luto
O Perdão
Muito mais importante que perdoar o outro é se perdoar.
Carregamos culpas excessivamente pesadas durante nossa vida toda. Esse peso vai se acumulando à medida que vamos errando e fazendo escolhas que nos trazem dor.
Livre-se disso!!!!
Ninguém erra porque quer.
Ah, hoje estou entediado e vou fazer umas escolhas merdas para me fuder um pouquinho…
Sempre que erramos, com certeza tínhamos a intenção de acertar. Lógico!!!
E por que não deu certo? Ah, não queira entender, não invente problema, mais problema. Não aconteceu porque não era para acontecer, porque dependia do livre arbítrio de outras pessoas, porque marte estava retrógrado, porque choveu ou porque seu instinto acabou te protegendo de dor maior. Não importa. Muitas vezes a gente perde até por livramento.
Tem coisas muito boas na nossa vida que só acontecem porque outras muito ruins aconteceram e liberaram nossas mãos para receber esses presentes.
E por que perdoar-se?
Porque o perdão nos liberta! Ele nos livra de culpas.
No livro A Sutil Arte de se ligar o Foda-se, livro que me inspirou na minha tatuagem do foda-se nas minhas costelas, fala-se muito de culpa e responsabilidade.
Não temos culpa de algo ter dado errado, mas temos a responsabilidade de fazer deste erro, derrota ou tristeza um processo de aprendizado saudável.
Transmutar a dor em amor.
Não devemos ficar presos a essa culpa, nos martirizando eternamente por nossas escolhas ruins. Aconteceu. Let it go!
Sabe para que servem os retrovisores no carro? Para olharmos para trás para nos apoiar numa decisão de trocarmos de faixa, fazer alguma conversão para algum lado e até mesmo uma manobra. Mas ninguém dirige olhando para o retrovisor o tempo todo. Eles estarão lá, dos 2 lados e à sua frente, mas seu maior campo de visão é para frente. Se perder o foco de olhar para frente, vai acabar batendo. Portanto, PARE DE OLHAR PARA TRÁS!
Não é fácil, principalmente quando algo desencadeia uma série de consequências emocionais para sua vida. Por isso o AUTOPERDÃO é tão importante. Alivie seu coração.
O autoperdão deve ser o primeiro mas precisamos perdoar a quem creditamos a culpa das nossas derrotas também. Não adianta se perdoar e ficar remoendo o ódio pelo seu algoz. O ódio e o rancor só produzem sentimentos muito negativos. Nos adoecem. Nos aprisionam tanto quanto a culpa que carregamos. Enchemos nosso peito de toxicidade. O que nasce quando o terreno é tóxico? NADA!
O autoperdão e o perdoar o próximo devem ser processos complementares e elencados num ato de amor.
Ontem ouvi uma frase: O ódio esconde o amor que temos vergonha de sentir por aquele que nos magoou.
O amor e o ódio se irmanam nas fogueiras das paixões…
Isso faz muito sentido para mim, por isso resolvi escrever.
Essa noite minha meditação da insônia foi sobre isso. Não durmo há vinte e poucos dias… Preciso me libertar desta culpa, desta dor.
Que o dia de hoje seja marcado por duas ações muito importantes na condução da nossa vida: Nos perdoando e perdoando aqueles que nos fizeram algum tipo de mal.
Eu me perdoo de todas as ações que fiz e que me trouxeram consequências às quais não gostaria de ter vivido. Eu me perdoo por ter magoado a quem me queria bem e a quem nem sequer me conhecia. Eu me perdoo por ter pensamentos negativos, eu sou fraca. Eu me perdoo por não ser forte o tempo todo. Eu me perdoo por amar o que não valeu a pena. Eu me perdoo e me liberto desta culpa. Eu perdoo a todos que me feriram com atos, palavras e pensamentos e os liberto desta minha prisão emocional. Eu liberto meu coração, minha mente e minha “razão” e minha emoção do veneno que pus na minha alma. Eu me perdoo, eu te perdoo…

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Aprendendo a Viver com a Malévola
Contém spoiler!
Malévola (Malificent) é um spinoff da história da Bela Adormecida.
Mas, para mim, é um dos filmes mais bonitos e completos da Disney.
A mensagem, ou melhor, as mensagens que ele carrega são absolutamente positivas e construtivas.
