tudo passará
A Criatividade que não me deixa mentir
Hoje vou requerer uma licença poética para falar de mim…
Escrevo este blog há pouco mais de 1 ano. Neste interim tenho falado para mais de 400.000 pessoas apenas por aqui neste blog 😮 , afora os textos replicados no Linkedin e em outros sites. Blogs de várias pessoas que pedem para compartilhar meus textos. Já fui citada em podcasts, sites de emprego, educação, desenvolvimento, dei entrevistas, aconselhamentos, conquistei vários amigos virtuais que tenho o prazer de conversar e trocar ideias e ainda consigo expor o que penso, o que sinto sem meias verdades.
Sempre preferi as palavras escritas do que as faladas, articulo muito melhor quando tenho tempo de pensar para dizer tudo que há para ser dito. Meus pensamentos são muito mais rápidos do que consigo falar, numa discussão verbal acabo sem falar tudo que gostaria e me sinto frustrada depois.
Quando criança gostava muito de poesias (sou pisciana rs), tinha um caderninho onde copiava tudo o que eu gostava e ainda me arriscava em escrever alguma coisa.
Quando tinha 11 anos me apaixonei e pela primeira vez escrevi uma cartinha para esse “crush” (paquera na gíria moderninha da garotada de hj). Estudava no Colégio Pedro II de São Cristóvão, estava na 5a série, atual 6o ano, meu primeiro ano de liberdade (sempre estudei em colégio de freiras antes). Pois bem, escrevi a carta para ele. Ele não era da minha sala, o tinha conhecido no dia do concurso para entrar no colégio, na fila para a primeira prova, ele batia na minha cintura, mas adolescente tem umas coisas que ninguém entende mesmo. Entreguei a carta e pedi que ele lesse em casa. Fui para minha sala, eram os 2 últimos tempos de aula, de um professor super doidão de historia, ele chegava chapado na sala, pedia para fazermos silencio e dormia enquanto líamos o livro… Surreal, principalmente para uma turma de 5a série. Pois neste dia, um grupo de meninos entrou atrasado em sala rindo muito… Sentaram-se e rindo que nem doidos pediram para discutir um texto com o professor… Quando percebi era a minha carta que tinha dado para o paquerinha. Filho da Puta! O chão me faltou… Além da vergonha extrema, do ódio, da vontade de matar um, foi naquele momento que recebi a primeira crítica da minha vida. Reclamaram que estava sem vírgula, sem pontuação, que estava brega. Fiquei tão arrasada por tudo, pela exposição da carta em si, pelos meus erros. Que mico!!!!! Obvio que nunca mais falei com esse crush, só voltamos a nos falar com 17 anos, já no segundo grau.
Os erros sempre servem para nos conduzir a acertos. A partir deste mico, comecei a estudar mais regras gramaticais. Não sou perfeita, lonnnnggeeeeeeee de ser. Mas, acho que consigo me fazer entender bem com o que escrevo.
Aos 16 anos tive outra paixão, desta vez pude exercitar toda a minha veia shakesperiana. Textos que poderiam inclusive ser aproveitados numa versão de Romeo e Julieta. Era um namoro a distância. Ele estudava na AMAN e namoramos por 6 meses, mas nos vimos apenas 3 vezes neste período. Tirava uma onda com minhas amigas quando as cartas dele chegavam. O envelope era timbrado com o nome dele gravado em dourado… coisa chic rsrsrsrs
No outro dia achei as cartas e meus rascunhos. Enviava as cartas em papeis de carta da minha coleção gigante. Não consigo dar certeza de quem era mais brega. GZUISSSS
Se vendesse as cartas como letras de música de Wesley Safadão seriam top parade com certeza… Fiz alguns sonetos nesta época e era respondida com outros… Lembro que quando terminou, minha carta foi de 8 páginas!!!! Citava vários trechos musicais enredando com o que eu tinha para dizer rsrsrsrs… Ao ler essas cartas juro que morri de vergonha de nós. Cruzes!!!!
Daí para frente sempre que podia, escrevia nas minhas redes sociais, em emails e onde mais desse… Até que um amigo, aquele mesmo amigo que leu minha carta do paquerinha para meu professor de história na 5a série (PASMEM), me deu a dica de começar a escrever num blog… Acho que ele quis se redimir da sacaneada master que ele deu em mim rsrsrsrs. Tá perdoado!
Desta forma, escrevo porque me sinto bem, escrevo porque é o que gosto de fazer, é onde exerço o meu direito de liberdade de expressão, minha criatividade, a minha verdade e o que eu vivo.
Semana passada recebi uma mensagem muit0 dura via blog. Já recebi críticas outras vezes por aqui, é normal ser criticado quando se expõe, normalmente eu até deixo exposto no site e respondo, agradeço, considero o feedback, ajusto se acho que procede. Mas, desta vez foi bemmmmm diferente. Palavras carregadas de maldade, humilhação e ameaças. Alguém se incomodou muito com minhas palavras… Paciência!!!!
Depois que postei o texto no blog, além desta mensagem de ameaça, recebi emails, mensagens por diversos meios e ligações de pessoas que tanto participaram comigo da mesma situação descrita no meu texto, como pessoas que viveram a mesma história com personagens e cenários distintos, mas exatamente o mesmo enredo. Todos diziam que retratei com precisão o que acontece Quando o Emprego dos Sonhos se Torna o Maior Pesadelo
Não vou me calar, ou melhor, não vou parar de teclar. Falo para quem quer ouvir o que tenho para dizer.
Vai ler os meus textos quem quiser, não é impositivo a ninguém. Não sou perfeita, nunca fui e até sobre meus defeitos escrevo, sou muito transparente para não falar deles também. Escrevo e corrijo os que me incomodam. Não tenho problemas quanto a isso. Quem quiser me ameaçar, pode fazer. Não ligo e não tenho medo. Rastreio a origem e deixo arquivado para futuras consultas. Outra coisa é que não me diminuo com palavra de ninguém… Pelo contrário, isso me dá mais força para continuar minha caminhada.
E como ADOROOOOOO juntar música aos meus momentos, essa me representa exatamente agora. As partes em negrito são os meus mantras… Até a próxima! 😉
Não sou escravo de ninguém
Ninguém, senhor do meu domínio!
Sei o que devo defender
E por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz
Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais
Eu sou metal
Raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal
Eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal
Quem sabe o sopro do dragão
Reconheço meu pesar
Quando tudo é traição
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.
Minha terra é a terra que é minha
E sempre será
Minha terra
Tem a lua, tem estrelas
E sempre terá
Quase acreditei na tua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa
Quase acreditei, quase acreditei
E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo.
Mas vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.
Olha o sopro do dragão (4x)
É a verdade o que assombra
O descaso que condena
A estupidez o que destrói
Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes
O corpo quer, a alma entende
Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos
Eu sou metal: raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal: eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal: quem sabe o sopro do dragão
Não me entrego sem lutar
Tenho ainda coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então
Tudo passa
Tudo passará (3x)
E nossa história
Não estará
Pelo avesso assim
Sem final feliz
Teremos coisas bonitas pra contar
E até lá
Vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos
O mundo começa agora, ahh!
Apenas começamos.
Música: Metal Contra As Nuvens
Compositor: Renato Russo
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