ansiedade
Engatilhada
Gatilho é uma parada foda para quem tem ansiedade. Uma única palavra, gesto ou até mesmo situação pode trazer à tona um processo de colisão emocional.
Eu particularmente experimentei essa sensação ontem.
Analisando todo o meu histórico, o gatilho veio num copo prestes a transbordar por uma situação que já não me deixa nada confortável, dentro de um cenário colapsado de vida.
Pronto! Bomba atômica implodida dentro de mim.
A ansiedade mexe com tudo. Coração acelera, fome descontrola, sono fica maluco, cabeça dói, tudo machuca muito mais que normalmente.
Estou no meio desta rota de colisão neste momento.
A frase vem num momento em que sofro da síndrome do ninho vazio. Onde meus cachorros são minha única companhia a maior parte do tempo.
Sentimentos de insatisfação financeira e sentimental completam o quadro caótico. Boom!
A frase inocente, vinda de alguém não tão inocente assim, reverberou em todas as células do meu corpo, me transformando em um veneno para mim.
Estou destilando esse veneno na madrugada sombria que insiste em não terminar.
A cabeça dói, parece explodir. Sinto meu coração bater tão alto que talvez esse som seja o responsável por aumentar a dor que eu sinto.
Que luta interna!
A cabeça, ao mesmo tempo que dói, não dá trégua de tentar jogar mais urânio nesta bomba atômica. É incontrolável.
Por que somos colocados nesta situação por nossa mente? Ela nos aprisiona dentro de labirintos malignos!
Quero sair mas não tenho força (por hoje ao menos).
A solidão é dura! Silenciosa e cruel, fomentando com o barulho do silêncio, o grito da verdade maquiada por esse mola elíptica interna.
Me tire de dentro de mim!
Quero sair e já não encontro o caminho para fora de mim…
Estou engatilhada, a bala no pente da mente, o grito ensurdecendo minha alma, a vida esvaziando de mim…
Medo de Amar
Gato escaldado tem medo de água fria!
E como tem!!!!
E aí, de repente, do nada… você, que achava que nada mais poderia te levar para aquele caminho tortuoso do amor, se vê num processo redemoínico de paixão, cumplicidade, cuidado, carinho, vontade de estar junto…
Eita porra!
Mas logo eu que racionalizo tudo?!
Que jurei que não mais seria mordida por esse bichinho…
Medo!
Medo de amar é um dos medos mais complexos que existem.
Como podemos temer algo que pode nos fazer bem?
E se não fizer?
A nossa experiência pregressa nos forma calos, calos dolorosos e que talvez nunca deixem de doer. Pozé… alguns não deixarão de existir jamais!
Mas, quanto tempo devo esperar? Será que gostar tem tempo certo?
E os julgamentos: cuidado, tá muito rápido, muito intenso, muito cedo… cuidado…
Essa montanha russa de sentimentos, hoje quero muito, amanhã, preciso me resguardar, não nos faz bem. A bipolaridade relacional!
É como uma dança descompassada. Quem pisar no pé primeiro não tá se entregando de verdade!
Mas será que devo?
O amor machuca. Fere a alma! Nos faz experimentar sentimentos de morte. A cada amor fracassado, uma morte.
Mas, acreditemos! O amor constrói! Constrói muito mais do que destrói!
Como você saberá se é a sua verdadeira chance de amar, de você não se deixar amar!
Lembre do poeta: “saber amar é saber deixar alguém te amar! “
O saber amar é se deixar ser cuidado, curado!
Tenho medo…
Medo de amar!
Mas aí lembro:
Quando um certo alguém, desperta os sentimentos, é melhor não resistir e SE ENTREGAR!
Foda-se 2020
Foda-se!
Esse não vai ser um post politicamente correto! Aliás, amo o conceito do foda-se! O foda-se significa tudo o que eu não posso controlar e preciso lidar.
Já dizia Millor Fernandes em seu artigo icônico sobre o foda-se: “Existe algo mais libertário que o foda-se? Ele aumenta minha autoestima, me torna uma pessoa melhor, reorganiza as coisas e me liberta.”
Sou tão fã do foda-se que tenho uma tatuagem com o foda-se escrito, estilizado num coração, nas minhas costelas (um foda-se fofo).
E 2020 eu não imaginava que precisaria tanto apertar esse meu botão imaginário nas costelas.
Cacete! Que ano cão!
Eu perdi quase tudo em apenas 12 meses. O que não perdi, ainda corro o risco de perder. Acho que não houve uma única semana que não tivesse algum tipo de problema gigantesco para lidar.
Parece que estou no filme do Rock Balboa, de tanta porrada que estou tomando. Que horas que o jogo vira, pelo amor????