É comum, quando um filme é bom, a sua continuidade ser uma merda. Não é o que aconteceu neste filme. Eu tenho dificuldade de escolher o melhor entre o filme 1 e o 2.
Particularmente, acho a história perfeita, a mensagem que o amor verdadeiro sempre vence e que a nossa natureza interior nunca será mudada, independentemente das circunstâncias, me enche de emoção.
O meio é duro com a gente, as pessoas nos usam, são ingratas e até mesmo perversas. Mas, se mantivermos a nossa essência boa, não nos contaminaremos com o que nos cerca.
No primeiro filme, uma mensagem forte!
Ele lhe arranca as asas e junto leva seu coração!
Ela amou, se entregou, confiou e foi usada da forma mais vil e covarde que alguém pode fazer.
Uma fada, protetora da floresta que tinha criaturas que cooperavam e se ajudavam mutuamente.
A natureza deste povo da floresta era de carinho e confiança e, apesar das condições em que o conheceu, roubando, ela o perdoou e acreditou que ele poderia ter se enganado, até porque ele teve a atitude de mostrar para ela que talvez ela fosse importante para ele, quando ele jogou fora um dos poucos bens que tinha para ter a amizade dela, um anel de ferro pois ferros queimam fadas.
O rei, que era inimigo da Malevola, que tinha inveja de como ela lidava com a floresta e suas criaturas e a via como bruxa, lançou um desafio de entregar a mão da sua filha em troca do fim da Sua algoz.
Então, por ganância, o jovem trocou o amor, o carinho e a amizade de Malévola por uma vida no castelo e, usando a influência e a confiança que tinha, cortou as asas daquela que um dia prometeu amor eterno.
Ela descobriu que isso era somente para ter o casamento com a filha do rei.
Primeiro ela chorou, sofreu, foi até o seu pior pesadelo.
A dor da traição é uma dor que machuca a alma. E ela sofreu!
Se isolou, se afastou… não confiava nem mais em si.
Mas o luto se transforma em luta e Ela Esbravejou, xingou, chorou e endureceu o coração!
Por impulso, rogou uma praga em quem nada tinha a ver com a história.
E essa é a segunda grande mensagem:
Nunca desconte em outra pessoa a frustração que alguém lhe causou!
Mesmo com uma máscara de rancor, tristeza e se fazendo de “bruxa”, era uma criatura do bem. E essa máscara foi se dissipando conforme a inocência da criança que ela amaldiçoou a conquistava.
Pouco a pouco, ela ia sendo mais e mais conquistada pelo carinho puro que aquela criança lhe tinha. E ela foi cedendo…
E desse ódio, o amor verdadeiro se fez presente!
Bom, em resumo, no segundo filme, há a grande mensagem endossada:
Você é a sua essência verdadeira. O mundo é mau, te machucará, tentará mudar o que você sente e é, mas o seu verdadeiro eu, sua essência, sobrevive a tudo e renascerá como Phoenix!
Que sejamos como Malévola, não nos deixando corromper pelo mundo mau, pelas pessoas invejosas e que não externalizam o amor!
Se a sua essência é o amor, ame!
E se alguém lhe der amor, retribua!

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Solidão, me escute!
Filhos crescem… os meus cresceram.
Hoje estou sentindo o peso da solidão.
Ok, é uma solidão que eu escolhi.
Minhas amigas sempre jogam na minha cara que minha lista de exigências me deixa sozinha.
Me pergunto inúmeras vezes até que ponto essa minha lista não existe para me resguardar, para eu não entrar numa fria. Gato escaldado morre de medo de água fria.
Criei uma pseudo-matriz de homem perfeito para entrar na minha vida. Não atingiu a pontuação, some! Ou melhor, eu sumo!
Véspera de ano novo, minha filha viajou e fiquei com as duas dogs em casa… só eu e elas… terceiro ano seguido que fico só!
Encontro do tinder marcado e eu não vou. Não quero! Não tô com paciência para me enganar!
Bateu deprê, confesso! Mas amanhã (talvez) esteja nova, ninguém pode saber que a toda poderosa aqui fraquejou, chorou, bebeu em vão para esquecer.
Aliás, para piorar, escolhi aquela playlist de cortar os pulsos. Me fiando nas minhas dogs para lamber minhas lágrimas, escondendo os vestígios da minha fragilidade temporária.
Auto Boicote?
Talvez!
