dor
Um ano e … fim
É engraçado pensar como foi desde o início. Estranho e complexo.
Nunca havia me permitido o que fiz. Mas encaixou! Td encaixou!
Era para ser “só” um lance sem importância, um prazer momentâneo. O plano perfeito para eu não me envolver…
Mas, quando você diz que não quer se envolver, todo o universo conspira para que o envolvimento seja forte, sólido e estrutural.
Tentei fugir diversas vezes, bloqueava, me escondia e evitava. Mas eu sempre era achada.
O surpreendente de tudo isso é que em um ano, mesmo das vezes que fugi, me afastei e neguei, não conseguia ter olhos para ninguém. Quando acontecia algo, nunca evoluía, como um complô do universo para me manter só sua.
Teria continuado assim, talvez por mais quanto tempo…
O interessante é que já estava difícil de disfarçar, controlar e até de negar. E justamente num dia que eu amei uma surpresa da sua presença, foi o início da sua ausência…
Ter que tirar você de mim não é fácil. Mas deveras necessário! Não posso esperar decisões que não são minhas e nem te ver definhar numa situação que te deixa doente. Não poder cuidar e nem tampouco ser cuidada.
Somos escravos de nossas escolhas…
Amo de um jeito que nem sei. Mas é, de fato, melhor assim.
Um ano de tantas coisas, conversas intermináveis, tanto feito e tanto por fazer, viagens e passeios que nunca acontecerão …
Sigamos em paz, nas nossas escolhas e nos bloqueando para que a faísca que ainda existe não incendeie o paiol que está entre nós.
Fim
Engatilhada
Gatilho é uma parada foda para quem tem ansiedade. Uma única palavra, gesto ou até mesmo situação pode trazer à tona um processo de colisão emocional.
Eu particularmente experimentei essa sensação ontem.
Analisando todo o meu histórico, o gatilho veio num copo prestes a transbordar por uma situação que já não me deixa nada confortável, dentro de um cenário colapsado de vida.
Pronto! Bomba atômica implodida dentro de mim.
A ansiedade mexe com tudo. Coração acelera, fome descontrola, sono fica maluco, cabeça dói, tudo machuca muito mais que normalmente.
Estou no meio desta rota de colisão neste momento.
A frase vem num momento em que sofro da síndrome do ninho vazio. Onde meus cachorros são minha única companhia a maior parte do tempo.
Sentimentos de insatisfação financeira e sentimental completam o quadro caótico. Boom!
A frase inocente, vinda de alguém não tão inocente assim, reverberou em todas as células do meu corpo, me transformando em um veneno para mim.
Estou destilando esse veneno na madrugada sombria que insiste em não terminar.
A cabeça dói, parece explodir. Sinto meu coração bater tão alto que talvez esse som seja o responsável por aumentar a dor que eu sinto.
Que luta interna!
A cabeça, ao mesmo tempo que dói, não dá trégua de tentar jogar mais urânio nesta bomba atômica. É incontrolável.
Por que somos colocados nesta situação por nossa mente? Ela nos aprisiona dentro de labirintos malignos!
Quero sair mas não tenho força (por hoje ao menos).
A solidão é dura! Silenciosa e cruel, fomentando com o barulho do silêncio, o grito da verdade maquiada por esse mola elíptica interna.
Me tire de dentro de mim!
Quero sair e já não encontro o caminho para fora de mim…
Estou engatilhada, a bala no pente da mente, o grito ensurdecendo minha alma, a vida esvaziando de mim…
Era o som de quê?
Eu poderia dizer que o som foi de alarme, para que eu acordasse para mim. Mas também foi o som da despedida, silenciosa e fria…
Nada falei, no fundo eu sabia. Aquele toque de telefone seria o verdadeiro chamado. O chamado da minha consciência.
Não, não preciso, não mereço e não quero ser algo pela metade.
Não preciso, não mereço e não quero nada menos do que acredito pertencer a mim. Só a mim.
Ia ser sempre assim. Desequilibrado e sofrido.
Mas o amor é equilíbrio!
Sem equilíbrio tudo cai.
Caiu.
Caiu de vez!
Dói agora para não doer sempre.
