solidão
Engatilhada
Gatilho é uma parada foda para quem tem ansiedade. Uma única palavra, gesto ou até mesmo situação pode trazer à tona um processo de colisão emocional.
Eu particularmente experimentei essa sensação ontem.
Analisando todo o meu histórico, o gatilho veio num copo prestes a transbordar por uma situação que já não me deixa nada confortável, dentro de um cenário colapsado de vida.
Pronto! Bomba atômica implodida dentro de mim.
A ansiedade mexe com tudo. Coração acelera, fome descontrola, sono fica maluco, cabeça dói, tudo machuca muito mais que normalmente.
Estou no meio desta rota de colisão neste momento.
A frase vem num momento em que sofro da síndrome do ninho vazio. Onde meus cachorros são minha única companhia a maior parte do tempo.
Sentimentos de insatisfação financeira e sentimental completam o quadro caótico. Boom!
A frase inocente, vinda de alguém não tão inocente assim, reverberou em todas as células do meu corpo, me transformando em um veneno para mim.
Estou destilando esse veneno na madrugada sombria que insiste em não terminar.
A cabeça dói, parece explodir. Sinto meu coração bater tão alto que talvez esse som seja o responsável por aumentar a dor que eu sinto.
Que luta interna!
A cabeça, ao mesmo tempo que dói, não dá trégua de tentar jogar mais urânio nesta bomba atômica. É incontrolável.
Por que somos colocados nesta situação por nossa mente? Ela nos aprisiona dentro de labirintos malignos!
Quero sair mas não tenho força (por hoje ao menos).
A solidão é dura! Silenciosa e cruel, fomentando com o barulho do silêncio, o grito da verdade maquiada por esse mola elíptica interna.
Me tire de dentro de mim!
Quero sair e já não encontro o caminho para fora de mim…
Estou engatilhada, a bala no pente da mente, o grito ensurdecendo minha alma, a vida esvaziando de mim…
Medo de Amar
Gato escaldado tem medo de água fria!
E como tem!!!!
E aí, de repente, do nada… você, que achava que nada mais poderia te levar para aquele caminho tortuoso do amor, se vê num processo redemoínico de paixão, cumplicidade, cuidado, carinho, vontade de estar junto…
Eita porra!
Mas logo eu que racionalizo tudo?!
Que jurei que não mais seria mordida por esse bichinho…
Medo!
Medo de amar é um dos medos mais complexos que existem.
Como podemos temer algo que pode nos fazer bem?
E se não fizer?
A nossa experiência pregressa nos forma calos, calos dolorosos e que talvez nunca deixem de doer. Pozé… alguns não deixarão de existir jamais!
Mas, quanto tempo devo esperar? Será que gostar tem tempo certo?
E os julgamentos: cuidado, tá muito rápido, muito intenso, muito cedo… cuidado…
Essa montanha russa de sentimentos, hoje quero muito, amanhã, preciso me resguardar, não nos faz bem. A bipolaridade relacional!
É como uma dança descompassada. Quem pisar no pé primeiro não tá se entregando de verdade!
Mas será que devo?
O amor machuca. Fere a alma! Nos faz experimentar sentimentos de morte. A cada amor fracassado, uma morte.
Mas, acreditemos! O amor constrói! Constrói muito mais do que destrói!
Como você saberá se é a sua verdadeira chance de amar, de você não se deixar amar!
Lembre do poeta: “saber amar é saber deixar alguém te amar! “
O saber amar é se deixar ser cuidado, curado!
Tenho medo…
Medo de amar!
Mas aí lembro:
Quando um certo alguém, desperta os sentimentos, é melhor não resistir e SE ENTREGAR!
Amor Verdadeiro
Uma vez um boy me disse que quando fosse a minha casa, eu precisaria deixar as minhas dogs longe dele. Falei para ele que sem problemas, ele ficaria na varanda preso.
Óbvio que o romance não foi adiante.
Quando uma pessoa quer entrar na sua vida, mas faz exigências para tal, ele não quer você, ele quer alguém que ele vai criar a partir de você! Não aceite!
O amor precisa acontecer com aquela/e que somos realmente. Se você precisa mudar para ser amada/o, o outro amará uma personagem e não você!
Se tem dor, nunca será amor!
Se não te aceita com suas histórias, preferências e jeito, não te ama!
