feedback
Orgulhe-se de Ti
Não é raro conhecermos pessoas com habilidades fantásticas, mas que de alguma forma “não dão certo na vida”. São pessoas que não acreditam no próprio potencial e sempre necessitam de outras como muletas. Não arriscam, não se veem como vitoriosas e não enxergam nem mesmo suas maiores qualidades. Só percebem seus defeitos, suas fraquezas e hiper valorizam seus medos.
Eu sempre digo que sou linda, inteligente, phodda em todos os aspectos . Eu absolutamente acredito em mim e, quando alguém fala que o que me falta é humildade, sempre respondo que eu me orgulho de mim, de onde cheguei e como cheguei, sou apaixonada por esse ser mega fodástico que sou. Se eu não acreditar em mim, quem irá? Se eu não me amar, quem o fará?
No meu círculo de amizades íntimas tenho pessoas que gostaria muito que se permitissem mudar a chave. Entender que nós somos o único agente de mudança capaz de nos impulsionar para frente, nos transformar em pessoas melhores e mais poderosas. Mas isso exige a permissão do eu interior e esse normalmente está ávido a nos boicotar.
Eu brinco que me tornei mestre em lutar com uma Hydra. Hydra é um ser da mitologia que tem 7 cabeças e cada vez que uma das suas cabeças é cortada, nascem 2 no lugar. Pozé! Sou PHD em guerrear com Hydras. Mas, sabe… Eu sempre venço! Porque eu acredito fielmente que eu sou força e poder e que nada é maior que minha fé! Eu sou phodda!
Eu tenho orgulho da minha história, de todos os aperreios que passei, de todos os desafios que superei, de todas as lágrimas que verti, de todas as pessoas que me decepcionaram ao longo da minha existência. Isso não me fez confiar menos. Nem em mim e nem nas pessoas. Cada vez reforço mais o conceito que cada um dá o que tem. Não é porque fulano me fudeu com atos, palavras ou sentimentos, que eu vou deixar de confiar nas pessoas, que eu vou deixar de dar-lhes amor e o melhor de mim.
Eu sou aquilo que reflito, eu reflito aquilo que sou!
O que vc tem refletido?
Escrevo no meu blog há uns 4 anos e já recebi alguns feedbacks negativos, apesar dos milhares reports positivos. O comentário negativo é uma oportunidade de aprendermos um pouco mais sobre o próximo e passarmos ensinamento através da reforço positivo da nossa intenção de sermos luz.
A indelicadeza de alguém não deve ser espelhada por nós. Devemos devolver coisas ruins com amor. Só assim seremos capazes de contribuir para um mundo melhor. Quebrando o padrão de negatividade, transmutamos os vetores de sombra que vem em nossa direção.
O ser humano tem a tendência de espelhamento, ou seja, de devolver na mesma moeda o que recebemos. Esse ciclo vicioso só traz dor.
Se numa discursão abaixamos o tom de voz e nos acalmamos, a energia se acalma e a brings tende a findar-se. Se, ao contrário, entramos na mesma vibração de gritos e xingamentos, o ciclone energético se tornará cada vez mais incontrolável.
Seja luz! Transmita luz! Reflita luz e converta sombra em luz!
Orgulhe-se de ser uma partícula do universo, saiba que podemos iluminar a nossa volta e transformar o ciclo vicioso em virtuoso!
Vc pode mais!
Querer, poder e conseguir é a fórmula secreta do sucesso!
Orgulhar-se de vc, de sua história e dos caminhos percorridos, faz de você um ser inspirador e de luz!
Orgulhe-se de ti!
Siga-me nas Minhas Redes Sociais e Acompanhe Meu Conteúdo
Contribua com Nosso Blog
Se você quer contribuir na manutenção e divulgação do site, abaixo links (PAGSEGURO) para doação! Gratidão!!!!!
A Criatividade que não me deixa mentir
Hoje vou requerer uma licença poética para falar de mim…
Escrevo este blog há pouco mais de 1 ano. Neste interim tenho falado para mais de 400.000 pessoas apenas por aqui neste blog 😮 , afora os textos replicados no Linkedin e em outros sites. Blogs de várias pessoas que pedem para compartilhar meus textos. Já fui citada em podcasts, sites de emprego, educação, desenvolvimento, dei entrevistas, aconselhamentos, conquistei vários amigos virtuais que tenho o prazer de conversar e trocar ideias e ainda consigo expor o que penso, o que sinto sem meias verdades.