O toque foi de recolher. De me recolher para muito tempo depois poder colher… me colher dentro de mim!
Fim
Medo de Amar
Gato escaldado tem medo de água fria!
E como tem!!!!
E aí, de repente, do nada… você, que achava que nada mais poderia te levar para aquele caminho tortuoso do amor, se vê num processo redemoínico de paixão, cumplicidade, cuidado, carinho, vontade de estar junto…
Eita porra!
Mas logo eu que racionalizo tudo?!
Que jurei que não mais seria mordida por esse bichinho…
Medo!
Medo de amar é um dos medos mais complexos que existem.
Como podemos temer algo que pode nos fazer bem?
E se não fizer?
A nossa experiência pregressa nos forma calos, calos dolorosos e que talvez nunca deixem de doer. Pozé… alguns não deixarão de existir jamais!
Mas, quanto tempo devo esperar? Será que gostar tem tempo certo?
E os julgamentos: cuidado, tá muito rápido, muito intenso, muito cedo… cuidado…
Essa montanha russa de sentimentos, hoje quero muito, amanhã, preciso me resguardar, não nos faz bem. A bipolaridade relacional!
É como uma dança descompassada. Quem pisar no pé primeiro não tá se entregando de verdade!
Mas será que devo?
O amor machuca. Fere a alma! Nos faz experimentar sentimentos de morte. A cada amor fracassado, uma morte.
Mas, acreditemos! O amor constrói! Constrói muito mais do que destrói!
Como você saberá se é a sua verdadeira chance de amar, de você não se deixar amar!
Lembre do poeta: “saber amar é saber deixar alguém te amar! “
O saber amar é se deixar ser cuidado, curado!
Tenho medo…
Medo de amar!
Mas aí lembro:
Quando um certo alguém, desperta os sentimentos, é melhor não resistir e SE ENTREGAR!
Foda-se 2020
Foda-se!
Esse não vai ser um post politicamente correto! Aliás, amo o conceito do foda-se! O foda-se significa tudo o que eu não posso controlar e preciso lidar.
Já dizia Millor Fernandes em seu artigo icônico sobre o foda-se: “Existe algo mais libertário que o foda-se? Ele aumenta minha autoestima, me torna uma pessoa melhor, reorganiza as coisas e me liberta.”
Sou tão fã do foda-se que tenho uma tatuagem com o foda-se escrito, estilizado num coração, nas minhas costelas (um foda-se fofo).
E 2020 eu não imaginava que precisaria tanto apertar esse meu botão imaginário nas costelas.
Cacete! Que ano cão!
Eu perdi quase tudo em apenas 12 meses. O que não perdi, ainda corro o risco de perder. Acho que não houve uma única semana que não tivesse algum tipo de problema gigantesco para lidar.
Parece que estou no filme do Rock Balboa, de tanta porrada que estou tomando. Que horas que o jogo vira, pelo amor????
Se não desisti, devo muito ao foda-se meu de todo dia! Ah, o que seria de mim sem ele…
Bom, seguindo o foda-se que habita em mim, continuo acionando o botão de emergência e esperando ansiosamente que essa merda chegue ao fim.
Já tivemos 2020 mais do que o suficiente esse ano. Concordam?
Por Que Traição Dói?
A traição dói porque simplesmente só nos dedicamos àquelas pessoas que amamos. Acabamos esperando demais de quem tem de menos para dar.
Falo muito essa frase: não espere de um vendedor de capim, que te entregue rosas. As pessoas sempre entregarão o que tem para dar.
Apesar da dor, e dói pacas mesmo, isso não pode mudar a nossa essência.
Já fui seriamente traída por 3 amigos. Duas situações aconteceram esse ano e 1 há uns 10 anos.
Sabe o que aprendi com a situação de 10 anos e que estou aplicando para acalmar meu coração hoje?
Não há nada mais poderoso nesta vida que a lei do retorno. Nada!
Em 2010 eu ia trocar de carro, tinha uma Ecoesporte blindada e comprei uma Pajero, que era meu sonho desde criança. Estava mega feliz com aquilo.
Apesar de estar casada na época, eu não tinha necessidade de 2 carros, nem estacionamento em casa para mantê-los.
Coloquei na OLX e compartilhei nas minhas redes sociais.
