gestão de negócios
Apertem os cintos, o RH sumiu!
Poucas profissões cresceram tanto nos últimos 10 anos como os profissionais de RH. Esse crescimento trouxe novas perspectivas para a profissão, como salários maiores, novos cursos de especialização, reconhecimento da categoria, mas também trouxe uma carga uma difícil para ser administrada por profissionais do setor e por donos e gestores de empresas.
Tornou-se “moda” a contratação de Gestores de RH, com isso, a demanda crescente fez com que alguns profissionais se destacassem pela busca constante de especializações, mas também trouxe para o mercado uma enxurrada de profissionais mal qualificados e preparados para defender sua real função.
Sempre foi muito comum para grandes empresas, a contratação de bons profissionais de RH. É comum também nestas empresas o investimento em aprimoramento contínuo de suas equipes, principalmente a própria equipe de RH. O resultado é normalmente de empresas bem estruturadas, com cargos e salários bem definidos, assim como escopo de funções e pacotes de remuneração variável atrativos e com campanhas de motivação que em geral dão muito certo. Funcionários satisfeitos e retenção de talentos seriam a premissa básica para continuar o crescimento e o bom desenvolvimento da empresa, assim pensam corretamente os gestores de companhias de sucesso.
Na contra-mão desta história toda, as pequenas e médias empresas que aderiram ao “modismo” de contratação de profissionais de RH, mas que não ofereceram autonomia ao setor montado, ou pior e mais frequente, contratam um profissional de RH para gerir o Departamento pessoal. Ledo engano é pensar que as funções são complementares!
Profissionais de DP, em geral, têm suas imagens desgastadas por estarem diretamente relacionados a parte burocrática das relações entre patrões e empregados. O gestor de RH precisa ter a confiança dos colaboradores, deve ser o ponto de equilíbrio dos conflitos, das relações interpessoais, o ouvinte certo e estar sempre pronto para debater os anseios dos demais funcionários da empresa. Precisa ter conhecimento e bom senso para orientar e administrar os conflitos e problemas das relações interpessoais de uma empresa.
O profissional de RH que estiver focado em funções de DP, não terá tempo de executar suas reais funções, ou seja, não será um profissional de RECURSOS HUMANOS e sim de administração burocrática e documentação de funcionários. Além disso, não contará com a confiança irrestrita dos colaboradores.
O profissional de RH deveria ser tão importante como o de vendas, ou financeiro, pois ele administra o capital mais importante de qualquer empresa, o capital humano.
O mais interessante da crise é que as empresas deixam de dar valor a seus colaboradores. A oferta demasiada de profissionais disponíveis no mercado talvez balize essa péssima cultura das empresas nacionais. Companhias brasileiras não investem na retenção de talentos e na capacitação de seus funcionários. Como consequência disso, temos empresas sem cultura e sem história. Preferem contratar outros funcionários do que investir nos antigos.
Essa contratação de novos funcionários tem sido outro problema bem grande… É cada vez mais comum a terceirização de serviços de Recrutamento e Seleção por empresas qualificadas, sem um RH da própria empresa envolvido neste processo. Curiosamente percebo uma cada vez mais crescente coleção de empresas com equipes mal formadas, profissionais com perfis inadequados às funções que exercem e, principalmente, completamente diferentes da cultura da empresa. Resultado: EMPRESAS SEM ALMA
A falta de um bom profissional de RH na empresa EXERCENDO A FUNÇÃO CORRETAMENTE traz funcionários sem orientação de objetivos, desconhecendo seus potenciais, com empresas com baixo ou nenhum investimento em retenção de talentos, investimentos pífios em desenvolvimento e capacitação de seus colaboradores, programas de motivação ou de remuneração variável mal-formatados, que não conseguem motivar absolutamente ninguém e que mais parecem fórmulas complexas de física quântica para a mensuração de seus resultados, funcionários mal-assistidos, mais sujeitos a assédio moral, que por sinal vem crescendo novamente nos últimos anos, conforme comento no meu texto “A Incrível Geração dos Gestores Sem Educação“.
Enfim, o RH sumiu! E agora????
Empresas e gestores precisam entender que a despeito de qualquer crise ou leilão de candidatos disponíveis no mercado, os funcionários são a alma da empresa. Se eles estão felizes, motivados e bem orientados, não haverá crise que se aproxime. Diretores deveriam usar mais os profissionais de RH como o elo de comunicação e troca de informações, para entender melhor como conciliar os objetivos corporativos com os feedbacks de sua equipe. A troca constante de colaboradores ou a contratação de funcionários sem critérios, políticas e perfis corretos, irá gerar um clima de insegurança geral na empresa, essa atmosfera negativa pode contaminar negativamente até mesmo os funcionários mais motivados, estancando avanços e desenvolvimentos.
Invista corretamente no seu profissional de RH, saiba contratá-lo corretamente e lhe dê autonomia para fazer o trabalho dele, para exercer a função real dele. Agindo desta forma, os resultados serão muito mais expressivos, seus funcionários estarão muito mais unidos e fortes para o enfrentamento de qualquer obstáculo. Sua empresa só terá a ganhar!
