido de uma forma mais, digamos, lúdica.
Relacionamentos são jogos de interesse sim. Não no sentido de tomar vantagens ou ser interesseira e sim de partilhar interesses em comum, de estar perto, de trocar, de evoluir… são vários tipos de interesse.
Esse interesse transcende a linha dos relacionamentos pessoais, inclusive.
O jogo de interesses é alimentado em relações trabalhistas, acordos societários, assim como em casamentos e amizade. Tudo é uma questão de interesse!
O que nos aproxima serão sempre os interesses comuns.
Quando os interesses começam a se afastar de seus pontos de convergência, é natural que haja também o afastamento destas relações.
Ficamos num emprego ou com um empregado, numa sociedade, nutrimos uma amizade ou um relacionamento afetivo enquanto durarem esses pontos em comum, enquanto for interessante para ambas partes!
Aliás, continuar em algo que não te faça bem, é se ferir!
Não é interessante estar num lugar ou com pessoas que você não tenha um mínimo interesse. É entediante, frustrante, desmotivante!
Deixar ir o que não faz mais parte do seu mapa de interesses, só fará com que você esteja livre para encontrar algo que tenha muito mais a ver com você!
Deixe fluir, opostos não se atraem. Opostos dão choque!
Atraia para perto de si, energias similares à sua, ao menos complementares. Mantenha a chama acesa! Precisamos estar sempre apaixonados pelo que fazemos e com quem nos relacionamos.
Portanto, não se permita nutrir aquilo que não mais te gera interesse, prazer e crescimento!
Rompa esse ciclo vicioso e se interesse por você, por viver!
Foda-se 2020
Foda-se!
Esse não vai ser um post politicamente correto! Aliás, amo o conceito do foda-se! O foda-se significa tudo o que eu não posso controlar e preciso lidar.
Já dizia Millor Fernandes em seu artigo icônico sobre o foda-se: “Existe algo mais libertário que o foda-se? Ele aumenta minha autoestima, me torna uma pessoa melhor, reorganiza as coisas e me liberta.”
Sou tão fã do foda-se que tenho uma tatuagem com o foda-se escrito, estilizado num coração, nas minhas costelas (um foda-se fofo).
E 2020 eu não imaginava que precisaria tanto apertar esse meu botão imaginário nas costelas.
Cacete! Que ano cão!
Eu perdi quase tudo em apenas 12 meses. O que não perdi, ainda corro o risco de perder. Acho que não houve uma única semana que não tivesse algum tipo de problema gigantesco para lidar.
Parece que estou no filme do Rock Balboa, de tanta porrada que estou tomando. Que horas que o jogo vira, pelo amor????
Se não desisti, devo muito ao foda-se meu de todo dia! Ah, o que seria de mim sem ele…
Bom, seguindo o foda-se que habita em mim, continuo acionando o botão de emergência e esperando ansiosamente que essa merda chegue ao fim.
Já tivemos 2020 mais do que o suficiente esse ano. Concordam?
Recursos Humanos não Humanos
Passei 8 horas fazendo testes on-line para um processo seletivo.
Tinha matemática, fit cultural, lógica, português, inglês, social, comportamental… eram tantos testes que terminei o dia exausta, com muita dor de cabeça.
Nenhum contato humano, só através da ferramenta de recrutamento. A cada teste, ia liberando a “próxima fase”.
Depois de 3 dias da conclusão do teste, recebi um e-mail frio agradecendo a participação e dizendo que não fui aprovada.
Isso é qualitativamente produtivo?
Sinceramente, eu sempre recrutei para formar meus times. Trabalhando como head de operações, marketing e comercial, precisei constantemente contratar. Não consigo me imaginar conduzindo um processo assim (gelado!).
Contratar é entender o humano e como ele poderá desenvolver as funções a ele atribuídas. Por mais eficazes que alguns testes possam ser na identificação de personalidade e capacitações técnicas, nada substitui o contato humano. Afinal, o setor é Recursos HUMANOS.
Isso sem falar no tempo absurdo dos testes. 8 horas de prova, além de cansativo é exagero, principalmente para um processo preliminar.