Eu tinha uma grande amiga, muito próxima, que tinha acabado de perder o noivo poucos meses antes.
Eu a levava para a minha casa, saia com ela, levei no psicólogo, no cardiologista, fiz matrícula na academia e ia nesta academia, que era bem mais distante do meu trabalho para encorajá-la. Cuidei dela durante o luto, que foi arrebatador para ela. Acolhia em todas as necessidades. Aconselhava pessoal e profissionalmente.
Quando ela viu o anúncio, me ligou quase imediatamente. Me disse que o pai era pastor e que estava pastoreando uma igreja distante da casa dela e que precisava de um carro, mas não tinha nem renda e nem dinheiro para dar de entrada. Se eu poderia parcelar o carro diretamente para ela. Fiz um contrato no nome da mãe e do pai dela e concordei em vender em 36 parcelas que ela pagaria diretamente para mim.
Já na terceira parcela, ela me disse que o pai não teria condições de pagar, que ia atrasar 2 semanas porque o dízimo dos fiéis estava fraco. Disse que ok.
Duas semanas depois o dinheiro não chegou, liguei para ela e já notei uma mudança no comportamento dela, ela disse que o pai pediu para ela não se meter, que eu ligasse diretamente para ele.
Começamos a brincadeira de gato e rato. 3 meses de atraso e eu pedi para o que ele me devolvesse o carro que eu ia encerrar a dívida, ele me respondeu que não poderia me devolver porque ele precisava do meu carro.
Meu estresse só aumentava, até porque meu ex marido foi contra. Mas como era minha amiga e fizemos contrato, achei que não tinha problemas ajudarmos…
Pedi ajuda dela, para ela pessoalmente descer enquanto ele estivesse dormindo e me entregasse o carro. Implorei! E ela disse que infelizmente não poderia me ajudar. Ofereci 3 mil reais para que ela desse entrada num outro carro e ela me disse que o pai dela precisava do meu, que era blindado e que ele estava sofrendo diversas ameaças de morte. Desligou friamente.
Precisei processar, mas a justiça é lenta… quando eles foram citados, quase 2 anos depois, o carro já cheio de multas e 2 ipvas atrasados, eles finalmente atenderam a ligação da advogada e fizeram um acordo. Devolver o carro, NO ESTADO, sem pagarem nada! Usaram 2 anos o carro de graça!
Aceitamos, já que o processo poderia ainda durar anos e sabíamos que eles ainda poderiam alegar varias situações para adiar ainda mais a possível execução.
O carro estava um caco. Estofado rasgado, maçanetas quebradas, pneus vazios… gastamos 5 mil reais para colocar o carro para funcionar. Resolvemos ficar com ele pois nessa altura estávamos precisando de 2 carros em casa.
Poucos meses depois, ela ainda teve a cara de pau de me pedir dinheiro e ajuda de qualquer tipo pois o pai tinha tido um enfarte e estava no corredor do hospital, onde faleceu 3 dias depois. Acho que naquele momento, nem se eu pudesse eu ajudaria. Eu fui fria e apática à situação dela. Infelizmente, o carinho que eu tinha por ela tinha ido embora.
Sei que hoje, ela se casou e vive pedindo dinheiro para todo mundo. Já deu volta em meio mundo. Várias pessoas vieram me dizer que deveriam ter me escutado e não entrado na conversa mole da pessoa. Atua como pastora (rs) da mesma igreja que o pai fundou.
Pessoas cativantes são um perigo!!!!!
E ela era!
O coração tira a visão racional. Nos faz decidir coisas pela emoção. Quando ela me pediu ajuda para o pai no hospital, meu coração era pedra, agi 100% racional.
O ideal da vida é o equilíbrio. O meio termo sempre será de ouro. Tem a emoção e a razão equalizados é o nosso seguro anti-traição.
Uma vez eu li que um grande executivo disse que não emprestava dinheiro para ninguém. Se ele tivesse, ou fosse tocado emocionalmente pela necessidade de alguém, ele dava. Assim, ele se poupava de se decepcionar com aquela pessoa.
Há 3 anos, eu aluguei o meu apartamento em Recife para um grande amigo da época de Hipercard. Ele foi meu coach na época que assumi a gestão do RJ e ES na Hipercard, era muito nova e muito do que sei era grata a ele.