Se não desisti, devo muito ao foda-se meu de todo dia! Ah, o que seria de mim sem ele…
Bom, seguindo o foda-se que habita em mim, continuo acionando o botão de emergência e esperando ansiosamente que essa merda chegue ao fim.
Já tivemos 2020 mais do que o suficiente esse ano. Concordam?
Recursos Humanos não Humanos
Passei 8 horas fazendo testes on-line para um processo seletivo.
Tinha matemática, fit cultural, lógica, português, inglês, social, comportamental… eram tantos testes que terminei o dia exausta, com muita dor de cabeça.
Nenhum contato humano, só através da ferramenta de recrutamento. A cada teste, ia liberando a “próxima fase”.
Depois de 3 dias da conclusão do teste, recebi um e-mail frio agradecendo a participação e dizendo que não fui aprovada.
Isso é qualitativamente produtivo?
Sinceramente, eu sempre recrutei para formar meus times. Trabalhando como head de operações, marketing e comercial, precisei constantemente contratar. Não consigo me imaginar conduzindo um processo assim (gelado!).
Contratar é entender o humano e como ele poderá desenvolver as funções a ele atribuídas. Por mais eficazes que alguns testes possam ser na identificação de personalidade e capacitações técnicas, nada substitui o contato humano. Afinal, o setor é Recursos HUMANOS.
Isso sem falar no tempo absurdo dos testes. 8 horas de prova, além de cansativo é exagero, principalmente para um processo preliminar.
Entendo a necessidade do trabalho remoto, mas também continuo acreditando que a parte humanística vem sempre em primeiro lugar!
Contratem humanos!
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Qual é a História que você conta sobre Você?
“Não conheço ninguém que conte os seus fracassos com a mesma alegria que conta as vitórias como a Luciana!”
Lógico! Se não for para me divertir, então melhor eu nem pagar o ingresso!
Já estamos nesta vida, temos situações que precisaremos passar para nosso próprio bem e evolução, então não há motivos para pânico, certo?
E se, ao invés da tristeza e arrependimento, a gente transformar nossas memórias mais tristes e amargas em filmes de comédia (nem que sejam tragicômicos) e até se divertir com a nossa provável idiotice, inocência e burrice?
Garanto que a vida fica mais leve!
Talvez ninguém tenha te contado mas vou falar esse segredinho: NINGUÉM PODE VOLTAR NO PASSADO! Mas podemos e devemos construir um futuro melhor através das atitudes que temos no HOJE!
Ficar naquela vibe de “Oh dia, oh vida, oh azar!” não vai te ajudar em NADA!
Inverta esse vetor energético!
Se divirta nas pequenas coisas!
Reconheça a grandeza do aprendizado na dor, transmute e ressignifique esse sentimento!
Machucados, todos seremos em diversos momentos da vida. Mas cabe a nós decidirmos o quanto esse sofrimento vai doer e perdurar!
E você, como vai escolher viver?
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Apenas mais um Conselho de Amor
Interessante discorrer sobre o amor justamente alguém que não sabe mais o que é o amar. Na verdade, nos acontecimento dos meus últimos 2 anos, venho endossando a desistência de me envolver, venho ratificando a máxima de que eu me basto.
Já tive muita ansiedade de encontrar alguém. Hoje apenas fico triste nos raros momentos quando me sinto só e não tenho ninguém com quem conversar. Me cerquei de amigos, atividades, afazeres, me escondi no trabalho… tudo para provavelmente esconder essa frustração que eu ainda não trabalhei. Por quê?
Porque eu simplesmente não vou aceitar ficar com alguém que não acrescente ma minha vida pelo simples fato de dizer que tenho alguém. Antes só do que mal acompanhada!
Enfim, não sei bem se é isso, mas o fato é que virei quase a Elsa do Frozen de tão coração de gelo que me tornei.
Dia desses, queria distrair minha mente e assisti a um filme super velhos, bem água com açúcar… Hitch, Conselheiro amoroso.
Assistir a Hitch, com todo esse redemoinho de sentimentos, é muito interessante. (Vou negar até a morte que fiquei lavando meus olhos durante várias partes do filme).
Amo ver quando o amor realmente acontece das formas mais improváveis, amo ser a pessoa que cria a oportunidade para que o destino faça a parte dele (a famosa cupido). Já perdi a conta de quantos casais juntei, de quantas brigas e separações evitei e quantos conselhos sérios para pessoas que estavam traindo seus parceiros eu apliquei. Falo com tanta propriedade do assunto que até parece que sou absolutamente bem resolvida, talvez o seja no sentido de definir o que eu não quero mais para mim, do que não quero repetir de padrões passados.