Meus pensamentos a essa altura, depois de meia garrafa de martini, não raciocinam “racionalmente”. Se assim fosse, não estaria aqui desatando os nós da minha garganta escrevendo. Mas preciso. Preciso por para fora.
Meu peito tá sufocado!
Não consigo entender o porquê de muitas coisas…
Me vem uma enxurrada de pensamentos confusos, lembro do ano phodda que tive, de quantas e quantas vezes quis chorar e precisei estar forte para apoiar minha filha e suas dificuldades, lembro da minha amiga Patrícia, como desejaria estar falando com ela agora. Lembro que ano passado ela apareceu e me arrancou de casa dia 30 de dezembro, dormiu na minha casa para tentar me convencer de romper o ano com ela (em vão)… e esse ano ela não está mais aqui!!!!
O peso das minhas decisões está mais alto do que o que a minha balança do banheiro insiste em me pontuar e alertar que tem algo errado, que to descontando a ansiedade em Td que não posso… nem a sibutramina tá segurando.
Solidão de alma, solidão de coração, solidão física… solidão!
Solidão, me escute. A voz dos meus pensamentos grita demais na minha mente. Me traga a paz de uma voz tranquila, segura e que me faça bem.
Confesso: Eu estou em colapso.
Mas, amanhã a toda poderosa está nova. Pelo menos é assim que é para ser!
Ou não…
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Sem Criatividade para Título
Estou há algumas semanas para escrever algo. Muitas ideias soltas e nenhuma concentração. A verdade é que minha vida parece que entrou numa máquina de lavar nos últimos 3 meses. Tenho clareza e certeza que é para meu crescimento e tenho gratidão por isso, estou passando em todas as provas sem perder a calma nem a razão.
Com certeza minha briga é com o meu foco. São tantas as distrações (problemas no dicionário do realista/pessimista), que muitas vezes os dias passam e simplesmente eu não escrevi. Normalmente eu conto mentiras para mim para que eu me convença a que ok, eu não escrevi pq não tinha um título para começar. Eu não consigo começar a escrever sem título. Hj só para contrariar não tenho tema, estou escrevendo aleatoriamente o que me vem à cabeça e o título ainda está em branco simplesmente para me forçar a escrever.
Uma das coisas mais graves que me aconteceu nestes 3 meses é estar lidando com a depressão grave de minha filha de 15 anos. Simplesmente ela abriu mão da rotina dela e troca o dia pela noite. Eu me viro entre trabalho e assistência a ela, entre zilhões de outras coisas acontecendo Td junto na minha vida e ainda não consegui um clone de mim.
Reclamar? Vou não! Deus nunca dá um fardo maior que a gente possa carregar. Se tá comigo, eu “guentu”.
Sinto falta de tantas coisas… mas tenho recebido tantos outros presentes, que me sinto grata por tudo que algumas pessoas estão fazendo por mim, se preocupando comigo e zelando por mim. Me faz me sentir acolhida e muito amada.
Talvez hoje eu tenha precisado escrever para desabafar um pouco, talvez para externalizar que realmente sou grata pq sinto que, apesar do problema da minha filha, isso nos uniu mais ainda, estou mais presente com ela e ela também mais presente em casa. Estamos nos abraçando mais e dizendo o quanto nos amamos.
Ainda me preocupa muito o estado dela, queria que ela voltasse a ter uma vida normal, mas sei que o pior já passou. Com certeza já passou! Aguentar isso tudo sozinha me fez mais forte ainda!
Hoje estou especialmente cansada, mentalmente e fisicamente cansada. Não deveria! Não fiz absolutamente nada ontem, domingo, a não ser morcegar o dia todo. Não sei, acho que a energia baixou um pouco. Não tá fácil. Mas vou vencer mais essa batalha!
Eu quero, eu posso, eu consigo! Sempre!!!!
Ah, vou pensar no título…
prometo que vou perder a preguiça e escrever os textos que já estão na minha mente!
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Patrícia Máximo
Sabe aquele nome que combina com a pessoa… a Patrícia, o máximo. Um ser único!
O ano era 2015, eu estava morando em Recife, mas estava em Salvador pois gerenciava uma rede de academias. Estava jantando no Coco Bambu, depois de um dia inteiro recrutando pessoas para as novas unidades da rede.
