demissão

Que seja infinito enquanto dure… o meu interesse!

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“O nosso casamento durará enquanto o nosso jogo de interesses estiver sendo alimentado!”

Ouvi isso aos 19 anos do meu então marido. Me soou absolutamente duro e muito grosseiro. Como assim? Eu não me achava interesseira!

Hoje, no amadurecimento adquirido com meus mais de 40 anos, concordo e inclusive dissemino esse pensamento para que ele seja compreendido de uma forma mais, digamos, lúdica.

Relacionamentos são jogos de interesse sim. Não no sentido de tomar vantagens ou ser interesseira e sim de partilhar interesses em comum, de estar perto, de trocar, de evoluir… são vários tipos de interesse.

Esse interesse transcende a linha dos relacionamentos pessoais, inclusive.

O jogo de interesses é alimentado em relações trabalhistas, acordos societários, assim como em casamentos e amizade. Tudo é uma questão de interesse!

O que nos aproxima serão sempre os interesses comuns.

Quando os interesses começam a se afastar de seus pontos de convergência, é natural que haja também o afastamento destas relações.

Ficamos num emprego ou com um empregado, numa sociedade, nutrimos uma amizade ou um relacionamento afetivo enquanto durarem esses pontos em comum, enquanto for interessante para ambas partes!

Aliás, continuar em algo que não te faça bem, é se ferir!

Não é interessante estar num lugar ou com pessoas que você não tenha um mínimo interesse. É entediante, frustrante, desmotivante!

Deixar ir o que não faz mais parte do seu mapa de interesses, só fará com que você esteja livre para encontrar algo que tenha muito mais a ver com você!

Deixe fluir, opostos não se atraem. Opostos dão choque!

Atraia para perto de si, energias similares à sua, ao menos complementares. Mantenha a chama acesa! Precisamos estar sempre apaixonados pelo que fazemos e com quem nos relacionamos.

Portanto, não se permita nutrir aquilo que não mais te gera interesse, prazer e crescimento!

Rompa esse ciclo vicioso e se interesse por você, por viver!

Desvista-se

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Percebo muitas vezes que a #demissão traz uma baixa #autoestima nas pessoas, especialmente quando ela acontece em dois extremos: numa contratação recente ou depois de muitos anos de empresa.

Sempre digo para meus clientes de #coaching que #emprego é igual roupa:

👗Tem as que nem entram em você;
🩳 As que entram, mas que você se sente mal nelas;
👖As que entram, ficam apertadas, você acaba insistindo porque tem pressa para resolver logo aquilo, mas logo logo elas se rasgam ou você se desmotiva rapidamente de usar de tão incômodo que lhe causa;
👕Finalmente, tem aquelas que te servem por um bom tempo. Mas ou você mudou e elas ficaram muito largas ou apertadas demais, ou foram se deteriorando pouco a pouco sem que você sequer percebesse. Chega um momento que realmente não dá mais para usar!

Ou seja, tem vezes que você não vai servir na roupa, outras vezes a roupa não vai servir em você.

Talvez, o melhor a fazer, seja deixar as mãos livres para carregar sacolas com roupas mais adequadas, nem que a procura dure um pouco mais!

Não desanime. Foque e mentalize o seu desejo e acredite que ele logo vai chegar até você!

Luciana Telles

#carreira, #vida e #negócios

Nexo, Plexo, Sexo…

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Todo mundo precisa de um coach. Mesmo que eu estude e aplique sempre as técnica de self coach, auto-hipnose, PNL ou qualquer outra técnica que eu domine, o fato é que, vez por outra, precisaremos de ajuda externa.

Há exatos 30 dias minha vida começou a virar 180 graus. Praticamente todos os dias com situações complexas para resolver, tendo que enfrentar meus medos, ansiedades, com surpresas não agradáveis e desafios gigantescos. Praticamente lutar com uma Hydra de 7 cabeças todos os dias deste último mês! Quando eu finalmente arrancava-lhe um cabeça, nasciam 2 no lugar.

