deficiencia
A Inclusão é realmente Inclusiva?
Meu filho acaba de conquistar o primeiro emprego dele após a experiência super frustrada do programa jovem aprendiz da Apple, onde ele sofreu preconceito e a falta de uma gestão verdadeiramente inclusiva, o fez ter o contrato encerrado antes do tempo.
Essa situação fez com que ele preferisse fazer bicos a voltar a trabalhar formalmente durante quase 3 anos. Ele ficou muito frustrado e com trauma do mercado de trabalho.
Há pouco mais de um mês, ele foi absorvido por uma das empresas que ele prestava serviços temporários ao longo da pandemia.
O que eu acho mais interessante é a preocupação dele em não errar. Como ele não mora mais comigo, me manda mensagens pedindo conselhos e orientações sobre como fazer o trabalho diariamente.
Me sinto especialmente feliz enquanto mãe e gestora, pois dar direção para quem quer fazer a diferença é o auge! Ainda mais sendo meu filho!
As empresas precisam estar preparadas para as diferenças. Mais que isso! Precisamos entender que pessoas diferentes podem trazer abordagens inovadoras para atividades rotineiras.
Deixar essas vozes serem ouvidas é mais que um desafio, é uma estratégia de desenvolvimento para as empresas.
Termino o post com a minha frase de sempre no que tange à políticas de inclusão:
A inclusão é realmente inclusiva?
A Deficiência está nos Olhos de Quem Vê!
Esse meu texto vai sair um pouco da linha corporativa, muito em função do que venho acompanhando de explosão de crianças especiais, microcefalia, autismo, down… O que o mundo está querendo nos dizer com tantos casos de crianças especiais???
Para começar a nortear esse texto, não acredito que um ser seja completamente incapaz. Não acredito que NADA nasça sem um propósito, sem um objetivo. Seja ele para ensinar aos pais algo ou a si próprio. Assim, mesmo que em estado vegetativo (Stephen Hawking está aí para provar que há muito mais numa mente de um corpo inerte do que podemos imaginar), crianças especiais têm muito a nos ensinar, principalmente sobre perseverança e fé!
Já comentei num outro texto, que assumir que tinha feito uma mercadoria com defeito, foi para mim um desafio, me custou algumas horas de análise, uma indisposição familiar e um casamento…
Sempre fui muito exigente comigo e com os que estão à minha volta e lidar com a pseudo incapacidade de um filho mexe com as estruturas de qualquer um.
Yan sempre foi diferente. Ao mesmo que tinha algumas situações de genialidade, vivia numa atmosfera própria, com seu ritmo, seu tempo e suas diferenças e “incapacidades”…
Somente quando ele tinha 10 anos que consegui fechar o diagnóstico de autismo. Primeiro pensamento: Como autismo??? Ele fala! Super bem, super explicado!!!!
Pois é, o mal da gente é achar que sabe tudo… Os estereótipos estão aí para confundir e gerar preconceito.
Quantas vezes olhamos para um anão, paralítico ou cego com dó?!
E eu, que odeio vitimização, aceitação ou lamentos, tinha que entender que ter um filho especial não fazia de mim uma mãe pior, e dele um incapaz!
A incapacidade vem da falta de incentivo. Nunca aceitei que ele não poderia fazer algo. Quando ele dizia que não conseguia amarrar o cadarço , malevolamente eu o deixava com tênis sem amarrar, a necessidade faz o aprendizado. Quando ele dizia que não conseguia cortar o pão, saia da mesa e o deixava com o que ele precisaria para matar sua fome. Maldade???? Não, amor!!!!
Esse amor fez dele um ser muito mais independente, seguro e auto-confiante, que hoje já sonha em morar sozinho, já se desenvolve numa profissão que já escolheu, mesmo estando somente com 15 anos!
Não acredito em incapacidade, acredito em falta de vontade e de apoio, que podem estar no mesmo sujeito ou na falta de sincronismo delas nas relações de pais e filhos, chefes e funcionários, filhos e pais idosos…
Vejo constantemente país de crianças especiais colocando seus filhos em redomas. A quem que eles estão protegendo? Uma criança que não come porcaria, não ganha anticorpos. Uma pessoa que não se exponha a riscos, não aprende. Uma pessoa especial que não recebe apoio, nunca sairá de sua ostra de personalidade.
O fato de uma criança ter microcefalia não significa que terá uma vida ruim. Idem para down, autismo, ou para qualquer outro tipo de deficiência(?)!
Vc pode escolher 2 caminhos:
1) se conformar e ceder à zona de conforto mais próxima: vitimização mútua, onde todos ficarão com pena da sua criança especial e você criará um ser dependente da sua pessoa para o resto da vida. Acredite: A criança vai ser feliz com sua felicidade e vai se acostumar a ter tudo na mão. Isso criará uma relação simbiótica, igual ao do jacaré que aceita que o pássaro coma seus restos de comida para ter seus dentes limpos. Duro? Pode ser, mas é a realidade!
2) ser o vilão da história. Aquela que exige, briga, se estressa, mostra das formas fáceis e difíceis o quanto vc acredita e apoia as competências do seu ser especial e espera para colher os frutos. Isso dá um trabalho triste!!!! Mas você corre um sério risco de ter um adulto especial que venceu tudo e todas as dificuldades da vida!
O maior psiquiatra do mundo da área de autismo é autista! Ele dá palestras no mundo todo e lida com crises não raras.
Dia desses vi a reportagem de um hotel que só tem funcionários com Down.
Alguns outros autistas conhecidos ou com suspeitas do diagnóstico, devido à comportamentos comuns ao espectro autista: Messi, Einstein, Mozart, Darwin, Bill Gates, Isaac Newton, Da Vinci, Michelangelo…
Aleijadinho, um dos maiores artistas que o Brasil teve era considerado incapaz.
Tom Cruise, Aghata Christie, Chrchill tinham dislexia.
Ray Charles, Stevie Wonder, Andrea Bocelli, Camões, cegos…
Bethoven compôs a maior parte de suas sinfonias já surdo…
Resumindo: a deficiência está nos olhos de quem vê…
E aí, Vai aceitar a deficiência do seu filho ou vai trabalhar as competências dele?????????
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