É bem satisfatório ver que no filme, o personagem tem a história bem parecida comigo. Mais interessante ainda é que já vi esse filme pelo menos umas 5 vezes, porém nunca havia visto desde que me separei (completei 3 anos de separada mês passado). Com o filme, percebi o quão frágil sou/tenho sido nos meus relacionamentos e ao mesmo tempo consegui enxergar a força que tenho nos meus posicionamentos sobre relações tóxicas e enriquecedoras.
O bom de tudo isso é entender que tudo tem sempre uma origem e eu talvez tenha enxergado qual o cerne do meu problema. Você só consegue saber para onde ir, se souber de onde veio.
Honre o seu passado, perdoe, assuma erros, ressignifique, entenda que as pessoas fizeram todo o possível naquele momento e siga adiante.
Agora estou muito mais preparada para saber o que quero, o que não quero, como quero e por que quero. Tenho tudo muito mais definido na minha mente. As questões estão muito bem resolvidas, pelo menos eu acredito nisso.
Realmente minha ansiedade de encontrar alguém acabou, ou por autocontrole, autoconhecimento, ou até mesmo desistência e falta de crença… (a velha concepção do EU ME BASTO, que ainda não tenho certeza se é um axioma ou uma pseudo autoproteção que criei para me defender de novas frustrações).
Dia desses, recebi uma crítica num dos meus posts aqui de um blog dizendo que já passei da hora, que sou velha e que ninguém mais vai me querer, que eu deveria baixar minha bola e aceitar qualquer um! Oi??????
Respondi para ele que o fato de eu estar solteira é uma opção minha! Simplesmente eu não quero nada que não me acrescente. Eu aprendi a lidar com a solidão e até a curto. O problema é que os homens acham que as mulheres não se resolvem sem homem. Ledo engano!!!
E para finalizar, uma frase interessante do filme que tô precisando viver novamente na minha vida real:
“A vida não é quantas vezes respiramos, sim os momentos que tiraram seu fôlego.”
É isso!
Enquanto não encontrar alguém que realmente tire meu fôlego, me faça caminhar nas nuvens, prefiro ficar com o que faço de melhor: cuidar de mim!
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O Perdão
Muito mais importante que perdoar o outro é se perdoar.
Carregamos culpas excessivamente pesadas durante nossa vida toda. Esse peso vai se acumulando à medida que vamos errando e fazendo escolhas que nos trazem dor.
Livre-se disso!!!!
Ninguém erra porque quer.
Ah, hoje estou entediado e vou fazer umas escolhas merdas para me fuder um pouquinho…
Sempre que erramos, com certeza tínhamos a intenção de acertar. Lógico!!!
E por que não deu certo? Ah, não queira entender, não invente problema, mais problema. Não aconteceu porque não era para acontecer, porque dependia do livre arbítrio de outras pessoas, porque marte estava retrógrado, porque choveu ou porque seu instinto acabou te protegendo de dor maior. Não importa. Muitas vezes a gente perde até por livramento.
Tem coisas muito boas na nossa vida que só acontecem porque outras muito ruins aconteceram e liberaram nossas mãos para receber esses presentes.
E por que perdoar-se?
Porque o perdão nos liberta! Ele nos livra de culpas.
No livro A Sutil Arte de se ligar o Foda-se, livro que me inspirou na minha tatuagem do foda-se nas minhas costelas, fala-se muito de culpa e responsabilidade.
Não temos culpa de algo ter dado errado, mas temos a responsabilidade de fazer deste erro, derrota ou tristeza um processo de aprendizado saudável.
Transmutar a dor em amor.
Não devemos ficar presos a essa culpa, nos martirizando eternamente por nossas escolhas ruins. Aconteceu. Let it go!
Sabe para que servem os retrovisores no carro? Para olharmos para trás para nos apoiar numa decisão de trocarmos de faixa, fazer alguma conversão para algum lado e até mesmo uma manobra. Mas ninguém dirige olhando para o retrovisor o tempo todo. Eles estarão lá, dos 2 lados e à sua frente, mas seu maior campo de visão é para frente. Se perder o foco de olhar para frente, vai acabar batendo. Portanto, PARE DE OLHAR PARA TRÁS!
Não é fácil, principalmente quando algo desencadeia uma série de consequências emocionais para sua vida. Por isso o AUTOPERDÃO é tão importante. Alivie seu coração.
O autoperdão deve ser o primeiro mas precisamos perdoar a quem creditamos a culpa das nossas derrotas também. Não adianta se perdoar e ficar remoendo o ódio pelo seu algoz. O ódio e o rancor só produzem sentimentos muito negativos. Nos adoecem. Nos aprisionam tanto quanto a culpa que carregamos. Enchemos nosso peito de toxicidade. O que nasce quando o terreno é tóxico? NADA!
O autoperdão e o perdoar o próximo devem ser processos complementares e elencados num ato de amor.
