fracasso

Solidão, me escute!

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Filhos crescem… os meus cresceram.

Hoje estou sentindo o peso da solidão.

Ok, é uma solidão que eu escolhi.

Minhas amigas sempre jogam na minha cara que minha lista de exigências me deixa sozinha.

Me pergunto inúmeras vezes até que ponto essa minha lista não existe para me resguardar, para eu não entrar numa fria. Gato escaldado morre de medo de água fria.

Criei uma pseudo-matriz de homem perfeito para entrar na minha vida. Não atingiu a pontuação, some! Ou melhor, eu sumo!

Véspera de ano novo, minha filha viajou e fiquei com as duas dogs em casa… só eu e elas… terceiro ano seguido que fico só!

Encontro do tinder marcado e eu não vou. Não quero! Não tô com paciência para me enganar!

Bateu deprê, confesso! Mas amanhã (talvez) esteja nova, ninguém pode saber que a toda poderosa aqui fraquejou, chorou, bebeu em vão para esquecer.

Aliás, para piorar, escolhi aquela playlist de cortar os pulsos. Me fiando nas minhas dogs para lamber minhas lágrimas, escondendo os vestígios da minha fragilidade temporária.

Auto Boicote?

Talvez!

Meus pensamentos a essa altura, depois de meia garrafa de martini, não raciocinam “racionalmente”. Se assim fosse, não estaria aqui desatando os nós da minha garganta escrevendo. Mas preciso. Preciso por para fora.

Meu peito tá sufocado!

Não consigo entender o porquê de muitas coisas…

Me vem uma enxurrada de pensamentos confusos, lembro do ano phodda que tive, de quantas e quantas vezes quis chorar e precisei estar forte para apoiar minha filha e suas dificuldades, lembro da minha amiga Patrícia, como desejaria estar falando com ela agora. Lembro que ano passado ela apareceu e me arrancou de casa dia 30 de dezembro, dormiu na minha casa para tentar me convencer de romper o ano com ela (em vão)… e esse ano ela não está mais aqui!!!!

O peso das minhas decisões está mais alto do que o que a minha balança do banheiro insiste em me pontuar e alertar que tem algo errado, que to descontando a ansiedade em Td que não posso… nem a sibutramina tá segurando.

Solidão de alma, solidão de coração, solidão física… solidão!

Solidão, me escute. A voz dos meus pensamentos grita demais na minha mente. Me traga a paz de uma voz tranquila, segura e que me faça bem.

Confesso: Eu estou em colapso.

Mas, amanhã a toda poderosa está nova. Pelo menos é assim que é para ser!

Ou não…


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As Respostas estão dentro de Você

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Dia desses assisti a um filme que contava a história de um jovem atleta, que tinha muitas ambições profissionais.  Ele treinava arduamente para ultrapassar seus limites físicos. Porém, seu caráter e forma de agir para com o próximo eram questionáveis.

Nas andanças da vida, ele conheceu uma pessoa que o incitou a buscar o desconhecido, o que ele não conseguia enxergar fisicamente.

Ele achava que tinha todas as respostas, mas não mudava suas perguntas. Não se questionava até onde suas convicções não eram crenças limitantes.

De repente, esse desconhecido começou a lhe questionar acerca de suas convicções, refez todas as perguntas, desafiou o competidor nato e o trouxe para uma realidade mais fortalecedora.

Um dia, o jovem sofreu um grave acidente que poderia afastá-lo das competições para o resto da vida.

Porém, o começo do exercício de fortalecimento da alma iniciado anteriormente, tirando o jovem da sua zona de conforto, foi determinante para que as perguntas novas fizessem mais sentido para a construção do seu novo “túnel” do autoconhecimento.

Analisa-se a tríade das forças naturais:
1) Paradoxo – a vida é e será sempre um mistério. Não tente entendê-la
2) Humor – mantenha seu senso de humor, na tristeza nada se cria.
3) Mudança – independente de qualquer coisa, nada permanece imutável.

Muitas vezes fazemos perguntas rasas para nós. Perguntas superficiais geram resposta superficiais. Precisamos constantemente nos desafiar com perguntas MELHORES, mais profundas e inquisitivas, para que possamos alcançar níveis mais extraordinários de autoconhecimento e autodesenvolvimento.