Logo, meu telefone tocou, era uma pessoa muito especial para mim (pelo menos costumava ser), pedindo um favor: ela trabalhou na mesma empresa que eu e ele e estava desempregada, tinha um currículo bom e era mãe sozinha. Se eu poderia ajudar a recolocá-la. Já estava há alguns anos em Recife, mas ainda poderia acionar algumas pessoas, encaminhar o CV e tentar ajudar de alguma forma. Ele perguntou se podia dar meu telefone. Lembro que ela me ligou e eu estava saindo do restaurante. Muito falante e alegre, me passou essa energia já pelo outro lado da linha. Trocamos LinkedIn e ela ficou de me passar o CV dela. Tinha uma vaga para Recife, mas na época ficava ruim para ela.
O tempo passou… LinkedIn, Facebook, Instagram… uma ou outra curtida de foto e nada de muito íntimo.
Em 2017 voltei para o Rio e comecei a trabalhar. Logo tive uma oportunidade que se encaixava com o perfil dela (eu não esqueço dos pedidos especiais). Liguei para ela e ofereci. Na época ela estava trabalhando e agradeceu, mas indicou pessoas para a vaga.
Dois meses depois, abri outra vaga igual e liguei novamente para ela para mais indicações. Só que desta vez ela estava disponível.
No dia seguinte ela foi no escritório, ela tinha luz própria. Fui na recepção e ela me deu um abraço tão forte, me agradeceu a oportunidade e disse que apesar de nunca ter me visto, já me amava por tudo que sabia de mim. Apesar de estranho, não parecia forçado, nem piegas. Ela falava com sorriso natural e com verdade nos olhos.
Ela entrou para a entrevista com minha diretora e saiu contratada (ela conquistava as pessoas assim de imediato!). Começamos então a trabalhar juntas.
Exatamente 2 meses depois, tivemos um trabalho externo, num sábado. Porém só ela sabia, mas antes de ir trabalhar, eu havia me separado. Depois de um dia Td em pé e no sol, ela me levou para o shopping para que eu pudesse despairecer e ficar “linda”.
Logo depois ela me convenceu a instalar os aplicativos de namoro, mandava as primeiras mensagens pq eu morria de vergonha. A partir daí, minha vida ficou muito mais agitada e engraçada. Toda vez que saía com um cara novo, tínhamos uma contagem secreta. Comemorávamos e ríamos dos detalhes íntimos. Era obrigação ligar para ela na primeira hora depois do acontecido. Tradição!
Quando o cara que estava apaixonada terminou comigo por WhatsApp, me levou para dançar e enxugou minhas lágrimas. Ficou tão revoltada com ele, que dias depois, quando ele começou a puxar conversa em um post, discutiu com ele pelo LinkedIn mesmo.
Nesta época, em fevereiro de 2018, ela se mudou para SP, mas nosso contato não esfriou. Muito pelo contrário. Sem o peso da relação de eu ser sua gerente, passamos a ser unha e carne.
Em abril, achei que finalmente ia viver o amor de cinema com aquele que eu achava ser o amor da minha vida. E esse ela torcia tanto… quando eu me decepcionei e descobri que estava enganada, ela tb sentou comigo e chorou junto comigo.
Meu processo de aprender a ser solteira não foi fácil. E ela teve grande parcela de responsabilidade na pessoa que me tornei, me convencendo que sou forte, linda, poderosa e que eu me basto. Ela me fez acreditar em mim.
Eu exotérica (para não dizer macumbeira), ela evangélica, mas tínhamos um mesmo Deus. Rezávamos juntas sempre. Uma dava força para outra.
Ultimamente ela tava precisando mais de mim do que eu dela. E eu estive lá. Falávamos 3/4 vezes por semana. Por vídeo, por mensagem, por ligação…
Ela era feliz, irritantemente feliz! Sorria sempre. Poucas pessoas sabiam que ela tb chorava. Algumas pessoas ainda não acreditam nisso.
Há 2 semanas ela me deu um susto. Ficou internada e descobriu um probleminha. Estávamos fortes e certas que estava tudo sob controle. E estava! Procedimento marcado para daqui a uma semana… eu já estava me organizando para passar uma semana ou uns 4 dias em SP.
Mas Deus sempre mostra que não sabemos de nada.
Ela adorava moto. Minha filha disse que ela morreu vivendo da melhor forma. Talvez isso tenha sido a melhor coisa que eu tenha ouvido até agora.
Nunca vi uma pessoa amar tanto a vida, amar tanto viver. Ela era o Máximo!
