Era o som de quê?
Eu poderia dizer que o som foi de alarme, para que eu acordasse para mim. Mas também foi o som da despedida, silenciosa e fria…
Nada falei, no fundo eu sabia. Aquele toque de telefone seria o verdadeiro chamado. O chamado da minha consciência.
Não, não preciso, não mereço e não quero ser algo pela metade.
Não preciso, não mereço e não quero nada menos do que acredito pertencer a mim. Só a mim.
Ia ser sempre assim. Desequilibrado e sofrido.
Mas o amor é equilíbrio!
Sem equilíbrio tudo cai.
Caiu.
Caiu de vez!
Dói agora para não doer sempre.
O toque foi de recolher. De me recolher para muito tempo depois poder colher… me colher dentro de mim!
Fim