Ele estava num péssimo momento. Tinha quebrado! Estava sem emprego, sem reserva, com o nome sujo e sem crédito na praça.
Mas a sorte havia lhe sorrido e ele tinha conseguido um trabalho em Recife, justamente onde meu apartamento estava para ficar desocupado. O então inquilino pediu para ficar mais tempo e eu neguei por conta da situação deste meu amigo.
Aluguei sem fiador e sem depósito. Ele não tinha nada mesmo! E eu estava ajudando!
De início tudo certo, mas com 6 meses já começou o martírio de cobrar todo mês o aluguel, até um dia que descobri que meu nome estava sujo, que ele não estava pagando o condomínio.
Pedi para ele desocupar o imóvel porque estava pesado para ele e eu não poderia ficar sem receber. Ele implorou para que eu refinanciasse a dívida dele, logo atrasou de novo.
Bom, a dívida chega a 12 aluguéis. Entrei na justiça depois de 6 meses implorando para ele sair sem sucesso. Ele saiu antes do despejo, sem assinar a entrega, sem deixar a chave ou o endereço para lhe cobrar a dívida. O carinho que o recebi, valeu nada! Além do apartamento estar um lixo.
Acha que acabou minha história de decepções? Eu falei que eram 3. Deixei o último para quem foi a maior decepção. Era um amigo, um amor, um confidente. Tinha acho que mais carinho por ele do que por mim ultimamente. Esse foi o grande erro. O amor cega!
No início do ano nos reaproximamos, ele estava vivendo um casamento falido, abusivo e era humilhado absolutamente todos os dias pela então mulher dele. Estranhei ele estar casado com ela pois nos conhecemos há muitos anos e ele sempre falava mal dela, tanto para mim como para nossos amigos em comum. Mas ele disse que precisava se casar com ela para ir para Portugal, pois não conseguiria ir sozinho. Mas, que estava arrependido, não conseguia trabalho e ela tornava a vida dele um inferno diário por conta disso. A pandemia chegou e q situação ficou ainda pior. Bem, pelo menos era o que ele dizia e eu tolamente acreditava…
Tive a ideia de montar uma empresa com ele, tinha a ideia, os clientes, as ferramentas de venda e ele tinha o know how do desenvolvimento técnico do produto. Equação perfeita!
Ele disse que precisava de um dinheiro para poder vir se Portugal, que não tinha nada. Emprestei o dinheiro, comprei passagem, despacho de malas e os equipamentos… tentei fazer o máximo para que essa transição fosse a mais rápida para ele, tão logo ele chegou, já tinha clientes para atender, que logo se converteram em orçamentos.
Um dia, do nada, a criatura usou os equipamentos para instalação escondida de mim. Deixou de entregar um orçamento importante para fazer coisas para ele, recebendo do cliente sem repassar nada para a empresa, usando equipamentos que eu tinha comprado para testar para o grande orçamento que tínhamos. Ele havia me usado para sair de Portugal, mas não queria empresa. Queria fazer as coisas dele, do jeito dele. Traição dói! Principalmente quando o investimento é alto!
Terminei a sociedade e a amizade, óbvio que ele nem devolveu os equipamentos e nem o dinheiro que lhe emprestei!
E, assim como a outra cara de pau, ainda me ligou pedindo que eu pagasse o transporte de coisas dele para Portugal, que havíamos combinado antes da traição.
Mas, assim como o caso do carro, entregarei esses dois ouros para Deus.
É chato, estressa, nos deixa mal. Mas só acontece isso porque amávamos as pessoas que nos fizeram mal.
Tínhamos grandes expectativas pela amizade e carinho que dedicamos. Mas, de novo, não espere de um vendedor de capim…
Sabe qual a lição que fica?
São testes para ver se a sua essência se modifica, o quão sujo ficamos ou quanto creditamos de fé no amor maior que existe: o de Deus!
Tem muito mais Deus para dar do que o Diabo para tomar.
E vamos lá, quem já foi enganado sabe que a melhor vingança é a nossa vitória!
E então, que tal, deixa que essas pessoas se enterrem sozinhas e transmute com sua luz.