Não sei como vai ser sem ela. Sinto como se tivessem me levado um pedaço.
Desde ontem, olho nossas fotos, nossa história, nossas mensagens… como vc pode não existir mais?????
Estou em pedaços…
Acho que vc me diria que a morte é a gloria que todos esperamos alcançar. Que você está com Jesus e que está feliz por isso!
Até breve, me ajuda!😢
Te amo eternamente! 💔
Julgamento e Culpa
Hoje me lembrei muito de uma amiga muito querida. Nunca nos vimos pessoalmente, mas nos falávamos diariamente durante quase 2 anos. Era engraçado, pois ela trabalhou nos mesmos lugares que eu, em épocas diferentes. Ouvia falar de mim, até que me substituiu diretamente em uma função num Banco. Por tanto que meus pares falavam de mim e pelo legado de coisas que eu tinha deixado, um dia ela me adicionou na rede social. Queria inicialmente trocar experiências profissionais, mas começou naquele dia uma amizade virtual super forte, muito além do que imaginávamos.
Nestes dois anos que nossa amizade durou, ela passou por vários problemas, um atrás do outro. Primeiro foi a separação dela, em seguida o irmão, que era do BOPE, foi assassinado numa missão. 2 meses depois a tia descobriu que estava com câncer, faleceu em 2 meses, no mesmo momento que a mãe descobriu que estava com o mesmo tipo de doença, foi levada tão rapidamente quanto a tia. Um alívio veio semanas depois, a notícia de uma gravidez, mas a boa nova se tornou dor logo logo, pois ela também perdeu o bebê.
A cuca pifou, ela não aguentou. Tudo junto. Quem aguentaria???? Se Entristeceu, deprimiu, sofreu. Se fechou em copas, precisou de ajuda médica. Aos poucos se recuperou. Viajou por 6 meses para esquecer, foi ser chique na Suiça, voltou sorrindo, quase me convencendo que estava feliz. Mas…
“Tudo o que você precisa é de um lindo sorriso para esconder sua alma machucada. Assim, ninguém vai perceber o quão mal você está.” – Robin Williams (1951-2014).
Eu sabia que não estava tudo ok. Nossas conversas eram intermináveis. Mas, um dia de cada vez, ela ia voltando. Um dia ela me ligou chorando, precisava de uma advogada. Tinha sido afastada de sua filha numa atitude vil e covarde de seu ex-marido. A Alegação? Que uma pessoa deprimida não teria condições de cuidar de uma criança. Mas ela só queria visitar! Ela sabia que precisava ainda de tempo para se recuperar. Esse direito lhe foi negado. Ele não queria deixar que ela visse a menina até que o médico lhe desse alta. Mas minha gente, depressão não é um botão de liga e desliga. Quanto mais a gente está na areia movediça, mais difícil de sair dela. E a areia movediça que a consumia, era muito densa, ela ia precisar de tempo para sair completamente limpa daquela armadilha do destino.
Consegui a advogada e liguei de volta. Era uma quinta antes do carnaval e Cris não me atendeu. Julguei que ela já havia viajado para tentar amenizar a dor dela, curtir o carnaval. Julguei!
O carnaval passou. Eu deixei recado malcriado pelo skype, pelo orkut, pelo face, pelo twitter, celular…
Julguei que ela estivesse com problemas comigo (!!!) ou que talvez ainda estivesse embalada com o pós carnaval… Novamente eu julguei!
Dias depois eu dirigia para um cliente, meu caminho foi interrompido por uma notificação no celular. Era do facebook. A irmã da Cristiane avisando que ela tinha tirado a sua vida na quarta feira de cinzas. Encostei o carro e não consegui mais dirigir. Travei na entrada da ponte Rio-Niteroi, sem forças para continuar. Lembro que algum funcionário meu foi me ajudar e me levou em casa. Não lembro direito. De repente, tudo ficou cinza para mim.
Cara, como eu chorei! Chorei muito! Como a culpa me invadiu. Como eu não pude interpretar que ela precisava de mais ajuda que eu consegui dar? Como eu pude deixar que isso acontecesse? Pior, como eu pude julgar!!!!!!!!