Não há emocional, PNL, hipnose ou espiritualidade que segure… é normal fraquejar.

Aliás, você sabia que um dos fortes indícios de um psicopata é não se abalar com a dor, não mudar sua forma de agir ou pensar, mesmo sob pressão? Graças a Deus sou normal!!!!

Sofro, choro, tenho medo e penso em desistir…

Neste momento a gente precisa de colo.

Por mais que nos façamos de fortes e invencíveis. Não dá para usar a roupa de super herói o tempo todo. Ela fica incomodando e é necessário colocá-la de lado.

Ok, mas e aí? Cadê o colo? Até porque enquanto eu penso em ter colo, tem mais fogo para apagar… a energia tá pequena!

Mas aí surge Deus… Ele sempre coloca pessoas certas no exato momento e lugar que estão sendo esperadas!

Um ser de luz sentiu minha angústia e me enviou uma mensagem num momento bem significativo. Era o colo, mesmo virtual, que veio dar consolo e força para eu continuar.

Entre um ponte e outra, analisei que minha vida está contrária ao que eu vivia há apenas um mês. Fui assaltada em casa, me mudei, perdi emprego, minha filha voltou a ter crises de depressão (até por conta da invasão lá de casa), mudei de planos, de novo, novamente e resolvi 300 problemas que foram acontecendo… e aí???

Ele me lembrou que de tempos em tempos nossa vida faz essas conversões loucas mesmo.

Usando a metáfora da arrumação de armários; para arrumar, precisamos tirar tudo de dentro, fazer uma completa bagunça para rearrumar, jogando inclusive o que não mais nos serve fora.

Então a ponte… o caminho para se chegar do outro lado…

Qual é a forma que eu tenho de me energizar? O que me faz mais falta? E por que tanta mudança?

Daí que ele me responde:

“Na cultura helenica, grega, aprendi que a vida, de tempos em tempos, tem mesmo que ser reorganizada, há ciclos que se exaurem. E o tripe fundamental, vc pode achar graça, envolve Nexo, Plexo e Sexo*.”

hummmmmm… Eureca! Pode fazer todo sentido…

Analisemos:

nexo/cs/

substantivo masculino

  1. junção entre duas ou mais coisas; ligação, vínculo, união.
  2. ligação entre situações, acontecimentos ou ideias; coerência.

plexo/cs/

substantivo masculino

  1. ANATOMIA GERAL rede ou interconexão de nervos, vasos sanguíneos ou linfáticos.

sexo/cs/

substantivo masculino

  1. conformação física, orgânica, celular, particular que permite distinguir o homem e a mulher, atribuindo-lhes um papel específico na reprodução.
  2. nos animais, conjunto das características corporais que diferenciam, numa espécie, os machos e as fêmeas e que lhes permitem reproduzir-se.
  3. Relação Sexual, coito, cópola.

OU seja: PENSAR, SENTIR e AGIR

Tudo o que penso, sinto ou faço talvez precise se reorganizar, tomar novos processos lógicos.

Se minha vida virou de pernas para o ar, quiçá esse não seja o lado correto!

Ou então, analisando outro sentido…

Nexo, Plexo, Sexo é o título da Magnum Opus de Henry Miller, um escritor americano com estilo de Nelson Rodrigues. Só escreve putaria rsrsrs

Talvez seja isso, falta de nexo, de plexo e de sexo… Ação e reação de uma vida que anda bem cheia de falta de emoção… Falta pimenta, merengue, tempero…

O sexo como agente transformador, a necessidade de me reproduzir em ardor, torpor e amor… A necessidade de me reapaixonar por algo ou por alguém.

A necessidade gera o inconformismo, o inconformismo leva a busca e a busca ao encontro, ou reencontro…

Você não procura o que você acredita que tem, mas você procura quando aquilo que você achava que tinha lhe é tirado, roubado, mexido, bagunçado.

Eureca 2X!

Vamos reorganizar a vida, o plexo, o nexo e o sexo … Que seja fértil!