Não abra mão de ser quem você é por ninguém!
Os cachorros nos ensinam muita coisa, principalmente sobre amor verdadeiro.
Eles não ligam se você é rico, pobre, qual a sua religião, sua cor, suas preferências sexuais, ele simplesmente te ama e faz questão de você!
E assim deve ser, o amor verdadeiro não te exige mudanças de comportamento e nem tampouco de aparência.
Se não te ama do jeito que é, não te ama e fim!
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O Perdão
Muito mais importante que perdoar o outro é se perdoar.
Carregamos culpas excessivamente pesadas durante nossa vida toda. Esse peso vai se acumulando à medida que vamos errando e fazendo escolhas que nos trazem dor.
Livre-se disso!!!!
Ninguém erra porque quer.
Ah, hoje estou entediado e vou fazer umas escolhas merdas para me fuder um pouquinho…
Sempre que erramos, com certeza tínhamos a intenção de acertar. Lógico!!!
E por que não deu certo? Ah, não queira entender, não invente problema, mais problema. Não aconteceu porque não era para acontecer, porque dependia do livre arbítrio de outras pessoas, porque marte estava retrógrado, porque choveu ou porque seu instinto acabou te protegendo de dor maior. Não importa. Muitas vezes a gente perde até por livramento.
Tem coisas muito boas na nossa vida que só acontecem porque outras muito ruins aconteceram e liberaram nossas mãos para receber esses presentes.
E por que perdoar-se?
Porque o perdão nos liberta! Ele nos livra de culpas.
No livro A Sutil Arte de se ligar o Foda-se, livro que me inspirou na minha tatuagem do foda-se nas minhas costelas, fala-se muito de culpa e responsabilidade.
Não temos culpa de algo ter dado errado, mas temos a responsabilidade de fazer deste erro, derrota ou tristeza um processo de aprendizado saudável.
Transmutar a dor em amor.
Não devemos ficar presos a essa culpa, nos martirizando eternamente por nossas escolhas ruins. Aconteceu. Let it go!
Sabe para que servem os retrovisores no carro? Para olharmos para trás para nos apoiar numa decisão de trocarmos de faixa, fazer alguma conversão para algum lado e até mesmo uma manobra. Mas ninguém dirige olhando para o retrovisor o tempo todo. Eles estarão lá, dos 2 lados e à sua frente, mas seu maior campo de visão é para frente. Se perder o foco de olhar para frente, vai acabar batendo. Portanto, PARE DE OLHAR PARA TRÁS!
Não é fácil, principalmente quando algo desencadeia uma série de consequências emocionais para sua vida. Por isso o AUTOPERDÃO é tão importante. Alivie seu coração.
O autoperdão deve ser o primeiro mas precisamos perdoar a quem creditamos a culpa das nossas derrotas também. Não adianta se perdoar e ficar remoendo o ódio pelo seu algoz. O ódio e o rancor só produzem sentimentos muito negativos. Nos adoecem. Nos aprisionam tanto quanto a culpa que carregamos. Enchemos nosso peito de toxicidade. O que nasce quando o terreno é tóxico? NADA!
O autoperdão e o perdoar o próximo devem ser processos complementares e elencados num ato de amor.
Ontem ouvi uma frase: O ódio esconde o amor que temos vergonha de sentir por aquele que nos magoou.
O amor e o ódio se irmanam nas fogueiras das paixões…
Isso faz muito sentido para mim, por isso resolvi escrever.
Essa noite minha meditação da insônia foi sobre isso. Não durmo há vinte e poucos dias… Preciso me libertar desta culpa, desta dor.
Que o dia de hoje seja marcado por duas ações muito importantes na condução da nossa vida: Nos perdoando e perdoando aqueles que nos fizeram algum tipo de mal.
Eu me perdoo de todas as ações que fiz e que me trouxeram consequências às quais não gostaria de ter vivido. Eu me perdoo por ter magoado a quem me queria bem e a quem nem sequer me conhecia. Eu me perdoo por ter pensamentos negativos, eu sou fraca. Eu me perdoo por não ser forte o tempo todo. Eu me perdoo por amar o que não valeu a pena. Eu me perdoo e me liberto desta culpa. Eu perdoo a todos que me feriram com atos, palavras e pensamentos e os liberto desta minha prisão emocional. Eu liberto meu coração, minha mente e minha “razão” e minha emoção do veneno que pus na minha alma. Eu me perdoo, eu te perdoo…

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Pílulas de Gestão 6
O número de mulheres independentes aumenta a cada dia.