Entendo a necessidade do trabalho remoto, mas também continuo acreditando que a parte humanística vem sempre em primeiro lugar!
Contratem humanos!
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Para que Serve o LinkedIn?
Nenhuma tempestade dura para sempre! O sol, em um momento breve, voltará a brilhar para todos!
Quando este momento chegar, precisaremos estar preparados!
Já está acabando e logo essa pandemia vai passar.
Agora precisamos nos unir e aproveitar nosso tempo para ressignificar, aprender coisas novas e principalmente fazer networking.
Construir o nosso castelo seguro!
Prepare-se para a retomada!
No LinkedIn é um ambiente propício para:
1) Arrumar emprego (pelo menos metade dos trabalhos que tive vieram por lá).
2) Desenvolver parcerias e negócios (já perdi a conta de quantas comecei por lá!).
3) Vender seu serviço ou produto.
Aumente sua rede.
Eu recomendo sempre que aceitem todas as conexões solicitadas (particularmente não aceito nomes com ideogramas e analiso 2x antes de aceitar perfil sem foto).
Vamos começar hoje? Vou lançar um desafio! 👇🏻
A) Solicite amizade com pelo menos 50 pessoas hoje no seu LinkedIn. Busque pessoas da sua área de atuação ou profissionais de RH, se você estiver em busca de emprego!
B) Escreva um texto sobre sua área de atuação e marque pessoas nos comentários que você acha interessante comentar sobre o assunto que você está escrevendo.
C) Se você não quiser escrever sobre um assunto, por não se sentir confortável, vá em banco de imagem ou produza no Canva uma imagem com alguma frase que signifique muito para você.
D) Curta e comente em postagens que você ache interessante.
E) Conecte seu e-mail ao seu LinkedIn e adicione os seus contatos profissionais.
F) Quer participar de um grupo de engajamento e aprender mais sobre o LinkedIn? Clique Aqui
Valendo!!!!
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De volta ao meu aconchego!
O bom de recomeçar é que você pode corrigir todas as suas falhas anteriores, estar mais forte e preparado para novos desafios e ainda mais motivado a vencer… Recomeçarei sempre que precisar me reciclar. É a transmutação da minha existência e sou grata por isso! Por mais doloroso que às vezes pareça, os ganhos são absolutamente incalculáveis e toda essa transformação ajudam a não criar tédio de mim.
Estou recomeçando…
Há 4 anos e 3 meses, tomei uma decisão que mudou completamente a minha vida e a de meus filhos. Decidi me mudar do Rio de Janeiro para Recife.
Estava ocupando uma posição profissional que sempre sonhei, como CMO de uma start-up recém investida de um grande grupo, montando time, estruturando negócio e com várias expectativas!
Em Setembro de 2012 fui visitar a família de meu marido em Recife e criamos uma expectativa de irmos para lá como empreendedores de um negócio de família.
Em outubro já estávamos lá de mala, cuia e meninos…
Morar de frente para a praia, num apartamento gigante e por um preço de zona norte do Rio foi um bom incentivo.
Mesmo estando em período letivo em andamento, consegui uma escola de referência para as crianças estudarem e comecei a estruturar comercialmente o negócio que me trouxe aquele lugar.
A receitinha de bolo eu já sei… Transformar a empresa numa referência do Brasil foi bem rápido e fácil… Fiz isso tantas e tantas vezes para tantas empresas… O crescimento foi exponencial, chegou a 700% em 3 meses. Saímos de reles desconhecidos ao top 5 nacional.
Lógico que nem tudo são flores… A empresa ficava no interior. Eu ficava na capital para facilitar minha vida com as crianças. Meu marido ficava na empresa, ficava sozinha numa cidade estranha, sem amigos e sem minha família. Nos fins de semana ainda íamos para a empresa de 15 em 15 dias para o plantão de atendimento. Cansativo.
Como todo empreendedor, trabalhei como nunca. Não havia fim de semana, não havia feriado e não havia nem dinheiro… Tudo que entrava, tinha que ser reinvestido. A empresa estava em crescimento, os ativos muito caros e não tinha muito o que fazer.