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Todo Fim é um Novo Começo

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Lógico que ninguém esperava pela COVID19. Mas ela está aqui, juntinho de nós. Para alguns realmente ela será uma gripezinha sem maiores consequências, para outros poderá ter consequências de longo prazo.

E, por conta da COVID, eu acabo de ter um novo fim. Um fim de uma história de 3 anos e pouco na Estapar Estacionamentos.

Empregos se perdem, mas amizades e o que vivemos nunca serão apagados. Aprendemos a dizer adeus, mas sem tirar as pessoas que foram e são importantes para nós do coração. Por isso sou muito Grata!

Gratidão por todos que passaram e marcaram esses meus 3 anos e pouco de história por aqui.

Esse meu fim marca um período muito interessante da minha vida, onde eu consegui me auto afirmar. Durante esses 3 anos minha vida teve “vida própria” e teve experiências de mais de 10 anos. Experimentei várias sensações e desafios inéditos. Os desafios profissionais foram os mais tranquilos, apesar da pressão de sempre. Mas isso eu dominava o processo e de todos os trabalhos que tive, esse se destacou principalmente pela chefe maravilhosa que eu tive. Foi muito mais que chefe, foi mãe e amiga. E olha que eu precisei!!!! Muito!!!!

Os desafios pessoais… Vou te falar!!!!!

Em 3 anos, me separei, me mudei 4 vezes, conheci os lugares dos meus sonhos, me despertei para o mundo novo do autoconhecimento, fiz uma pós numa área completamente diferente, amadureci, emagreci, me amei, perdi uma das minhas melhores amigas, que me faz muita falta, enfrentei uma pequena depressão, também lidei sozinha com a grande depressão da minha filha, meu filho me abandonou para ir morar com os avós e quase não vem me ver, fui assaltada em casa, troquei de carro, troquei de amores e finalmente de vida! Mas não deixei nenhum item cair no chão, fiz malabarismo precisamente todo esse tempo!

Chegou a hora que eu preciso trocar de roupa. Elas não me servem mais! De tempos em tempos é necessário dar essa reformulada no guarda-roupa mesmo!

Obvio que estou triste. Conheci pessoas fantásticas na Estapar. Gostei muito de trabalhar lá. Mas todo fim representa um novo começo.

Estou Grata por tudo que vivi, aprendi, superei e ganhei, agora a roda precisa girar…

Um novo começo…

Quem serão meus novos pares, meu novo lar corporativo e meus novos desafios?

Um amigo ontem me disse: “Cacete, você deve estar com alguma macumba muito pesada, em 20 dias você tem sua casa invadida 2x, tem bens preciosos subtraídos, tem um prejuízo financeiro gigantesco, precisa se mudar com urgência, pega Covid, tem acidente doméstico e agora isso!” – a minha vida com vida própria… Ela não obedece o tempo do relógio. Ela tem pressa!

É… olhando deste jeito não tá sendo fácil. Mas olhando mais pertinho, eu percebo que toda vez que me jogaram no chão, eu provei que podia mais do que estava vivendo e recebendo. Assim será! Voltarei montada na Phoenix que tanto amo!

Eu acredito e tenho fé que o novo fim de hoje representa também um novo e mais perfeito RECOMEÇO!

Seja super bem-vinda, minha nova esperança!

Baixe meu CV para me Indicar:

Experiência como Head em Operações, Marketing e Comercial. Mbas nas áreas de gestão de Negócio, Marketing, Projetos e Pessoas.

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Pílulas de Gestão 2

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Percebo muitas vezes que a demissão traz uma baixa autoestima nas pessoas, especialmente quando ela acontece em dois extremos: numa contratação recente ou depois de muitos anos de empresa.

