ajuda
Pílulas de Gestão 8
Minha filha tem 16 anos.
É bem normal a casa estar cheia de jovens de 15 a 20 anos. Sou meio a Guru da turma. A mãe legal, que dá conselhos e colo para todo mundo.
Minha filha fica até com ciúmes, pois acabam atrasando as saídas pq eles ficam batendo altos papos comigo. Ano passado fiz o assessment de alguns que iam fazer ENEM e o resultado foi maravilhoso e assertivo.
Acabei virando a orientadora de carreiras oficial da turma. O que acaba sendo muito bom. Acho que se eu tivesse tido essa orientação, teria sido muito mais assertiva nas minhas escolhas. Conhecer minhas competências naturais e meus pontos fortes para escolher a carreira da vida inteira aos 17 anos é realmente um diferencial na vida de quem tem a oportunidade de fazer esse tipo de orientação.
Ontem vieram 2 meninos aqui, um eu ainda não conhecia, ele não quis subir de elevador pq tinha medo, tb teve medo das minhas dogs. Rapidamente fiz a leitura do perfil dele. Falei 3 frases para ele. Fez sentido! Ele começou a chorar e na hora me pediu ajuda.
Tem situações que a gente, com a experiência na lida com pessoas em coaching e hipnose, começa a perceber muito rapidamente quais são as dores que sufocam as pessoas. No caso dele o medo é a externalização de uma dor muito mais profunda, que eu captei na hora o que era. Talvez por intuição, talvez por ter feito as perguntas certas ou por ter lido corretamente o perfil dele naquele momento, através dos sinais que ele me emitiu.
Combinamos dele voltar para tentarmos uma hipnose. Neste momento, a outra menina que também estava junto e que já conheço há bem mais tempo, tb disse que queria ser hipnotizada. E eu perguntei qual era a meta dela. A menina de 18 anos disse que tinha vários problemas, mas que o principal era querer só se relacionar com homens de 40 anos, para ajudá-la financeiramente! Olha que complexo!
Óbvio que vou ajudar essa menina no que eu puder, com todas as ferramentas que eu tiver disponíveis. Mas, o que mais percebo na minha função de tia-guru, é que esses jovens têm dúvidas por falta de diálogo em casa. Não sou a melhor mãe do mundo, mas sei exatamente tudo sobre meus filhos. Tenho diálogo aberto sobre todos os assuntos. Sempre os deixo com a decisão final, mas mostro os pós e contra de toda ação que eles pensam em ter.
Sempre os ensinei que seremos eternamente escravos de nossas más escolhas. Teremos que aprender a viver com elas e ressignificar a dor que elas nos causarão. Então, escolher um caminho, tem que ser feito com muita certeza e com a consciência que, se der errado, é recomeçar e tirar o aprendizado daquilo, entendendo que houve a intenção positiva que nos fez escolher aquele caminho. No Regrets! (sem arrepedimentos)
É nas nossas falhas que estão nossos maiores aprendizados.
Renato Russo estava certo. Nossos filhos nunca nos entenderão em muitas coisas. Nunca! Mas será que os estamos escutando o suficiente?
Escute e dialogue mais com seus filhos, entenda seus planos para o futuro e, sem julgamentos, apresente as possíveis consequências BOAS e RUINS de cada escolha, independente da sua vontade. A vida não é mais nossa. Nós colocamos aquela vida no mundo para que tomasse forma e voasse mais belo e forte possível, então que tenhamos a habilidade correta para conduzir esse voo de forma segura, sem que eles se percam pelo caminho.
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Pílulas de Gestão 6
O número de mulheres independentes aumenta a cada dia.
Mas, sempre teremos fragilidade.
Já ouvi várias e várias vezes que não sou mulher de se namorar pq sou independente demais e isso assusta. Até onde estou sendo tão rígida e inflexível?
Esta semana não está sendo fácil. O universo está testando todas as minhas fragilidades, vulnerabilidades, e (talvez, por que não assumir) carências.
Desde um pouco antes do fim do meu segundo casamento, tenho sido um trator numa lavoura. Sempre dando conta de tudo. Coração de pedra! Apetite de leão! Ai que mora o perigo! Não sou mulher maravilha!
Independência não significa que não posso pedir ajuda. Que não vou precisar de colo.
Por mais PNL, auto-hipnose e tudo o mais que eu possa dominar, sou humana. Não super-humana!
Daí o copo transbordou, furei os dois pneus e precisei de ajuda.
A quem recorrer?
Aconteceu de Td: medo, desespero, dúvidas, pânico, impaciência (estava indo para uma reunião quando aconteceu e tinha compromissos até às 16h).
Fiquei por mais de 50 min parada, esperando um guincho, sozinha na entrada de uma favela, logo depois de uma curva entre as duas galerias do Rebouças. Pior, quando o meu guincho particular chegou para me tirar daquele perigo, apareceu um filho da puta da concessionária para não deixar. Até então eu estava sozinha. Demorou mais 20 minutos para chegar a porra do guincho deles.