Obviamente precisei voltar para o mercado para complementar minha renda, trabalhava de 8 às 18h num emprego e ainda tinha o segundo e terceiro turnos até de madrugada. Atendia todos os clientes da nossa empresa, mandava orçamentos, tirava dúvida, fazia campanhas… O comercial e marketing era todo centralizado em mim.
Aprendi algumas coisas com essa experiência… A principal dela é que um negócio só vale a pena se o sonho também for seu. Não adianta embarcar no sonho dos outros. A empresa ainda existe, mas saí da operação dela depois de 2 anos neste pique. Não fazia parte dos meus sonhos.
Ainda empreendi novamente em Recife, montando uma agência de marketing digital. Deu certo por um tempo, mas a crise em 2015 fez com que a inadimplência dos meus clientes fosse determinante para a não continuidade de um negócio ainda embrionário. Ao mesmo tempo, recebi uma proposta de voltar ao mercado fazendo o que eu gostava muito e resolvi parar com a agência antes que me desse prejuízo.
Empreender requer uma série de cuidados, mas nos ensina muito, muito mesmo.
Em agosto de 2016 meu marido recebeu um convite para voltar ao Rio de Janeiro e aproveitei essa oportunidade para organizar minha volta. Novamente, estava empregada lá, as crianças em período letivo e, desta vez, tive que adiar minha volta para terminar o ano em Recife.
E cá estou! Pronta para recomeçar… As expectativas são de voltar ao ponto que parei em 2012. Retomar minha carreira com start-ups, tecnologia, marketing e desenvolvimento de negócios.
Sei que o mercado não está para peixe… E daí?! Posso ser um golfinho, que mora no mar, não é peixe e está sempre feliz e motivado! 😛
O fato de estar aberta a oportunidades faz o recomeço ser bastante rico. Não tenho tempo de ficar parada. Se recomeçar é preciso, que seja com boas energias! Eu acredito!
Seja bem-vindo, 2017!
Que se iniciem os jogos! 😉
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A Tecnologia como Alavancadora de Negócios no Mercado Fitness
Trabalho há 1 ano no mercado fitness, numa grande rede de academias do nordeste do Brasil. Este ano, tive a oportunidade de visitar a Fibo, na Alemanha, a maior feira fitness do mundo.
Sou nerd e assumo. Desde que entrei neste mercado fitness venho tentando implantar algumas melhorias tecnológicas na empresa que estou. Mudei sistema, estou transformando o portal, redes sociais, sistemas de Member get member, botão de chama professor, além de muitos outros projetos on going…
Quando cheguei na Fibo e vi o tamanho da feira, me impressionei bastante. É surreal o formato e a quantidade de visitantes no evento. Fiquei mais feliz ainda quando percebi que pela primeira vez, a feira teria um pavilhão somente dedicado à novas tecnologias. Obaaaaaaaa
Neste pavilhão vi muitas tendências, muitas novidades e muitas, muitas e muitas ideias.
Aqui tentarei falar de algumas ideias e tendências que vi lá para mostrar o território fértil que temos no Brasil para o desenvolvimento de inovações para o mercado fitness.
- Equipamentos – os equipamentos estão cada vez mais integrados, gerando muitas possibilidades de acompanhamento de evoluções de treino, de gastos calóricos, de tempo e aprimoramento dos exercícios, compartilhamento em redes sociais, associações com sistemas de alimentação/nutrição, playlists… É tanta coisa integrada. Além das integrações, vi algumas coisas bem legais. Por exemplo, tem uma marca de equipamentos que tem em todos os seus produtos um chip wifi que é integrado a um sistema de manutenção, que avisa quando a maquina necessita de reparo, já disparando a equipe técnica, sem a necessidade da gestão da academia avisar. Em alguns casos, o ajuste pode ser até remoto. Outra facilidade que a tecnologia trouxe foi o QR Code. Com academias com cada vez menos professores (linha low cost), a ideia é dar ao cliente a possibilidade de tirar as dúvidas de como praticar o exercício físico. Através de um video simples, rápido e intuitivo, equipamentos têm o QR Code para fácil leitura e acesso imediato ao conteúdo. Facilita a vida de quem não é o que chamamos de rato de academia, ou seja, do iniciante.