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Quando você precisa mudar a direção
Uma vez vi num desenho animado uma frase que mexeu muito comigo e que venho pensando muito ultimamente:
“Se você tiver tentado todo o possível e mesmo assim não tiver conseguido o resultado esperado, parta para atitudes insanas e improváveis.” – Como Treinar Seu Dragão
Estamos vivendo uma crise muito forte e, “receitas” de recolocação que outrora davam certo, hoje não estão resolvendo mais. Amigos e indicações não têm tanto poder de fogo, até porque ninguém está contratando… Neste momento você tem três alternativas: 1) Continuar tentando as mesmas coisas; 2) Se desesperar; 3) Mudar o foco, ver novas direções…
Às vezes é necessário entender que algumas coisas que vivemos na vida, mesmo as ruins, acontecem para que possamos dar uma nova guinada em nossa vida, observar outros ângulos possíveis.
A metamorfose é necessária…
Ficar parado, ver a vida passar, se desesperar ou se acovardar diante dos obstáculos, não nos deixará mais fortes, não nos fará avançar!
Estou vivendo esse processo… Fui pioneira na internet, trabalhava com redes sociais, muito antes disso ser moda. Tive meu auge, meu passe super valorizado por muito tempo e hoje a internet é lugar comum… Fiz cursos de especializações nas escolas mais conceituadas do Brasil em negócios e em comunicação digital. Eram cursos caros, pouco divulgados, ainda no início de tudo. Porém 7 anos se passaram… Não precisa mais ser especialista para anunciar digitalmente, cursos e especializações não são mais tão caros e passaram a ser acessíveis a todos. Paralelamente a isso, a crise fez com que o setor de marketing sofresse uma reformulação e os profissionais perderam um pouco na valorização de seus salários.
Preciso rever meus conceitos, reformular propostas e encontrar um novo caminho para me diferenciar num mercado que ficou absolutamente competitivo. Criatividade é fundamental.
Neste processo é importante estarmos abertos a qualquer “insight”… Acabei de visualizar uma nova oportunidade… Sabe o que significa?
Mãos a obra: Estudo, Foco, Fé e Dedicação…
A Auto-motivação é a mola propulsora para o nosso sucesso.
A arte de não desistir já nos torna vencedores. Boa sorte para nós!
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Novo vício a ser tratado: DEPENDÊNCIA POLÍTICA
Infelizmente percebo que a grande parte da população foi condicionada, através de um governo paternalista, a depender de seus governantes e a se acostumar a ter o peixe pescado em cima de sua mesa… As pessoas perderam o condicionamento de lutar pelo que querem, principalmente os mais humildes… As pessoas desaprenderam a pescar!
Porém, esta relação simbiótica (uma relação mutualmente pequena, na qual, dois ou mais organismos diferentes são beneficiados por esta associação) se torna pobre nos resultados e cria uma relação viciosa entre as partes, sem ganhos para a parte menos favorecida.
Este processo afeta muito a população carente, mas também afeta pequenos empreendedores de cidades mais afastadas dos centros urbanos, onde a dependência política é mais que um vício, acaba virando epidemia.
Recentemente participei de uma reunião com micro e pequenos empresários do setor de turismo de uma região de Pernambuco, juntamente com entidades do governo e de negócios. O objetivo era entender as maiores dificuldades destes empresários e tentar eleger prioridades e projetos emergenciais para ajudar no retorno da competitividade da região.
Nas rodadas de negócios, pude perceber que todos reclamavam que seu município estava entregue as traças, com uma baixa muito grande de turistas, inseguraça, problemas, problemas e problemas… Todos os empreendedores colocavam nas costas do governo 100% de suas frustrações. Porém, conforme a reunião transcorria, os problemas surgiam dentro de uma mesma temática e uma queixa me chamou a atenção. Todos reclamavam que o prefeito tinha cancelado a festa de São João, uma chance maravilhosa do setor de faturar num mês de baixíssima procura. O prefeito alegava falta de verba, que se pagasse a festa, faltaria para os salários.
Pedi a palavra e perguntei: Por que vocês não se reúnem e promovem uma festa dos empresários, uma festa de parceria, trazendo inclusive cantores locais para se promover, as quitudeiras da cidade vendendo suas comidas e os artesãos suas peças. Um silêncio invadiu a sala. Por que não? Por que não parar de pensar no problema para agir com a solução?
Percebi os olhares meio culposos, os pensamento tão altos que podia escutá-los… Para aliviar o mal estar contei-lhes uma história para exemplificar, de quando eu era criança e morava no subúrbio do Rio. Uma vez um morador da rua onde eu morava resolveu que ia (SEM DINHEIRO) estruturar a melhor festa de rua da cidade. E assim, com esse pensamento, ele promoveu parcerias com empresas de bebidas para fornecer as barracas, fechou com cantores em início de carreira para se auto-promoverem, recolheu patrocínio e doações dos moradores para a decoração, convocou a vizinhança a montarem as barracas com doces, salgados e brincadeiras. O primeiro ano de dureza se transformou numa festa que teve sua duração prorrogada, devido ao sucesso e a garantia de 10 anos de existência, inclusive com cantores de grande expressividade nacional. A força da parceria e da iniciativa privada realizaram o evento, nada foi empecilho.
Ou seja, quem quer, faz por onde acontecer. Não coloca a culpa nos outros e se torna protagonista da sua própria existência.
O mercado em crise clama por novidades, por parcerias, por rateios, por novas formas de se fazer negócios. Que tal pensarmos em formas de acabar com essa dependência política que estamos vivendo… Sejamos mais! Sejamos vencedores!
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