Se alguém lhe fizer feliz, revide. Mas, se ao contrário, lhe fizer infeliz, realize! Realize muito mais! Resplandeça e ofusque esses seres trevais que não conseguiram captar a melhor essência do amor, que é amar!
Me faz lembrar de uma música muito relevante para o assunto muito bem cantadas nas vozes do Jorge Aragão e também Beth Carvalho.
Vou Festejar
Chora, não vou ligar
Chegou a hora
Vas me pagar
Pode chorar, pode chorar (chora!)
Chora, não vou ligar
Chegou a hora
Vas me pagar
Pode chorar, pode chorar!
É, o teu castigo
Brigou comigo
Sem ter porquê
Eu vou festejar, vou festejar
O teu sofrer, o teu penar
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Mas chora!
Chora, não vou ligar, não vou ligar
Chegou a hora
Vas me pagar
Pode chorar, pode chorar
Chora, não vou ligar, eu não vou ligar
Chegou a hora
Vas me pagar
Pode chorar, pode chorar
É, o teu castigo
Brigou comigo
Sem ter porquê
Eu vou festejar, vou festejar
O teu sofrer, o teu penar
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
La laia laia la
Laia laia la laia laia
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Apenas mais um Conselho de Amor
Interessante discorrer sobre o amor justamente alguém que não sabe mais o que é o amar. Na verdade, nos acontecimento dos meus últimos 2 anos, venho endossando a desistência de me envolver, venho ratificando a máxima de que eu me basto.
Já tive muita ansiedade de encontrar alguém. Hoje apenas fico triste nos raros momentos quando me sinto só e não tenho ninguém com quem conversar. Me cerquei de amigos, atividades, afazeres, me escondi no trabalho… tudo para provavelmente esconder essa frustração que eu ainda não trabalhei. Por quê?
Porque eu simplesmente não vou aceitar ficar com alguém que não acrescente ma minha vida pelo simples fato de dizer que tenho alguém. Antes só do que mal acompanhada!
Enfim, não sei bem se é isso, mas o fato é que virei quase a Elsa do Frozen de tão coração de gelo que me tornei.
Dia desses, queria distrair minha mente e assisti a um filme super velhos, bem água com açúcar… Hitch, Conselheiro amoroso.
Assistir a Hitch, com todo esse redemoinho de sentimentos, é muito interessante. (Vou negar até a morte que fiquei lavando meus olhos durante várias partes do filme).
Amo ver quando o amor realmente acontece das formas mais improváveis, amo ser a pessoa que cria a oportunidade para que o destino faça a parte dele (a famosa cupido). Já perdi a conta de quantos casais juntei, de quantas brigas e separações evitei e quantos conselhos sérios para pessoas que estavam traindo seus parceiros eu apliquei. Falo com tanta propriedade do assunto que até parece que sou absolutamente bem resolvida, talvez o seja no sentido de definir o que eu não quero mais para mim, do que não quero repetir de padrões passados.
É bem satisfatório ver que no filme, o personagem tem a história bem parecida comigo. Mais interessante ainda é que já vi esse filme pelo menos umas 5 vezes, porém nunca havia visto desde que me separei (completei 3 anos de separada mês passado). Com o filme, percebi o quão frágil sou/tenho sido nos meus relacionamentos e ao mesmo tempo consegui enxergar a força que tenho nos meus posicionamentos sobre relações tóxicas e enriquecedoras.
O bom de tudo isso é entender que tudo tem sempre uma origem e eu talvez tenha enxergado qual o cerne do meu problema. Você só consegue saber para onde ir, se souber de onde veio.
Honre o seu passado, perdoe, assuma erros, ressignifique, entenda que as pessoas fizeram todo o possível naquele momento e siga adiante.
Agora estou muito mais preparada para saber o que quero, o que não quero, como quero e por que quero. Tenho tudo muito mais definido na minha mente. As questões estão muito bem resolvidas, pelo menos eu acredito nisso.
Realmente minha ansiedade de encontrar alguém acabou, ou por autocontrole, autoconhecimento, ou até mesmo desistência e falta de crença… (a velha concepção do EU ME BASTO, que ainda não tenho certeza se é um axioma ou uma pseudo autoproteção que criei para me defender de novas frustrações).