Sempre preferi as palavras escritas do que as faladas, articulo muito melhor quando tenho tempo de pensar para dizer tudo que há para ser dito. Meus pensamentos são muito mais rápidos do que consigo falar, numa discussão verbal acabo sem falar tudo que gostaria e me sinto frustrada depois.
Quando criança gostava muito de poesias (sou pisciana rs), tinha um caderninho onde copiava tudo o que eu gostava e ainda me arriscava em escrever alguma coisa.
Quando tinha 11 anos me apaixonei e pela primeira vez escrevi uma cartinha para esse “crush” (paquera na gíria moderninha da garotada de hj). Estudava no Colégio Pedro II de São Cristóvão, estava na 5a série, atual 6o ano, meu primeiro ano de liberdade (sempre estudei em colégio de freiras antes). Pois bem, escrevi a carta para ele. Ele não era da minha sala, o tinha conhecido no dia do concurso para entrar no colégio, na fila para a primeira prova, ele batia na minha cintura, mas adolescente tem umas coisas que ninguém entende mesmo. Entreguei a carta e pedi que ele lesse em casa. Fui para minha sala, eram os 2 últimos tempos de aula, de um professor super doidão de historia, ele chegava chapado na sala, pedia para fazermos silencio e dormia enquanto líamos o livro… Surreal, principalmente para uma turma de 5a série. Pois neste dia, um grupo de meninos entrou atrasado em sala rindo muito… Sentaram-se e rindo que nem doidos pediram para discutir um texto com o professor… Quando percebi era a minha carta que tinha dado para o paquerinha. Filho da Puta! O chão me faltou… Além da vergonha extrema, do ódio, da vontade de matar um, foi naquele momento que recebi a primeira crítica da minha vida. Reclamaram que estava sem vírgula, sem pontuação, que estava brega. Fiquei tão arrasada por tudo, pela exposição da carta em si, pelos meus erros. Que mico!!!!! Obvio que nunca mais falei com esse crush, só voltamos a nos falar com 17 anos, já no segundo grau.
Os erros sempre servem para nos conduzir a acertos. A partir deste mico, comecei a estudar mais regras gramaticais. Não sou perfeita, lonnnnggeeeeeeee de ser. Mas, acho que consigo me fazer entender bem com o que escrevo.
Aos 16 anos tive outra paixão, desta vez pude exercitar toda a minha veia shakesperiana. Textos que poderiam inclusive ser aproveitados numa versão de Romeo e Julieta. Era um namoro a distância. Ele estudava na AMAN e namoramos por 6 meses, mas nos vimos apenas 3 vezes neste período. Tirava uma onda com minhas amigas quando as cartas dele chegavam. O envelope era timbrado com o nome dele gravado em dourado… coisa chic rsrsrsrs
No outro dia achei as cartas e meus rascunhos. Enviava as cartas em papeis de carta da minha coleção gigante. Não consigo dar certeza de quem era mais brega. GZUISSSS
Se vendesse as cartas como letras de música de Wesley Safadão seriam top parade com certeza… Fiz alguns sonetos nesta época e era respondida com outros… Lembro que quando terminou, minha carta foi de 8 páginas!!!! Citava vários trechos musicais enredando com o que eu tinha para dizer rsrsrsrs… Ao ler essas cartas juro que morri de vergonha de nós. Cruzes!!!!
Daí para frente sempre que podia, escrevia nas minhas redes sociais, em emails e onde mais desse… Até que um amigo, aquele mesmo amigo que leu minha carta do paquerinha para meu professor de história na 5a série (PASMEM), me deu a dica de começar a escrever num blog… Acho que ele quis se redimir da sacaneada master que ele deu em mim rsrsrsrs. Tá perdoado!
Desta forma, escrevo porque me sinto bem, escrevo porque é o que gosto de fazer, é onde exerço o meu direito de liberdade de expressão, minha criatividade, a minha verdade e o que eu vivo.
Semana passada recebi uma mensagem muit0 dura via blog. Já recebi críticas outras vezes por aqui, é normal ser criticado quando se expõe, normalmente eu até deixo exposto no site e respondo, agradeço, considero o feedback, ajusto se acho que procede. Mas, desta vez foi bemmmmm diferente. Palavras carregadas de maldade, humilhação e ameaças. Alguém se incomodou muito com minhas palavras… Paciência!!!!