Por muita empatia, o meu guincho me esperou por todo esse tempo na área reservada e levou meu carro até uma das garagens que eu trabalho. Fui para a reunião, depois resolvia…
Mas, e aí quem poderia me ajudar com 2 pneus furados? Como poderia resolver isso? E o RJ estava começando com um daqueles temporais!!!
E apareceu! Um supervisor da empresa que eu trabalho, pegou chuva, se sujou, ficou até quase às 20h para me ajudar.
A gratidão invade meu peito e principalmente a certeza de que preciso realmente me flexibilizar.
Foram 2 anjos num só dia. O motorista do meu guincho e o supervisor da minha empresa que ficou até bem depois do horário procurando borracheiro e trocando pneu para eu poder voltar para casa.
Não há mal nenhum em ter dias que eu não dê conta de tudo!
Eu preciso me permitir!
Gratidão, Gratidão, Gratidão!
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Quem faz o Bem tem que estar preparado para a Ingratidão.
Quantas e quantas vezes, tanto na vida pessoal como na profissional, não ficamos indignados ao nos facearmos com a ingratidão de alguém a quem ajudamos, ou que tenhamos nos dedicarmos de alguma forma, sem ao menos receber um simples OBRIGADO.
Diversas pessoas que já passaram por nossas vidas, a quem demos chances e que, na primeira oportunidade, nos viraram as costas, ou muito pior, acabaram nos colocando em situações complicadas, mentindo ou usando de má fé para trair e agir para conseguir seus objetivos, não se importando com quem precisaram magoar. Todos temos, sem dúvidas, muitas histórias de ingratidão para contar que dariam vários livros… Todos sofremos muito com isso, fato!
Essa ingratidão dói mais ainda, pois, quando ajudamos, normalmente esperamos o mínimo de carinho e reconhecimento. Esse é o grande erro!!!!
Quando ajudamos alguém temos que ter a maturidade de não esperarmos absolutamente nada em troca. Devemos estar preparados para a Ingratidão.
No mundo corporativo, essa situação é tão comum quanto o dia nascer diariamente. São inúmeras as pessoas que querem crescer a todo custo, “eliminam” os obstáculos, mesmo que isso signifique pisar em quem lhes estendeu a mão.
A competitividade do mundo faz com que as relações estejam cada vez mais frágeis, mais vulneráveis a interesses e à recompensas. Definitivamente o mundo está perdendo o seu charme, se tornando egoísta e intolerante.
A Ingratidão é como um vírus, as pessoas acabam sendo contaminadas, tornando todo esse processo uma progressão geométrica de maldade: “Faço porque fizeram comigo”; “Se eu não fizer, alguém irá fazer”; “Fiz porque mereceu”… e assim, com as pessoas se cansando de “apanhar”, vão aderindo a este círculo vicioso, por não estarem preparadas emocionalmente para o PERDÃO e muito menos para o “FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM”.
Depois de muito sofrer com a necessidade da gratidão, hoje adoto uma postura completamente diferente. Desta forma, não me magoo mais. Primeiro, NUNCA deixo de fazer o bem por conta de experiências negativas do passado. Aprendi que cada um só pode dar o que tem, não conseguimos tirar leite de cabra de um rinoceronte, nem fel do mel de abelha… Quem tem amor para dar, não pode ser contaminado por egoísmo. Muitas e muitas vezes já estendi a mão uma segunda vez, uma terceira, mesmo sabendo que a pessoa não mereceria, porém o que vale é a minha consciência. Eu que tenho que dar a oportunidade da pessoa se arrepender. Preparo-me para o pior, se o melhor acontecer, vira bônus.
Segundo, para evitar o desgaste de esperar reconhecimento, comecei a imaginar que cada ato positivo que fazemos, depositamos um crédito numa “Conta Corrente do Bem”. Essa conta corrente transforma esses créditos em títulos capitalizados pelo amor Supremo, que vale muito mais que qualquer reconhecimento material, ou deste mundo. Em algum momento esses seus títulos capitalizados serão resgatados.
Portanto, não nos deixemos contaminar pelo círculo vicioso do mal, ou até mesmo da neutralidade – “Não faço para não me magoar”, criemos o amadurecimento necessário para formarmos o círculo virtuoso do bem querer, da ajuda sincera e do amor.
O mundo anda tão agressivo, tão doente, tão rancoroso, que se cada um de nós nos despirmos da vaidade de necessitar o reconhecimento do próximo a cada boa ação nossa, conseguiremos agir conforme nossa natureza de amor, investindo na nossa Conta Corrente do Bem cada vez mais, nos tornando seres mais ricos e prósperos emocional e espiritualmente.
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