Dia desses, recebi uma crítica num dos meus posts aqui de um blog dizendo que já passei da hora, que sou velha e que ninguém mais vai me querer, que eu deveria baixar minha bola e aceitar qualquer um! Oi??????
Respondi para ele que o fato de eu estar solteira é uma opção minha! Simplesmente eu não quero nada que não me acrescente. Eu aprendi a lidar com a solidão e até a curto. O problema é que os homens acham que as mulheres não se resolvem sem homem. Ledo engano!!!
E para finalizar, uma frase interessante do filme que tô precisando viver novamente na minha vida real:
“A vida não é quantas vezes respiramos, sim os momentos que tiraram seu fôlego.”
É isso!
Enquanto não encontrar alguém que realmente tire meu fôlego, me faça caminhar nas nuvens, prefiro ficar com o que faço de melhor: cuidar de mim!
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Se Alguém lhe der Amor, Retribua!
Se alguém lhe fizer feliz, retribua!
O amor com amor se paga, a não ser que você não o tenha para dar. Porque, afinal de contas, só podemos dar o que temos.
Se pago amor com ingratidão, assumo que não tenho amor para dentro de mim.
E como então posso o amor cobrar?
A gratidão, a reciprocidade e o perdão são justos e necessários para a nossa plenitude.
Se não tenho essa tríade como linha mestra de vida, terei somente dor, sofrimento e arrependimento.
Quem acha que a felicidade é o destino, se ilude! O destino de todos é igual: a morte!
A felicidade é a nossa jornada! É como lidamos com as pessoas, como nos relacionamos conosco e principalmente como reconhecemos que somos iluminados por um Pai maior, uma energia suprema, uma consciência e inteligência cósmica, que nos ensina que, para viver feliz precisamos unicamente de amor! Simplesmente AMAR!
Porém, saber amar é saber deixar alguém te amar. É reconhecer a grandeza dos pequenos gestos de carinho e cuidado, é retribuir! É se deixar contaminar pelo bem e pelo que é bom!
A vida é simples, magoamos demais, erramos demais, sofremos demais, por justamente não vivermos na simplicidade do amor.
Quer ser próspero? Dê e receba amor!
“O amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se envaidece!”
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O Perdão
Muito mais importante que perdoar o outro é se perdoar.
Carregamos culpas excessivamente pesadas durante nossa vida toda. Esse peso vai se acumulando à medida que vamos errando e fazendo escolhas que nos trazem dor.
Livre-se disso!!!!
Ninguém erra porque quer.
Ah, hoje estou entediado e vou fazer umas escolhas merdas para me fuder um pouquinho…
Sempre que erramos, com certeza tínhamos a intenção de acertar. Lógico!!!
E por que não deu certo? Ah, não queira entender, não invente problema, mais problema. Não aconteceu porque não era para acontecer, porque dependia do livre arbítrio de outras pessoas, porque marte estava retrógrado, porque choveu ou porque seu instinto acabou te protegendo de dor maior. Não importa. Muitas vezes a gente perde até por livramento.
Tem coisas muito boas na nossa vida que só acontecem porque outras muito ruins aconteceram e liberaram nossas mãos para receber esses presentes.
E por que perdoar-se?
Porque o perdão nos liberta! Ele nos livra de culpas.
No livro A Sutil Arte de se ligar o Foda-se, livro que me inspirou na minha tatuagem do foda-se nas minhas costelas, fala-se muito de culpa e responsabilidade.
Não temos culpa de algo ter dado errado, mas temos a responsabilidade de fazer deste erro, derrota ou tristeza um processo de aprendizado saudável.
Transmutar a dor em amor.
Não devemos ficar presos a essa culpa, nos martirizando eternamente por nossas escolhas ruins. Aconteceu. Let it go!
Sabe para que servem os retrovisores no carro? Para olharmos para trás para nos apoiar numa decisão de trocarmos de faixa, fazer alguma conversão para algum lado e até mesmo uma manobra. Mas ninguém dirige olhando para o retrovisor o tempo todo. Eles estarão lá, dos 2 lados e à sua frente, mas seu maior campo de visão é para frente. Se perder o foco de olhar para frente, vai acabar batendo. Portanto, PARE DE OLHAR PARA TRÁS!