Depois que postei o texto no blog, além desta mensagem de ameaça, recebi emails, mensagens por diversos meios e ligações de pessoas que tanto participaram comigo da mesma situação descrita no meu texto, como pessoas que viveram a mesma história com personagens e cenários distintos, mas exatamente o mesmo enredo. Todos diziam que retratei com precisão o que acontece Quando o Emprego dos Sonhos se Torna o Maior Pesadelo
Não vou me calar, ou melhor, não vou parar de teclar. Falo para quem quer ouvir o que tenho para dizer.
Vai ler os meus textos quem quiser, não é impositivo a ninguém. Não sou perfeita, nunca fui e até sobre meus defeitos escrevo, sou muito transparente para não falar deles também. Escrevo e corrijo os que me incomodam. Não tenho problemas quanto a isso. Quem quiser me ameaçar, pode fazer. Não ligo e não tenho medo. Rastreio a origem e deixo arquivado para futuras consultas. Outra coisa é que não me diminuo com palavra de ninguém… Pelo contrário, isso me dá mais força para continuar minha caminhada.
E como ADOROOOOOO juntar música aos meus momentos, essa me representa exatamente agora. As partes em negrito são os meus mantras… Até a próxima! 😉
Não sou escravo de ninguém
Ninguém, senhor do meu domínio!
Sei o que devo defender
E por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz
Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais
Eu sou metal
Raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal
Eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal
Quem sabe o sopro do dragão
Reconheço meu pesar
Quando tudo é traição
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.
Minha terra é a terra que é minha
E sempre será
Minha terra
Tem a lua, tem estrelas
E sempre terá
Quase acreditei na tua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa
Quase acreditei, quase acreditei
E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo.
Mas vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.
Olha o sopro do dragão (4x)
É a verdade o que assombra
O descaso que condena
A estupidez o que destrói
Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes
O corpo quer, a alma entende
Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos
Eu sou metal: raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal: eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal: quem sabe o sopro do dragão
Não me entrego sem lutar
Tenho ainda coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então
Tudo passa
Tudo passará (3x)
E nossa história
Não estará
Pelo avesso assim
Sem final feliz
Teremos coisas bonitas pra contar
E até lá
Vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos
O mundo começa agora, ahh!
Apenas começamos.
Música: Metal Contra As Nuvens
Compositor: Renato Russo
Siga-me nas Minhas Redes Sociais e Acompanhe Meu Conteúdo
Contribua com Nosso Blog
Se você quer contribuir na manutenção e divulgação do site, abaixo links (PAGSEGURO) para doação! Gratidão!!!!!
A Arte de se Receber (ou dar) um Feedback Negativo
Há 6 meses atrás, quando comecei a escrever este blog, não tinha ideia do que ele realmente seria. Inicialmente era uma forma de tentar reduzir meu tempo ocioso e relaxar um pouco num período que estava sem trabalho.
Escrever nunca foi difícil para mim e lembro que usava a facilidade que tinha com as palavras para redigir “cartinhas” para todos os fins, hoje certamente morreria de vergonha por conta disso…
Por cerca de 4 meses, escrevi textos com bastante frequencia para este blog. Recebia alguns feedbacks, muita gente me escrevia para compartilhar meus textos em blogs de administração, gestão, pessoas e etc. Isso, por si só, já me deixava muito feliz. Receber feedback bom é maravilhoso, sempre!!!!!
Há quase 2 meses não entrava no blog, o meu novo emprego tem me exigido muita dedicação e me sobrou pouco tempo nesses últimos meses para sentar e inspirar-me (assuntos e motivos nunca me faltam).
De ontem para hoje, por algum motivo louco que eu ainda não entendi, o meu blog já foi visitado mais de 40 mil vezes (!!!!!!). Com isso, recebi muitos outros emails e comentários positivos, que mais uma vez me fizeram muito bem.
Mas, receber feedback positivo todo mundo está preparado… E para o feedback negativo???
Pois é, entre tantos e tantos feedbacks positivos, recebi um comentário negativo. Minha primeira atitude foi de rejeitar o comentário. Aliás, vou aprová-lo somente após postar este texto.
Um feedback negativo pode desmotivar muito mais do que levar um “toque”, uma dica ou um conselho. É preciso atenção ao fazê-lo. Do mesmo jeito que não estamos preparados para receber um feedback negativo, não sabemos dá-lo! FATO!