Mas, sempre teremos fragilidade.
Já ouvi várias e várias vezes que não sou mulher de se namorar pq sou independente demais e isso assusta. Até onde estou sendo tão rígida e inflexível?
Esta semana não está sendo fácil. O universo está testando todas as minhas fragilidades, vulnerabilidades, e (talvez, por que não assumir) carências.
Desde um pouco antes do fim do meu segundo casamento, tenho sido um trator numa lavoura. Sempre dando conta de tudo. Coração de pedra! Apetite de leão! Ai que mora o perigo! Não sou mulher maravilha!
Independência não significa que não posso pedir ajuda. Que não vou precisar de colo.
Por mais PNL, auto-hipnose e tudo o mais que eu possa dominar, sou humana. Não super-humana!
Daí o copo transbordou, furei os dois pneus e precisei de ajuda.
A quem recorrer?
Aconteceu de Td: medo, desespero, dúvidas, pânico, impaciência (estava indo para uma reunião quando aconteceu e tinha compromissos até às 16h).
Fiquei por mais de 50 min parada, esperando um guincho, sozinha na entrada de uma favela, logo depois de uma curva entre as duas galerias do Rebouças. Pior, quando o meu guincho particular chegou para me tirar daquele perigo, apareceu um filho da puta da concessionária para não deixar. Até então eu estava sozinha. Demorou mais 20 minutos para chegar a porra do guincho deles.
Por muita empatia, o meu guincho me esperou por todo esse tempo na área reservada e levou meu carro até uma das garagens que eu trabalho. Fui para a reunião, depois resolvia…
Mas, e aí quem poderia me ajudar com 2 pneus furados? Como poderia resolver isso? E o RJ estava começando com um daqueles temporais!!!
E apareceu! Um supervisor da empresa que eu trabalho, pegou chuva, se sujou, ficou até quase às 20h para me ajudar.
A gratidão invade meu peito e principalmente a certeza de que preciso realmente me flexibilizar.
Foram 2 anjos num só dia. O motorista do meu guincho e o supervisor da minha empresa que ficou até bem depois do horário procurando borracheiro e trocando pneu para eu poder voltar para casa.
Não há mal nenhum em ter dias que eu não dê conta de tudo!
Eu preciso me permitir!
Gratidão, Gratidão, Gratidão!
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Solidão, me escute!
Filhos crescem… os meus cresceram.
Hoje estou sentindo o peso da solidão.
Ok, é uma solidão que eu escolhi.
Minhas amigas sempre jogam na minha cara que minha lista de exigências me deixa sozinha.
Me pergunto inúmeras vezes até que ponto essa minha lista não existe para me resguardar, para eu não entrar numa fria. Gato escaldado morre de medo de água fria.
Criei uma pseudo-matriz de homem perfeito para entrar na minha vida. Não atingiu a pontuação, some! Ou melhor, eu sumo!
Véspera de ano novo, minha filha viajou e fiquei com as duas dogs em casa… só eu e elas… terceiro ano seguido que fico só!
Encontro do tinder marcado e eu não vou. Não quero! Não tô com paciência para me enganar!
Bateu deprê, confesso! Mas amanhã (talvez) esteja nova, ninguém pode saber que a toda poderosa aqui fraquejou, chorou, bebeu em vão para esquecer.
Aliás, para piorar, escolhi aquela playlist de cortar os pulsos. Me fiando nas minhas dogs para lamber minhas lágrimas, escondendo os vestígios da minha fragilidade temporária.
Auto Boicote?
Talvez!
Meus pensamentos a essa altura, depois de meia garrafa de martini, não raciocinam “racionalmente”. Se assim fosse, não estaria aqui desatando os nós da minha garganta escrevendo. Mas preciso. Preciso por para fora.
Meu peito tá sufocado!