Outra questão importante, é quanto às perguntas que deixamos que os outros respondam por nós. Ouvir os outros é deixar as respostas das perguntas por conta de outra pessoa que não sabe integralmente da sua história e pode responder de forma incompleta e antagônica às suas necessidades. Nossa intuição é o nosso melhor amigo. Ela tem as melhores perguntas e as respostas mais assertivas que precisamos para caminhar, pois lá estão os nossos anseios mais íntimos.

Deixar a responsabilidade para o outro é, talvez, desistir de si. Qual a chance do outro ser tão fiel a você quanto você mesmo?

Carregamos, por vezes, fardos mais pesados que o necessário, já que não sabemos a hora certa de abrirmos mão do que não precisamos mais. Nossas mãos, com isso, podem estar muito cheias e sem a possibilidade de segurar os presentes enviados pela vida, que realmente fariam diferença para nossa felicidade. O que não nos serve, deve ser deixado para trás. Isso deixará nossas mãos livres e nossos olhos prontos para enxergar o novo. Sempre terá coisas acontecendo ao nosso redor. Se não estamos atentos, deixamos que oportunidades passem por nós sem que as aproveitemos. Muitas destas oportunidades podem ser grandes chances da nossa vida, aquela que esperamos a vida toda para vivenciar.

Devemos viver a plenitude de cada momento, aproveitar o máximo de cada presente do tempo e extrair dele o melhor através da integralidade dos nossos sentimentos.

Muitas pessoas passam a vida achando que encontrarão a felicidade em um dado momento da sua vida, no futuro. Com isso, deixam de viver plenamente o presente.

Se engana, porém quem acha que a felicidade é o destino, a felicidade está na jornada, por isso a necessidade de estarmos com o peito aberto aos presentes diários, às oportunidades de vermos e sentirmos tudo que está ao nosso redor.

Mente sã, corpo são. Não adianta crer que podemos caminhar com essas duas forças dissociadas. Isso nos limita e impede nosso crescimento. Conjugar essas duas forças, além de nos colocar em equilíbrio, nos possibilita ousar e ir muito mais além.

Porém, há quem diga que para arrumar a casa, é necessário tirar tudo do lugar. Sim, muitas vezes precisamos enlouquecer para recuperar nossa sanidade de forma integral e definitiva.

Doar antes de receber, perdoar antes de ser perdoado, servir antes de ser servido…

Essas ações são edificantes e nos abrem para boas energias de ação. O conhecimento não é sabedoria, sabedoria é agir! Se agimos, o mundo reage na mesma força e em sentido contrário.

O dar antes de receber é entregar ao Universo o presente antecipado pelo seu sucesso.

O perdão é como uma espada que corta as amarras que nos prendem no passado, que nos impede de seguir.

Servir nos faz crescer, servir é uma arte. A humildade faz parte da construção de seres humanos mais completos: receptivos, doadores e agregadores.

Não devemos desistir daquilo que amamos e sim amarmos tudo aquilo que fazemos, conquistamos e temos. O amor está em doação.

Quem mais precisa de amor é quem mais tem dificuldade de amar, por simplesmente não amar as oportunidades, os presentes que lhe são dados durante sua jornada, sua vida.

O que é o certo? Quem tem razão? O certo e o errado são as suas convicções para consigo. Nunca estaremos nem mais certos e nem mais errados que os outros se seguirmos nossas convicções, nossa intuição sempre trará as melhores perguntas e nós teremos as respostas mais assertivas para essas novas perguntas. O nosso jeito é o jeito certo!

Desafie-se sempre a ir mais além.

Ouse ir além… sempre!