Quando li o comentário negativo, pensei em como a pessoa tinha sido cruel em fazer o comentário. Deletei e ponto. Fui tomar banho e aquilo me remoendo. Comecei a refletir sobre o significado de um FEEDBACK.
Pensei em como eu faria esse comentário, em quantas vezes também fui indelicada ou insensível com meu interlocutor e como um comentário ruim pode fazer mal a alguém.
Obvio, que como falei acima, nunca tive a intenção de ser escritora, sempre escrevi para colocar para fora o que incomodava minha alma. Apesar de sempre me atentar muito ao português, não sou impecável. Mas, procuro sempre estudar regras gramaticais para tentar não fazer feio. Não imaginava receber um comentário acerca disso. A pessoa não gostou do meu uso da palavra “mesmo” nos meus textos…
Independente de qualquer coisa, temos que entender que um feedback deve funcionar como um sinal amarelo, nunca uma desmotivação. Avalie, imparcialmente, se o feedback faz sentido. Ajuste os pontos que perceber que estão necessitando de aprimoramento. Mas, nunca leve o feedback ruim para o travesseiro. Analisar nossos pontos mais fracos faz parte do nosso crescimento, suportar outras pessoas apertando essas feridas, acelera esse processo!
Apesar de ter sido feito de forma não tão delicada, quero deixar claro que absorvi e vou trabalhar nesta minha “falta”.
Foto: http://slideplayer.com.br/slide/83094/
*******************************************************************************************************************
Se você quer contribuir na manutenção e divulgação do site, abaixo links (PAGSEGURO) para doação! Gratidão!!!!!
Demitir, a pior tarefa do gestor.
É quase uma unanimidade entre gestores que a pior atividade de nossa função é ter que demitir. Já tenho mais de 15 anos como gestora e, confesso, que até hoje, há casos que me deixam muito desconfortável, seja pelo fator emocional envolvido, pela falta de meritocracia de certas determinações que temos que cumprir em nossa rotina, ou pelo momento em si.
Num momento de contração da economia, é comum gestores serem obrigados a reduzir seu quadro, e esta função se torna ainda mais difícil, pois sabemos que na maior parte das vezes, o colaborador terá muita dificuldade em se recolocar, num mercado estrangulado e em crise, como o que estamos vivendo agora.
Demitir significa, em muitos casos, colocar uma pessoa, um pai ou mãe de família, numa situação bastante delicada, onde o emocional e a auto-estima podem ser abalados, além da parte financeira ser bruscamente comprometida. E quem, com coração, quer isso para o próximo?
Nesses meus anos de estrada, já demiti vários tipos de profissionais e, claro, alguns nem tão profissionais assim… Faz parte do gestor lidar com todos os tipos de pessoas. Muitos a gente consegue transformar, porém há quem não queira ser transformado, ou pessoas que má índole, já vi de tudo.
Nunca é fácil! Nem sempre a decisão é simples, principalmente em momentos de corte, onde as pessoas passam a ser números numa planilha de excel. Neste momento você pode ser obrigado a abrir mão de peças importantes de seu time, pois a avaliação que conta é a matemática/financeira.
Particularmente, acho que a demissão deve ser a última alternativa, infelizmente algumas empresas não pensam assim. Enfim, esse vai acabar sendo um outro texto…
É muito menos complicado demitir quando há um trabalho de gestão de pessoas e coaching envolvido, ou seja, quando você consegue, através de feedbacks constantes, pontuar o que o funcionário não está acertando e tentando corrigir junto com ele esses GAPS. Muitos gestores deixam o período de experiência rolar sem muitos critérios, eu o uso como sintetizador de competências. Nesse período, tento deixar o novato experimentar as experiências dos mais antigos, colocando-o em trocas constantes. Procuro conversar e entender suas principais dúvidas, visitar junto e dar feedbacks dos ajustes necessários.
Já tive vários casos de funcionários que não aproveitei naquela função durante o período de experiência, mas que contratei posteriormente para outras funções, ou indiquei para amigos, quando o perfil se adequava. Como passo o período de experiência tentando absorver o máximo do perfil do novo colaborador, é muito mais fácil compreender as nuances do seu perfil e tentar ajustar a forma de trabalho ou aconselhar mais profundamente com relação à algumas competências ocultas.
Existem casos que o gestor tem que lidar e que definitivamente não gostaria. Há todos os tipos de ser humano e lidar com pessoas as vezes pode ser imprevisível. Alguma psicoses e situações podem permanecer ocultas por anos, até que um certo gatilho pode desencadear uma personalidade oculta de um colaborador, que pode ser necessário uma atitude mais extrema.