A culpa me consumiu por um bom tempo. Até hoje, na verdade. Durante quase 2 anos eu sempre enviava mensagens para ela pelas redes sociais. Dizia que sentia falta dela, que ela tinha sido uma palhaça por ter feito o que fez. Tentava, em vão, convencê-la que eu estava ali para oferecer toda a ajuda possível. Mas ela não me escutava mais.
Ela se foi em Março de 2011. Desde então, duas coisas me fazem muito mal: Julgar e ser julgada.
NÃO JULGUE!
Ninguém jamais saberá integralmente os seus problemas. Ninguém vive a sua vida, não habita na sua cabeça e nem sabe quais foram as experiências que te trouxeram até aquele ponto.
Muitas pessoas se afastam desnecessariamente de pessoas queridas por julgamentos errados. Julgamentos que magoam e que muitas vezes são frutos de uma imaginação nada gentil acerca do próximo.
Ta com dúvida, pergunte. Ta com problema, exponha. Tem alguém precisando de ajuda, se entregue.
A vida já é uma bosta. Se a gente não faz por onde levar algo bom para o próximo, onde vamos parar? No esgoto????
Ou será que viveremos de culpas que não teremos mais como resgatar, entrando num ciclo vicioso de dor e arrependimentos, que nos entristecerão e nos levarão a dores tão grandes que nosso peito um dia poderá não mais aguentar.
Cris, hoje eu precisava de você. Ia te ligar e íamos chorar e rir por horas como fazíamos sempre. Espero que você esteja bem. Miss you, dear. ❤
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De Quantos Adeus Somos Feitos…
Todos os dias nos despedimos de algo, às vezes de muitos algos… Alguns “adeuses” são mais doloridos que outros. Tem outros que só sentimos algum tempo depois. Outros a saudade trata de dar o tom. Alguns tem dores inversamente proporcionais ao tempo, outros diretamente proporcionais.
Por que nunca estamos preparados para esses “adeuses”, principalmente o Adeus da Morte!
Antagônico, pois não seria esta a única certeza que nos resta, não seria este o comum fim de todos?
Hoje é mais um dia de um adeus dolorido, de uma pessoa querida. Sabe quando não é aquela pessoa que você tinha um mega contato, mas que a admiração, a energia e até a voz ficam gravadas… consigo sentir até o cheiro do clima daquela sala quando ia tirar dúvidas com aquele que tão carinhosamente chamávamos de Oráculo… sempre sorrindo explicava com aquele ar de mestre e sorrindo perguntava se havia entendido… Brincava que já sabia que estava chegando pelo meu perfume e pela minha voz, ele ficava irritado com minha voz, mas falava isso sorrido. O oráculo se foi…
Minha visão espiritual me deixa com um pouquinho de inveja dele… Um ser tão iluminado, tão inteligente, tão carismático e com a energia que tinha, certeza terá uma missão maravilhosa no plano espiritual… mas a saudade fica. Mais uma saudade que fica.
Engraçado que quanto mais velhos ficamos, mais essa “rotina” de despedidas se torna presente.
Mais um adeus… Entre muitos outros que ainda terei que encarar… De quantos adeus ainda serei (re)feita?
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Desconstruindo o Amor em 10 passos
Recentemente uma amiga muito querida foi pega de surpresa com o pedido de separação de seu companheiro. As razões menos óbvias possíveis, o inesperado pedido de desconexão abruptamente teve que assumir a rotina.
O relacionamento foi acontecendo… tímido e constante. Há cerca de 1 ano e meio atrás. Subitamente, através de uma gravidez não planejada, o amor floresceu…
Foi intenso, como a vida tem que ser.
Então, num certo dia a conversa é: “Acho melhor a gente dar um tempo para o nosso bem.”
Bem de quem, meu amor???? Decisão unilateral não significa querer o bem da outra pessoa. Isso em gestão tem outro nome, autoritarismo! Cada um seguir seu caminho… Até parece que o amor é uma tomadinha que a gente desliga né…
Ok… Isso é ruim… Mas tem coisa pior: Quando a criatura excede todos os limites dando esse recado através de um Cosplay imaginário de Mestre dos Magos… Simplesmente Some!!!!!! Sabe aquela parada adolescente de querer deixar cair no esquecimento para não precisar assumir suas decisões… POZÉ!!!!
E todas as mensagens, juras, promessas???? Onde foi parar o amor???? Nada acaba de repente. Ou tudo foi mentira?