Ontem ouvi uma frase: O ódio esconde o amor que temos vergonha de sentir por aquele que nos magoou.
O amor e o ódio se irmanam nas fogueiras das paixões…
Isso faz muito sentido para mim, por isso resolvi escrever.
Essa noite minha meditação da insônia foi sobre isso. Não durmo há vinte e poucos dias… Preciso me libertar desta culpa, desta dor.
Que o dia de hoje seja marcado por duas ações muito importantes na condução da nossa vida: Nos perdoando e perdoando aqueles que nos fizeram algum tipo de mal.
Eu me perdoo de todas as ações que fiz e que me trouxeram consequências às quais não gostaria de ter vivido. Eu me perdoo por ter magoado a quem me queria bem e a quem nem sequer me conhecia. Eu me perdoo por ter pensamentos negativos, eu sou fraca. Eu me perdoo por não ser forte o tempo todo. Eu me perdoo por amar o que não valeu a pena. Eu me perdoo e me liberto desta culpa. Eu perdoo a todos que me feriram com atos, palavras e pensamentos e os liberto desta minha prisão emocional. Eu liberto meu coração, minha mente e minha “razão” e minha emoção do veneno que pus na minha alma. Eu me perdoo, eu te perdoo…

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Pílulas de Gestão 8
Minha filha tem 16 anos.
É bem normal a casa estar cheia de jovens de 15 a 20 anos. Sou meio a Guru da turma. A mãe legal, que dá conselhos e colo para todo mundo.
Minha filha fica até com ciúmes, pois acabam atrasando as saídas pq eles ficam batendo altos papos comigo. Ano passado fiz o assessment de alguns que iam fazer ENEM e o resultado foi maravilhoso e assertivo.
Acabei virando a orientadora de carreiras oficial da turma. O que acaba sendo muito bom. Acho que se eu tivesse tido essa orientação, teria sido muito mais assertiva nas minhas escolhas. Conhecer minhas competências naturais e meus pontos fortes para escolher a carreira da vida inteira aos 17 anos é realmente um diferencial na vida de quem tem a oportunidade de fazer esse tipo de orientação.
Ontem vieram 2 meninos aqui, um eu ainda não conhecia, ele não quis subir de elevador pq tinha medo, tb teve medo das minhas dogs. Rapidamente fiz a leitura do perfil dele. Falei 3 frases para ele. Fez sentido! Ele começou a chorar e na hora me pediu ajuda.
Tem situações que a gente, com a experiência na lida com pessoas em coaching e hipnose, começa a perceber muito rapidamente quais são as dores que sufocam as pessoas. No caso dele o medo é a externalização de uma dor muito mais profunda, que eu captei na hora o que era. Talvez por intuição, talvez por ter feito as perguntas certas ou por ter lido corretamente o perfil dele naquele momento, através dos sinais que ele me emitiu.
Combinamos dele voltar para tentarmos uma hipnose. Neste momento, a outra menina que também estava junto e que já conheço há bem mais tempo, tb disse que queria ser hipnotizada. E eu perguntei qual era a meta dela. A menina de 18 anos disse que tinha vários problemas, mas que o principal era querer só se relacionar com homens de 40 anos, para ajudá-la financeiramente! Olha que complexo!
Óbvio que vou ajudar essa menina no que eu puder, com todas as ferramentas que eu tiver disponíveis. Mas, o que mais percebo na minha função de tia-guru, é que esses jovens têm dúvidas por falta de diálogo em casa. Não sou a melhor mãe do mundo, mas sei exatamente tudo sobre meus filhos. Tenho diálogo aberto sobre todos os assuntos. Sempre os deixo com a decisão final, mas mostro os pós e contra de toda ação que eles pensam em ter.
Sempre os ensinei que seremos eternamente escravos de nossas más escolhas. Teremos que aprender a viver com elas e ressignificar a dor que elas nos causarão. Então, escolher um caminho, tem que ser feito com muita certeza e com a consciência que, se der errado, é recomeçar e tirar o aprendizado daquilo, entendendo que houve a intenção positiva que nos fez escolher aquele caminho. No Regrets! (sem arrepedimentos)
É nas nossas falhas que estão nossos maiores aprendizados.
Renato Russo estava certo. Nossos filhos nunca nos entenderão em muitas coisas. Nunca! Mas será que os estamos escutando o suficiente?
Escute e dialogue mais com seus filhos, entenda seus planos para o futuro e, sem julgamentos, apresente as possíveis consequências BOAS e RUINS de cada escolha, independente da sua vontade. A vida não é mais nossa. Nós colocamos aquela vida no mundo para que tomasse forma e voasse mais belo e forte possível, então que tenhamos a habilidade correta para conduzir esse voo de forma segura, sem que eles se percam pelo caminho.
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