Não consigo entender o porquê de muitas coisas…
Me vem uma enxurrada de pensamentos confusos, lembro do ano phodda que tive, de quantas e quantas vezes quis chorar e precisei estar forte para apoiar minha filha e suas dificuldades, lembro da minha amiga Patrícia, como desejaria estar falando com ela agora. Lembro que ano passado ela apareceu e me arrancou de casa dia 30 de dezembro, dormiu na minha casa para tentar me convencer de romper o ano com ela (em vão)… e esse ano ela não está mais aqui!!!!
O peso das minhas decisões está mais alto do que o que a minha balança do banheiro insiste em me pontuar e alertar que tem algo errado, que to descontando a ansiedade em Td que não posso… nem a sibutramina tá segurando.
Solidão de alma, solidão de coração, solidão física… solidão!
Solidão, me escute. A voz dos meus pensamentos grita demais na minha mente. Me traga a paz de uma voz tranquila, segura e que me faça bem.
Confesso: Eu estou em colapso.
Mas, amanhã a toda poderosa está nova. Pelo menos é assim que é para ser!
Ou não…
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Sem Criatividade para Título
Estou há algumas semanas para escrever algo. Muitas ideias soltas e nenhuma concentração. A verdade é que minha vida parece que entrou numa máquina de lavar nos últimos 3 meses. Tenho clareza e certeza que é para meu crescimento e tenho gratidão por isso, estou passando em todas as provas sem perder a calma nem a razão.
Com certeza minha briga é com o meu foco. São tantas as distrações (problemas no dicionário do realista/pessimista), que muitas vezes os dias passam e simplesmente eu não escrevi. Normalmente eu conto mentiras para mim para que eu me convença a que ok, eu não escrevi pq não tinha um título para começar. Eu não consigo começar a escrever sem título. Hj só para contrariar não tenho tema, estou escrevendo aleatoriamente o que me vem à cabeça e o título ainda está em branco simplesmente para me forçar a escrever.
Uma das coisas mais graves que me aconteceu nestes 3 meses é estar lidando com a depressão grave de minha filha de 15 anos. Simplesmente ela abriu mão da rotina dela e troca o dia pela noite. Eu me viro entre trabalho e assistência a ela, entre zilhões de outras coisas acontecendo Td junto na minha vida e ainda não consegui um clone de mim.
Reclamar? Vou não! Deus nunca dá um fardo maior que a gente possa carregar. Se tá comigo, eu “guentu”.
Sinto falta de tantas coisas… mas tenho recebido tantos outros presentes, que me sinto grata por tudo que algumas pessoas estão fazendo por mim, se preocupando comigo e zelando por mim. Me faz me sentir acolhida e muito amada.
Talvez hoje eu tenha precisado escrever para desabafar um pouco, talvez para externalizar que realmente sou grata pq sinto que, apesar do problema da minha filha, isso nos uniu mais ainda, estou mais presente com ela e ela também mais presente em casa. Estamos nos abraçando mais e dizendo o quanto nos amamos.
Ainda me preocupa muito o estado dela, queria que ela voltasse a ter uma vida normal, mas sei que o pior já passou. Com certeza já passou! Aguentar isso tudo sozinha me fez mais forte ainda!
Hoje estou especialmente cansada, mentalmente e fisicamente cansada. Não deveria! Não fiz absolutamente nada ontem, domingo, a não ser morcegar o dia todo. Não sei, acho que a energia baixou um pouco. Não tá fácil. Mas vou vencer mais essa batalha!
Eu quero, eu posso, eu consigo! Sempre!!!!
Ah, vou pensar no título…
prometo que vou perder a preguiça e escrever os textos que já estão na minha mente!
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Patrícia Máximo
Sabe aquele nome que combina com a pessoa… a Patrícia, o máximo. Um ser único!
O ano era 2015, eu estava morando em Recife, mas estava em Salvador pois gerenciava uma rede de academias. Estava jantando no Coco Bambu, depois de um dia inteiro recrutando pessoas para as novas unidades da rede.
Logo, meu telefone tocou, era uma pessoa muito especial para mim (pelo menos costumava ser), pedindo um favor: ela trabalhou na mesma empresa que eu e ele e estava desempregada, tinha um currículo bom e era mãe sozinha. Se eu poderia ajudar a recolocá-la. Já estava há alguns anos em Recife, mas ainda poderia acionar algumas pessoas, encaminhar o CV e tentar ajudar de alguma forma. Ele perguntou se podia dar meu telefone. Lembro que ela me ligou e eu estava saindo do restaurante. Muito falante e alegre, me passou essa energia já pelo outro lado da linha. Trocamos LinkedIn e ela ficou de me passar o CV dela. Tinha uma vaga para Recife, mas na época ficava ruim para ela.