- EMS – Eletric Muscle Stimulation – consiste em eletrodos que visam trazer mais resultados no exercício. Alguns modelos scaneiam o corpo e conseguem trazer informações relevantes acerca do seu preparo físico e propor exercícios corretivos e/ou estimular o músculo a medida que o exercício acontece. Tem uma tendencia na Europa de academias que trabalham com equipamentos EMS e 1 professor para até 10 alunos, que se vestem com uma roupa especial com eletrodos e os exercicios de 20 minutos prometem eficácia igual ou maior que 180 min de exercícios fisicos sem o equipamento EMS. Visitei uma academia na Holanda com o equipamento, muito legal!!!!!! Gostei tanto disso, que comprei um equipamento portátil para mim. Além de ajudar no exercício físico, ajuda com dores musculares e em geral e com recuperação e preparação de músculos pré e pos treino.
- Smart Mentoring – tem muito a ver com EMS. A tecnologia vem ajudado a personais trainers e coachers a orientar melhor seus alunos e extrair melhores resultados. Como o mapeamento do comportamento muscular, é possível conseguir maiores resultados, principalmente de atletas.
- Acesso Inteligente – É uma tendencia academias com cada vez mais automação, principalmente em acesso, banhos, armários, treinos e etc… Vi muita coisa legal, como reconhecimento atraves de iris, palma da mão, as tradicionais digitais. Muita coisa ainda na velha e boa tecnologia de contactless, RFID e botões de chamada para professor (em caso de dúvidas).
- Realidade Aumentada – os stands estavam sempre lotados e não consegui experimentar nenhum dos equipamentos da feira… Acredito na realidade aumentada como uma forma de atrair um público que nunca iria praticar atividades físicas regularmente para a academia: Os nerds!!!! Tenho um filho super nerd que adoraria fazer atividade com realidade aumentada. Imagina que máximo!!!!!
- Apps – São tantas opções, mas muito poucas completamente integradas. Quando o aplicativo tem um mobile massa, fica devendo no sistema de pagamento, ou tem um acompanhamento nutricional maravilhoso e o treino deixa a desejar. Enfim, já vi muitos e não há um completamente pronto (especialmente para as necessidades dos brasileiros – impostos e etc). Uma grande oportunidade para algum desenvolvedor ninja!
- Gamification – vem muito na linha do engajamento de públicos completamente diferente dos usuais de uma academia. Desde criança, jovens e adultos que necessitam de diversão. Imagina um studio de funcional com vários features eletrônicos!!!!!
- Muitas outras ideias – nossa! tem muito mais possibilidade. Imagina uma rede social restrita ao ambiente da academia, onde pudesse rolar um Tinder fitness…
Então… quer empreender na área fitness???? O que não falta aí é ideia…
Esta palestra foi apresentada na Rio Info em 2016, evento que aconteceu de 4 a 6 de julho.
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Apertem os cintos, o RH sumiu!
Poucas profissões cresceram tanto nos últimos 10 anos como os profissionais de RH. Esse crescimento trouxe novas perspectivas para a profissão, como salários maiores, novos cursos de especialização, reconhecimento da categoria, mas também trouxe uma carga uma difícil para ser administrada por profissionais do setor e por donos e gestores de empresas.
Tornou-se “moda” a contratação de Gestores de RH, com isso, a demanda crescente fez com que alguns profissionais se destacassem pela busca constante de especializações, mas também trouxe para o mercado uma enxurrada de profissionais mal qualificados e preparados para defender sua real função.
Sempre foi muito comum para grandes empresas, a contratação de bons profissionais de RH. É comum também nestas empresas o investimento em aprimoramento contínuo de suas equipes, principalmente a própria equipe de RH. O resultado é normalmente de empresas bem estruturadas, com cargos e salários bem definidos, assim como escopo de funções e pacotes de remuneração variável atrativos e com campanhas de motivação que em geral dão muito certo. Funcionários satisfeitos e retenção de talentos seriam a premissa básica para continuar o crescimento e o bom desenvolvimento da empresa, assim pensam corretamente os gestores de companhias de sucesso.