 


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Retrospectiva 2018

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Há alguns anos, tenho no bloco de notas do celular um guia de como foram meus anos para conseguir fazer uma analogia ou criar um possível algoritmo de previsão de como será o ano. Ainda não consegui nem uma coisa nem outra:

2003 ruim

2004 bom

2005 bom

2006 razoável

2007 ruim

2008 muito bom

2009 bom

2010 péssimo

2011 muito bom

2012 bom

2013 razoável

2014 ruim

2015 péssimo

2016 razoável

2017 razoável

2018 altos e muito vales, mais baixos que altos

Obviamente, todo início de ano, vou na minha personal macumbator. Esse ano, ela não me enganou. Ela me adiantou muita coisa que eu ia ter que passar esse ano. Ok, que foi um pouquinho (muito!!!!!) pior. Mas já valeu para me preparar para o tsunami.

Tive alguns refrescos, mas no geral, foi um ano muito estranho. Muito atípico! Realizei o grande sonho da minha vida: ir a Roma e de quebra ainda conheci Paris. Tive Nutella (filhote de Maya), que horas parece bom, outras muito ruim. Mas, para acabar com minha motivação neste ano, tive grandes desafios. Os dois piores foram a depressão que me pegou na curva em maio e meu filho que saiu de casa em julho.

A impressão que eu tinha era que cada vez que um caminhão me atropelava e eu conseguia me reerguer, vinha outro logo em seguida e me derrubava de novo.

Que ano merda!

Já estou na contagem regressiva para acabar. Nem vou falar muito das minhas desgraças, mas há uma semana atropelei um cara que se jogou na minha frente para me assaltar. Daí apareceu meu anjo da guarda, que por sinal era um gato, armado e me salvou. Talvez o ano tivesse terminado ainda pior.

Então, como eu acredito em provações, em evolução espiritual e necessidade de aprendizagem do espirito, agradeço! Sim, agradeço a cada uma das muitas lágrimas que derrubei, de quantas vezes me superei quando achei que ia me entregar, de não ter desistido de achar um amor, de persistir, de lutar para dar o melhor para meus filhos (mesmo para o filho que decidiu sair do meu ninho) e de aprender!

Tá acabando. A personal macumbator no início do ano me disse que já no início de 2019 as coisas melhorariam para mim. Eu tenho fé que isso irá acontecer. Não desisto de mim tão fácil.

Quanto ao meu coração de gelo, tão magoado e maltratado (snif), tá calejado e preparado para se reaquecer assim que for realmente tocado.

Quando meus filhos eram pequenos e se machucavam, eu dizia para eles falarem um puta que pariu bem forte, de dentro da alma, que a dor passava. Dava sempre certo, eles paravam de chorar, não sei se pq passava mesmo a dor ou por conta da diversão de falar um palavrão cabeludo. Eu, como já falo palavrão a toda hora mesmo, fiz a melhor coisa que podia fazer esse ano: a minha tatoo do foda-se nas costelas. Ela realmente esteve comigo, marcando minha pele nos meus maiores problemas, me lembrando que se eu não tenho culpa do que estava acontecendo na minha vida, eu tinha responsabilidade dobrada de seguir em frente e continuar lutando.

E assim, com imensa gratidão no peito, eu grito, forte e do fundo da minha alma:

2018, VAI SE FUDER, PORRA!

 

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Se Alguém Lhe Fizer Feliz, Revide!

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Esta semana li essa frase em algum lugar. Mexeu tantas coisas dentro de mim e eu nem sabia que talvez fosse, mais uma vez, a linguagem dos sinais agindo em minha vida, para me mostrar algo que logo faria mais sentido para mim.

A linguagem dos sinais é algo muito presente em minha vida, já escrevi até sobre isso no texto Você está atento aos sinais?. Tão presente que às vezes me surpreendo o quanto certas mensagens chegam até mim tão efetivamente.

Há alguns meses, estava super envolvida com uma pessoa. Um certo dia, ao lhe dizer que o amava, fui surpreendida com uma resposta um tanto quanto estranha aos meus ouvidos.

Eu sei que você me ama e lhe sou grato por isso.

A primeira coisa que pensei foi: como assim grato?

Entendo que gratidão talvez seja algo que não possamos retribuir. Conceitualmente para mim, aquilo me chocou muito.

Eu sou grata a Deus pela minha vida, nunca vou conseguir retribuir a Deus…

Para mim é assim. Sou grata a tudo e a todos enquanto eu não posso retribuir o que fazem por mim, tão logo possa, ajo em retribuição.