O tempo passou… LinkedIn, Facebook, Instagram… uma ou outra curtida de foto e nada de muito íntimo.
Em 2017 voltei para o Rio e comecei a trabalhar. Logo tive uma oportunidade que se encaixava com o perfil dela (eu não esqueço dos pedidos especiais). Liguei para ela e ofereci. Na época ela estava trabalhando e agradeceu, mas indicou pessoas para a vaga.
Dois meses depois, abri outra vaga igual e liguei novamente para ela para mais indicações. Só que desta vez ela estava disponível.
No dia seguinte ela foi no escritório, ela tinha luz própria. Fui na recepção e ela me deu um abraço tão forte, me agradeceu a oportunidade e disse que apesar de nunca ter me visto, já me amava por tudo que sabia de mim. Apesar de estranho, não parecia forçado, nem piegas. Ela falava com sorriso natural e com verdade nos olhos.
Ela entrou para a entrevista com minha diretora e saiu contratada (ela conquistava as pessoas assim de imediato!). Começamos então a trabalhar juntas.
Exatamente 2 meses depois, tivemos um trabalho externo, num sábado. Porém só ela sabia, mas antes de ir trabalhar, eu havia me separado. Depois de um dia Td em pé e no sol, ela me levou para o shopping para que eu pudesse despairecer e ficar “linda”.
Logo depois ela me convenceu a instalar os aplicativos de namoro, mandava as primeiras mensagens pq eu morria de vergonha. A partir daí, minha vida ficou muito mais agitada e engraçada. Toda vez que saía com um cara novo, tínhamos uma contagem secreta. Comemorávamos e ríamos dos detalhes íntimos. Era obrigação ligar para ela na primeira hora depois do acontecido. Tradição!
Quando o cara que estava apaixonada terminou comigo por WhatsApp, me levou para dançar e enxugou minhas lágrimas. Ficou tão revoltada com ele, que dias depois, quando ele começou a puxar conversa em um post, discutiu com ele pelo LinkedIn mesmo.
Nesta época, em fevereiro de 2018, ela se mudou para SP, mas nosso contato não esfriou. Muito pelo contrário. Sem o peso da relação de eu ser sua gerente, passamos a ser unha e carne.
Em abril, achei que finalmente ia viver o amor de cinema com aquele que eu achava ser o amor da minha vida. E esse ela torcia tanto… quando eu me decepcionei e descobri que estava enganada, ela tb sentou comigo e chorou junto comigo.
Meu processo de aprender a ser solteira não foi fácil. E ela teve grande parcela de responsabilidade na pessoa que me tornei, me convencendo que sou forte, linda, poderosa e que eu me basto. Ela me fez acreditar em mim.
Eu exotérica (para não dizer macumbeira), ela evangélica, mas tínhamos um mesmo Deus. Rezávamos juntas sempre. Uma dava força para outra.
Ultimamente ela tava precisando mais de mim do que eu dela. E eu estive lá. Falávamos 3/4 vezes por semana. Por vídeo, por mensagem, por ligação…
Ela era feliz, irritantemente feliz! Sorria sempre. Poucas pessoas sabiam que ela tb chorava. Algumas pessoas ainda não acreditam nisso.
Há 2 semanas ela me deu um susto. Ficou internada e descobriu um probleminha. Estávamos fortes e certas que estava tudo sob controle. E estava! Procedimento marcado para daqui a uma semana… eu já estava me organizando para passar uma semana ou uns 4 dias em SP.
Mas Deus sempre mostra que não sabemos de nada.
Ela adorava moto. Minha filha disse que ela morreu vivendo da melhor forma. Talvez isso tenha sido a melhor coisa que eu tenha ouvido até agora.
Nunca vi uma pessoa amar tanto a vida, amar tanto viver. Ela era o Máximo!
Não sei como vai ser sem ela. Sinto como se tivessem me levado um pedaço.
Desde ontem, olho nossas fotos, nossa história, nossas mensagens… como vc pode não existir mais?????