Não é fácil, principalmente quando algo desencadeia uma série de consequências emocionais para sua vida. Por isso o AUTOPERDÃO é tão importante. Alivie seu coração.
O autoperdão deve ser o primeiro mas precisamos perdoar a quem creditamos a culpa das nossas derrotas também. Não adianta se perdoar e ficar remoendo o ódio pelo seu algoz. O ódio e o rancor só produzem sentimentos muito negativos. Nos adoecem. Nos aprisionam tanto quanto a culpa que carregamos. Enchemos nosso peito de toxicidade. O que nasce quando o terreno é tóxico? NADA!
O autoperdão e o perdoar o próximo devem ser processos complementares e elencados num ato de amor.
Ontem ouvi uma frase: O ódio esconde o amor que temos vergonha de sentir por aquele que nos magoou.
O amor e o ódio se irmanam nas fogueiras das paixões…
Isso faz muito sentido para mim, por isso resolvi escrever.
Essa noite minha meditação da insônia foi sobre isso. Não durmo há vinte e poucos dias… Preciso me libertar desta culpa, desta dor.
Que o dia de hoje seja marcado por duas ações muito importantes na condução da nossa vida: Nos perdoando e perdoando aqueles que nos fizeram algum tipo de mal.
Eu me perdoo de todas as ações que fiz e que me trouxeram consequências às quais não gostaria de ter vivido. Eu me perdoo por ter magoado a quem me queria bem e a quem nem sequer me conhecia. Eu me perdoo por ter pensamentos negativos, eu sou fraca. Eu me perdoo por não ser forte o tempo todo. Eu me perdoo por amar o que não valeu a pena. Eu me perdoo e me liberto desta culpa. Eu perdoo a todos que me feriram com atos, palavras e pensamentos e os liberto desta minha prisão emocional. Eu liberto meu coração, minha mente e minha “razão” e minha emoção do veneno que pus na minha alma. Eu me perdoo, eu te perdoo…

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Decepção Mata!
Quem disse que decepção não mata?
Mata sim, mata muitas coisas.
Quando nos decepcionamos, matamos alguém dentro de nós, matamos sentimentos, matamos respeito, matamos até mesmo parte da gente!
Poucas coisas numa decepção sobrevivem.
Mas tem uma coisa que renasce, a nossa força.
Naquele ditado de que decepção não mata, ensina a viver, mudaria um pouco:
A decepção mata, mata sim, mas ensina a viver tanto, que renascemos mais conscientes e experientes para a vida. É como se criássemos uma couraça, uma armadura de resistência. Facilitando a recuperação e uma regeneração cada vez mais rápida, quando precisamos matar algumas coisas dentro de nós.
Ontem me disseram: vê se apreende a não confiar nas pessoas.
Discordo!
Não posso mudar a minha natureza por alguém que não foi maduro para receber meu carinho. Lembrei da parábola da cobra e do sábio:
O sábio vendo um incêndio, percebeu que uma cobra estava se queimando, foi tentar salvá-la e ela o mordeu. Tentou novamente e ela o mordeu de novo. Alguém que observava falou: não vê que essa cobra vai te morder sempre! Ao que o sábio respondeu: A natureza dela é morder, não é por isso que mudarei a minha natureza, que é ajudar. Tentou mais uma vez de forma diferente e finalmente conseguiu salvá-la.
Não é porque alguém me feriu, que mudarei minha essência. Não é justo comigo e com as próximas pessoas que ajudarei.
Sempre digo: não espere de um vendedor de capim, que te entregue rosas! Cada um só entrega o que tem dentro de si.
E a mudança do que temos dentro de nós tem que ser sempre para melhor. Não posso deixar de ajudar, me tornar uma pessoa ácida ou sem empatia porque alguém não soube dar valor às minhas entregas.
O problema não está comigo!
Quem faz o bem tem sempre que estar preparado para a ingratidão. Esse já foi um texto daqui do blog e tenho certeza que esse tema permeará ainda outros textos meus. Estou certa que não será a última vez que serei mordida, mas também dificilmente deixarei de tirar as cobras do fogo…
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