Então, quando li essa outra frase Se Alguém lhe fizer feliz, revide!, reviveu um pouco do que senti. Ele estava grato, mas não revidou.

Em geral, não revidamos aquilo que nos faz bem. Revidamos somente quanto nos fazem mal. Mas não seria esse o ciclo vicioso que destrói as relações e compromete a habilidade de sermos felizes?

Esse ano de 2018 não tem sido nada fácil para mim, tenho lidado com muitos acúmulos emocionais e isso não tem sido nada fácil, tendo fraquejado e cedido à crise de ansiedade há pouco tempo. Tenho me recuperado bem, adoro a metáfora da borboleta no casulo, estou saindo de vários casulos esse ano.

E hoje mais uma vez senti o baque de mais uma mudança. Mais uma entre as milhares que estão ocorrendo esse ano comigo. Mas o lema é deixa a vida me levar. Vida, leva eu!

Depois de 18 anos, meu filho resolveu sair de casa. Foi morar com a avó. Foi de repente, sem eu esperar, simplesmente falou e se foi.

Será que eu não revidei o suficiente para ele a felicidade? Será que foi ele que não? Ou talvez seja a vida me revidando a mensagem de que eu já cumpri o meu papel, que criamos os filhos para o mundo, que cada um traça seu destino. Que isso não tem a ver com fracasso…

Meu coração dói. Dói como mãe, mas eu sempre me repeti que até ele completar 18 anos e estar na faculdade, não entregaria ele a ninguém. Ele está indo no segundo período de faculdade e já com um curso técnico na mão.

Mas será que ele não entendeu o meu amor? Ou essa é a forma dele revidar o amor que dediquei sozinha tantos anos?

Se foi, não sei se para voar ou aterrissar. Mas se foi. O quarto já está vazio. Já estava planejado, eu que não sabia de nada.

Minha sensação é que tem algo sórdido atrás disso, mas o que eu posso fazer é só rezar. Rezar para que ele não esteja sendo enganado e que ele continue no caminho para ele determinado. Ou talvez ele esteja indo revidar algo que eu não pude dar. Será que eu não o estava fazendo feliz?

O peito dói.

Acordei de sobressalto e lembrei que os caminhos deles já não são mais os meus. A vida revida sinais.

A frase toma mais sentido num complemento digno do misto de sensações que tenho hoje… não seja grato, aja em retribuição, seja revidando amor ou reciclando os sentimentos ruins e transformando-os em amor.

Se alguém lhe fizer feliz, revide!

Se alguém lhe fizer triste, recicle!

 

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Confesso: Fracassei e a culpa é minha!

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Fracassei… Sim, fracassei… Pensei, planejei, pus em prática o meu sonho e fracassei. Mesmo com todas as estratégias, todos os títulos, toda a minha experiência e conhecimento. A culpa não é de ninguém, além de mim mesma.

Não adianta colocar a culpa no governo, no mercado, nos funcionários, em Deus…

A culpa foi minha e tenho que lidar com ela.

O fato de eu ter sido uma gestora de sucesso em outras empresas, não era garantia de suceder na minha própria empresa. Administrar com recursos de empresas mais sólidas e com crédito é bem diferente de administrar com recursos limitados e muitas vezes divididos com as contas de sobrevivência da sua vida real.

Não digo que, com isso, desisti… Apenas adiarei um pouco mais o meu sonho, reverei conceitos e comemorarei o prêmio de ter aprendido um pouco mais, saindo desta experiência muito mais forte que entrei, muito mais rica (de conhecimento rsrsrsrs) do que quando comecei.

Vamos em frente, vamos a luta… O sucesso me aguarda nas próximas esquinas…

No Brasil o fracasso é visto como uma coisa pejorativa, ao contrário dos Estados Unidos, por exemplo.  Principalmente quando falamos de empreender.  Os fracassos farão com que se crie um background de expertises do que não deu certo e, portanto, não deverá ser repetido.  As empresas americanas dão muito valor a esses fracassos, pois acredita que o profissional que fracassa e continua tentando é persistente e já estará “vacinado” contra vários erros, ou seja, estará mais preparado para vencer.

 

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