Estou em pedaços…
Acho que vc me diria que a morte é a gloria que todos esperamos alcançar. Que você está com Jesus e que está feliz por isso!
Até breve, me ajuda!😢
Te amo eternamente! 💔
A Percepção da Solidão
O que é estar só para você?
É estar em casa, sem ter com quem conversar, sem ter com quem sair, ou namorar?
Se você está nessa situação, talvez você precise ressignificar sua vida.
Há bem pouco tempo, eu acreditava que estava só. Me sentia perdida e sem rumo. Cheguei a me desesperar, chorar por diversas noites e pensei em me entregar.
Não via sentido na vida. Eu separada depois de dois casamentos longos, 2 grandes decepções amorosas, filhos crescidos, com suas vidas e suas prioridades e amigos (também já fui jovem e não faria diferente!). De repente, não mais que de repente, parafraseando Renato Russo…
…quando me vi tendo de viver comigo apenas e com o mundo…
Estar / se sentir só é muito triste e até mesmo enlouquecedor. Concordo com isso! Mas será que estamos realmente sós????
Aí que está a chave da questão.
Eu não estava só!
Eu simplesmente não gostava da companhia que eu tinha naquele momento: eu mesma!
Depositava no outro a obrigação de me acolher e me fazer feliz! Ledo engano!
Estar/se sentir é bem comumente sentido até mesmo em casamentos. Em casas cheias de gente, em grupos grandes de amigos. Enfim, em qualquer lugar.
O estar/se sentir só é absolutamente um estado de espírito (ruim) que deve ser transmutado.
A grande pergunta é como!?
Cada um tem sua forma de reagir. O essencial é QUERER!
Ressignificar a vida é muito mais fácil do que parece. A vida pode ser muito mais leve e agradável do que pensamos.
Fazer o que lhe parece ruim e transformar em bom, em construtivo e edificante, é um caminho contínuo a ser percorrido.
Pode parecer infantil, mas uma das ferramentas que eu usei na minha ressignificação foi um, ou melhor, dois livros que eu li na minha adolescência e um que li recentemente (Pollyanna, Pollyanna Moça e A Sútil Arte de se ligar o Foda-se, respectivamente).
Hoje me sinto bem e feliz ao estar comigo mesmo, eu me tornei minha melhor companhia.
Esse ciclo virtuoso faz com que as pessoas se aproximem e consequentemente a sensação de solidão vai desaparecer ou por você estar feliz consigo, ou por atrair pessoas que serão irradiadas pela sua luz!
Como disse anteriormente, cada um tem que fazer uso das suas próprias ferramentas no processo diário da ressignificância, mas ajuda a observância de algumas dicas, que exército absolutamente todos os dias:
- Abstenha-se de más notícias, más energias e tristezas;
- Se descubra, se ame. Descubra o que te alegra e o que te faz bem;
- Faça mais por você do que por qualquer outra pessoa, estou falando inclusive de filhos e parentes;
- Tenha um tempo só seu;
- Invista no que gosta de fazer, seja esse investimento em dinheiro ou tempo;
- Viaje, saia da rotina, veja o mundo;
- Faça programas sozinho. Comece com cinemas, almoços de domingo e passeios;
- Curta pequenas coisas;
- Se você não tiver algo de bom a acrescentar, não fale nada;
- Ouça! Deus nos fez com 2 orelhas e uma única boca para que entendêssemos nas suas mensagens subliminares que devemos ouvir pelo menos o dobro de falar;
- Não sinta pena de você!
- Não fale de suas frustrações ou histórias de vida tristes, se orgulhe de suas vitórias!
- Tudo o que você viveu, de bom ou de ruim, fizeram de você o que és hoje. Foi seu alicerce de vida!
- Seja sempre grato! Aprendemos diariamente, até com quem nos faz “mal”;
- Perdoe sempre e libere seu coração das amarras que te seguram no seu passado;
- Acostume-se e curta o silêncio e a introspecção. Hoje sei que nesses momentos descobrimos o melhor de nós!
- Independentemente de religião, fé ou ateísmo, você é o seu Deus. Aquele que inquestionavelmente existe!
- A única vida que podemos viver é o presente, que como o próprio nome diz, é um presente do universo para nós.