Relaxa, amore! Homens só chegam ao amadurecimento pleno aos 50 anos. Muitas vezes, são felizes nas suas infelicidades e preferem suas “Miserables Lives” do que arriscar a mudança, mergulhar no amor.
Mas, e aí? Como fica o lado que não decidiu…. Na impossibilidade de desligar a tomada do amor e obviamente na necessidade de não abrir mão do amor mais verdadeiro, o amor próprio, faz como para aceitar e arrancar esse sentimento do peito?
Ah… Quem nunca sofreu por amor que atire a primeira pedra, melhor seria atirar uma flor…
O amor precisa ser desconstruído… Na marra, na tora, na força e no fórceps. But how?
- Antes de qualquer coisa. Arrependa-se por ter feito, arrepender-se por não ter tentando traz uma culpa enorme. O orgulho é que afasta as pessoas, não é a distancia. Então, antes de iniciar a desconstrução, que já adianto, será dolorosa, exponha-se uma última vez. Sim! Não é vergonha nenhuma dizer o que ainda sente. Foda-se a reciprocidade. Diga o que sente de verdade. Sem rodeios, sem floreios e sem desespero. Sede firme e entenda que há uma tênue linha de limite entre a exposição necessária e a humilhação. Portanto, não perca o equilíbrio para não ir para o lado errado.
- Obviamente se o passo anterior não tiver surtido efeito, você estará seguindo adiante… O segundo passo é dar um tempo para si. Recicle-se. Enlute-se. É importante esse luto para o auto-conhecimento. Sofra, chore, grite, veja filmes de drama e escute músicas de sofrência. Só não encha a cara… Isso realmente não resolve. Só te fará se tornar a vitima da situação. Assuma-se como protagonista da sua vida. Protagonistas vitimizadas não dão IBOPE. Protagonistas não se permitem o papel de coadjuvante em sua própria existência. Sofrer faz parte! Mas, faça isso somente por até 4 semanas. Por que 4 semanas? Simples, a TPM. Você irá perceber que sofrer por amor é opção, por menstruação não. Muito melhor quando quem tem as rédeas é você, não?
- Distraia sua cabeça. Saia, passeie, faça turismo, viaje, vá dançar, faça uma academia. Libere endorfina.
- Mude… A mudança interior é complicada pacas. Tome um atalho e comece pelo exterior mesmo. O amor próprio tem que ser cultivado. Pessoas felizes são mais amadas. Exalam energias positivas e atraem atenção… e mais amor. Positivize-se!
- Se houver oportunidade, ame muito. Experimente-se. A vida não acaba com o fim de um amor. Pode ser a força do destino liberando seu caminho para um amor ainda maior. Vale até perfil no Tinder, ParPerfeito, Match e etc… Conheça gente!
- Se ainda houver necessidade de contatos com o ex-amor, veja se essa relação é saudável para você. Se for para ficar sofrendo a cada vez que o vir, é melhor se afastar de vez. Apague os vestígios deste amor. Não leia mensagens antigas. Não se encontre, não o veja… Se necessário, bloqueie nas redes sociais. Não ver faz cair no esquecimento. Ok que às vezes não cai tão rápido assim. Mas, garanto. Na vida tudo passa.
- Veja filmes alegres, leia, faça atividades ao ar livre, ande de bicicleta, de barco e de avião.
- Ocupe sua mente com algo importante. Comece um curso, um novo hobby, um livro, uma meditação. Ou até mesmo enfie a cabeça no trabalho… Só tente não pensar.
- Nada tá funcionando!? Tá na hora de atitudes desesperadas no estilo adolescente. Faça uma lista de defeitos do dito cujo. Repita-se milhões de vezes como um mantra: ELE NÃO ME MERECE. Repita até que seu cérebro incorpore e torne esse pensamento num axioma. Numa atitude mais desesperada ainda, resignifique seu ex-amor. Odeie com toda a força todos os seus defeitos, faça com que só eles apareçam. É escroto isso! Temos que odiar para matar um amor! Mas, estamos falando de resguardar o mais puro dos amores: o amor próprio. Então estaremos perdoados.
- Reinvente-se… Faça um reset de si. Desconstrua e se reconstrua muito melhor. Sofrimento é que faz a gente endurecer a carne e nos preparar para as porradas da vida. Pode até demorar, mas um dia vai passar… A borboleta sofre no casulo para se transmutar numa beleza estonteante e VOAR! Faça a sua metamorfose, liberte-se!
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