Na contra-mão desta história toda, as pequenas e médias empresas que aderiram ao “modismo” de contratação de profissionais de RH, mas que não ofereceram autonomia ao setor montado, ou pior e mais frequente, contratam um profissional de RH para gerir o Departamento pessoal. Ledo engano é pensar que as funções são complementares!
Profissionais de DP, em geral, têm suas imagens desgastadas por estarem diretamente relacionados a parte burocrática das relações entre patrões e empregados. O gestor de RH precisa ter a confiança dos colaboradores, deve ser o ponto de equilíbrio dos conflitos, das relações interpessoais, o ouvinte certo e estar sempre pronto para debater os anseios dos demais funcionários da empresa. Precisa ter conhecimento e bom senso para orientar e administrar os conflitos e problemas das relações interpessoais de uma empresa.
O profissional de RH que estiver focado em funções de DP, não terá tempo de executar suas reais funções, ou seja, não será um profissional de RECURSOS HUMANOS e sim de administração burocrática e documentação de funcionários. Além disso, não contará com a confiança irrestrita dos colaboradores.
O profissional de RH deveria ser tão importante como o de vendas, ou financeiro, pois ele administra o capital mais importante de qualquer empresa, o capital humano.
O mais interessante da crise é que as empresas deixam de dar valor a seus colaboradores. A oferta demasiada de profissionais disponíveis no mercado talvez balize essa péssima cultura das empresas nacionais. Companhias brasileiras não investem na retenção de talentos e na capacitação de seus funcionários. Como consequência disso, temos empresas sem cultura e sem história. Preferem contratar outros funcionários do que investir nos antigos.
Essa contratação de novos funcionários tem sido outro problema bem grande… É cada vez mais comum a terceirização de serviços de Recrutamento e Seleção por empresas qualificadas, sem um RH da própria empresa envolvido neste processo. Curiosamente percebo uma cada vez mais crescente coleção de empresas com equipes mal formadas, profissionais com perfis inadequados às funções que exercem e, principalmente, completamente diferentes da cultura da empresa. Resultado: EMPRESAS SEM ALMA
A falta de um bom profissional de RH na empresa EXERCENDO A FUNÇÃO CORRETAMENTE traz funcionários sem orientação de objetivos, desconhecendo seus potenciais, com empresas com baixo ou nenhum investimento em retenção de talentos, investimentos pífios em desenvolvimento e capacitação de seus colaboradores, programas de motivação ou de remuneração variável mal-formatados, que não conseguem motivar absolutamente ninguém e que mais parecem fórmulas complexas de física quântica para a mensuração de seus resultados, funcionários mal-assistidos, mais sujeitos a assédio moral, que por sinal vem crescendo novamente nos últimos anos, conforme comento no meu texto “A Incrível Geração dos Gestores Sem Educação“.
Enfim, o RH sumiu! E agora????
Empresas e gestores precisam entender que a despeito de qualquer crise ou leilão de candidatos disponíveis no mercado, os funcionários são a alma da empresa. Se eles estão felizes, motivados e bem orientados, não haverá crise que se aproxime. Diretores deveriam usar mais os profissionais de RH como o elo de comunicação e troca de informações, para entender melhor como conciliar os objetivos corporativos com os feedbacks de sua equipe. A troca constante de colaboradores ou a contratação de funcionários sem critérios, políticas e perfis corretos, irá gerar um clima de insegurança geral na empresa, essa atmosfera negativa pode contaminar negativamente até mesmo os funcionários mais motivados, estancando avanços e desenvolvimentos.
Invista corretamente no seu profissional de RH, saiba contratá-lo corretamente e lhe dê autonomia para fazer o trabalho dele, para exercer a função real dele. Agindo desta forma, os resultados serão muito mais expressivos, seus funcionários estarão muito mais unidos e fortes para o enfrentamento de qualquer obstáculo. Sua empresa só terá a ganhar!
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