Lembro-me da primeira vez que tive que dar uma justa causa. Um comportamento inaceitável acabou ocasionando o fato. Era uma empresa grande e o jurídico disse que não havia como não dar a JC. Uma pessoa que antes do ocorrido tinha entregas dentro do esperado e que, de uma hora para outra, mudou radicalmente o comportamento. Escolhas… Muitas vezes a derrota de muitas pessoas de bem… No momento da demissão, a pessoa estava muito alterada, muito agressiva, foi muito difícil. Situação que não desejo para ninguém.
Por outro lado, por várias vezes consegui, no momento da demissão, já sugerir ou encaminhar o funcionário para uma nova oportunidade. É tão bom quando isso acontece. As vezes o colaborador não se adapta aquele produto, porém pode ser espetacular num outro tipo de negócio.
Me sinto sempre responsável pela minha equipe e, se não produzem, se têm necessidades pessoais, se não estão felizes com o que fazem, cabe a mim, como gestora, alinhar as expectativas da equipe, da empresa e quanto à minha gestão. Tenho que estar sempre atenta a qualquer possível situação que possa colocar a confiança do time em mim em risco. A demissão tem que ser sempre o último recurso.
Nunca será fácil demitir, porém há atitudes do gestor, que podem tornar este momento menos desconfortável e mais aceito, até mesmo pelo demitido, veja algumas:
- Conheça seu time, esteja atento a linguagem corporal de seus funcionários. Alguns gestos, atitudes ou discursos atípicos podem ser sinais de que algo pode estar acontecendo de errado. Se perceber algum desses sinais, chame o colaborador para uma conversa informal, um almoço ou café e deixe claro que você notou a diferença e que está ali para ajudar. Deixe-o a vontade para contar ou não. Você não precisa necessariamente saber o que é. O colaborador vai se sentir assistido pelo fato da sua observação.
- Saiba reconhecer o crescimento individual de cada membro do time. Em equipes, teremos sempre pessoas diferentes, com níveis de amadurecimentos e experiências distintas. Os tempos de assimilação e produtividade podem ser variáveis. Esteja mais próximo dos que ainda necessitam de ajuda para amadurecer. Caso seja adequado, misture times em trabalho de equipe, misturando pessoas com mais e menos experiência trabalhando juntos. Essa troca normalmente traz resultados incríveis.
- Quando um funcionário que sempre produziu, de repente começar a não render, aja imediatamente para tentar entender o que está acontecendo. Ninguém é obrigado a estar bem 100% do tempo. Ofereça as ferramentas que puder para que essa fase passe e ofereça prazos e de repente até folgas para a situação ser resolvida.
- Numa equipe é também muito natural existir os POSITIVOS, ALTO ASTRAL e os NEGATIVOS, PESSIMISTAS. Tente equilibrar, pois os positivos demais tentem a uma alienação e o negativo tente a desistir rápido. O “Meio termo é de Ouro” (medium aureum) e equipes que conseguem equilibrar o racional com o emocional produzem muito mais.
- Dê feedbacks constantemente, se puder, faça reuniões semanais com seu time e discuta dificuldades, troca de experiência, debata ideias. Alinhe as expectativas de todos, nivele o conhecimento e as informações passadas. Pondere soluções para problemas ao invés de problemas para as soluções.
- Lembre-se também que um ambiente positivo é muito importante. Trabalhe a atmosfera de seu local de trabalho. Nele você passa a maior parte de seu dia. Um ambiente saudável evita a fadiga e propicia a produtividade, afastando doenças e traz mais motivação para seus colaboradores.
- Faça com que seus funcionários tenham prazer em trabalhar com você. A maior parte das pessoas que pedem demissão hoje é por conta da gestão e não da empresa. Obtenha respeito e confiança de sua equipe e você terá um time motivado em qualquer empresa que você vá trabalhar. O resultado é da equipe e não do gestor sozinho.
- Um bom gestor não é aquele que demite, sim aquele que qualifica e prepara a sua equipe.
Siga-me nas Minhas Redes Sociais e Acompanhe Meu Conteúdo
Contribua com Nosso Blog
Se você quer contribuir na manutenção e divulgação do site, abaixo links (PAGSEGURO) para doação! Gratidão!!!!!