- O passado não dá para mudar. Se não restaram boas e saudáveis memórias, encare como aprendizado e siga em frente;
- O futuro depende das nossas atitudes de hoje, do presente. Se não usarmos a dádiva que nos é dada todos os dias de fazer a cada dia um melhor presente, o que poderemos esperar do nosso futuro?
- Lembre-se que se você não se amar, ninguém o fará mais que você!
Ressignifique a vida, ressignifique você, suas prioridades e suas paixões.
Reverta toda e qualquer energia e pensamentos negativos e acredite que você é PHODDA… Tenha certeza! E você assim será!
Eu acredito! E você????
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Se Alguém Lhe Fizer Feliz, Revide!
Esta semana li essa frase em algum lugar. Mexeu tantas coisas dentro de mim e eu nem sabia que talvez fosse, mais uma vez, a linguagem dos sinais agindo em minha vida, para me mostrar algo que logo faria mais sentido para mim.
A linguagem dos sinais é algo muito presente em minha vida, já escrevi até sobre isso no texto Você está atento aos sinais?. Tão presente que às vezes me surpreendo o quanto certas mensagens chegam até mim tão efetivamente.
Há alguns meses, estava super envolvida com uma pessoa. Um certo dia, ao lhe dizer que o amava, fui surpreendida com uma resposta um tanto quanto estranha aos meus ouvidos.
Eu sei que você me ama e lhe sou grato por isso.
A primeira coisa que pensei foi: como assim grato?
Entendo que gratidão talvez seja algo que não possamos retribuir. Conceitualmente para mim, aquilo me chocou muito.
Eu sou grata a Deus pela minha vida, nunca vou conseguir retribuir a Deus…
Para mim é assim. Sou grata a tudo e a todos enquanto eu não posso retribuir o que fazem por mim, tão logo possa, ajo em retribuição.
Então, quando li essa outra frase Se Alguém lhe fizer feliz, revide!, reviveu um pouco do que senti. Ele estava grato, mas não revidou.
Em geral, não revidamos aquilo que nos faz bem. Revidamos somente quanto nos fazem mal. Mas não seria esse o ciclo vicioso que destrói as relações e compromete a habilidade de sermos felizes?
Esse ano de 2018 não tem sido nada fácil para mim, tenho lidado com muitos acúmulos emocionais e isso não tem sido nada fácil, tendo fraquejado e cedido à crise de ansiedade há pouco tempo. Tenho me recuperado bem, adoro a metáfora da borboleta no casulo, estou saindo de vários casulos esse ano.
E hoje mais uma vez senti o baque de mais uma mudança. Mais uma entre as milhares que estão ocorrendo esse ano comigo. Mas o lema é deixa a vida me levar. Vida, leva eu!
Depois de 18 anos, meu filho resolveu sair de casa. Foi morar com a avó. Foi de repente, sem eu esperar, simplesmente falou e se foi.
Será que eu não revidei o suficiente para ele a felicidade? Será que foi ele que não? Ou talvez seja a vida me revidando a mensagem de que eu já cumpri o meu papel, que criamos os filhos para o mundo, que cada um traça seu destino. Que isso não tem a ver com fracasso…
Meu coração dói. Dói como mãe, mas eu sempre me repeti que até ele completar 18 anos e estar na faculdade, não entregaria ele a ninguém. Ele está indo no segundo período de faculdade e já com um curso técnico na mão.
Mas será que ele não entendeu o meu amor? Ou essa é a forma dele revidar o amor que dediquei sozinha tantos anos?
Se foi, não sei se para voar ou aterrissar. Mas se foi. O quarto já está vazio. Já estava planejado, eu que não sabia de nada.
Minha sensação é que tem algo sórdido atrás disso, mas o que eu posso fazer é só rezar. Rezar para que ele não esteja sendo enganado e que ele continue no caminho para ele determinado. Ou talvez ele esteja indo revidar algo que eu não pude dar. Será que eu não o estava fazendo feliz?
O peito dói.
Acordei de sobressalto e lembrei que os caminhos deles já não são mais os meus. A vida revida sinais.
A frase toma mais sentido num complemento digno do misto de sensações que tenho hoje… não seja grato, aja em retribuição, seja revidando amor ou reciclando os sentimentos ruins e transformando-os em amor.
Se alguém lhe fizer feliz, revide!
Se alguém lhe fizer triste, recicle!
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