Sempre digo para meus clientes de #coaching que #emprego é igual roupa:

👗Tem as que nem entram em você;

👘As que entram, mas que você se sente mal nelas;

👖As que entram, ficam apertadas, você acaba insistindo porque tem pressa para resolver logo aquilo, mas logo logo elas se rasgam ou você se desmotiva rapidamente de usar de tão incômodo que lhe causa;

👕Finalmente, tem aquelas que te servem por um bom tempo. Mas ou você mudou e elas ficaram muito largas ou apertadas demais, ou foram se deteriorando pouco a pouco sem que você sequer percebesse. Chega um momento que realmente não dá mais para usar!

Ou seja, tem vezes que você não vai servir na roupa, outras vezes a roupa não vai servir em você.

Talvez, o melhor a fazer, seja deixar as mãos livres para carregar sacolas com roupas mais adequadas, nem que a procura dure um pouco mais!

Não desanime. Foque e mentalize o seu desejo e acredite que ele logo vai chegar até você!

Para saber mais sobre o tema, clique nos textos abaixo:

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Encerramento de Ciclos

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Ciclos são encerrados e normalmente trazem dor, angústias, dúvidas e incertezas.  Eles se encerram muitas vezes sem avisar e em momentos pouco oportunos de nossas vidas.  Normalmente não nos damos conta do quanto esses encerramentos são importantes para nosso crescimento, nosso amadurecimento e para resetar alguns processos mal ajustados no decorrer daquele ciclo.

Quando acontece é natural nos culparmos, nos sentirmos impotentes, até mesmo incompetentes diante do ocorrido.

Bobagem!

Se comemoramos a cada ano que acaba e saldamos o novo ano que se inicia com fogos, champagne e uma maravilhosa ceia, por que não fazermos o mesmo com o encerramento de um ciclo?????

Hoje comemoro!  Um novo encerramento de um ciclo, um ciclo de aprendizado, muitas conquistas, muitas amizades e muitos sacrifícios, principalmente com a certeza de dever cumprido.  Comemoro ainda mais o que está por vir!

Seja bem vindo, meu novo ciclo!  Você chegou um pouco antes que eu planejava…  Mas, pensando bem, adoro surpresas!

 

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Apertem os cintos, o RH sumiu!

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Poucas profissões cresceram tanto nos últimos 10 anos como os profissionais de RH.  Esse crescimento trouxe novas perspectivas para a profissão, como salários maiores, novos cursos de especialização, reconhecimento da categoria, mas também trouxe uma carga uma difícil para ser administrada por profissionais do setor e por donos e gestores de empresas.

Tornou-se “moda” a contratação de Gestores de RH, com isso, a demanda crescente fez com que alguns profissionais se destacassem pela busca constante de especializações, mas também trouxe para o mercado uma enxurrada de profissionais mal qualificados e preparados para defender sua real função.

Sempre foi muito comum para grandes empresas, a contratação de bons profissionais de RH.  É comum também nestas empresas o investimento em aprimoramento contínuo de suas equipes, principalmente a própria equipe de RH.  O resultado é normalmente de empresas bem estruturadas, com cargos e salários bem definidos, assim como escopo de funções e pacotes de remuneração variável atrativos e com campanhas de motivação que em geral dão muito certo.  Funcionários satisfeitos e retenção de talentos seriam a premissa básica para continuar o crescimento e o bom desenvolvimento da empresa, assim pensam corretamente os gestores de companhias de sucesso.

Na contra-mão desta história toda, as pequenas e médias empresas que aderiram ao “modismo” de contratação de profissionais de RH, mas que não ofereceram autonomia ao setor montado, ou pior e mais frequente, contratam um profissional de RH para gerir o Departamento pessoal.  Ledo engano é pensar que as funções são complementares!

Profissionais de DP, em geral, têm suas imagens desgastadas por estarem diretamente relacionados a parte burocrática das relações entre patrões e empregados. O gestor de RH precisa ter a confiança dos colaboradores, deve ser o ponto de equilíbrio dos conflitos, das relações interpessoais, o ouvinte certo e estar sempre pronto para debater os anseios dos demais funcionários da empresa. Precisa ter conhecimento e bom senso para orientar e administrar os conflitos e problemas das relações interpessoais de uma empresa.

O profissional de RH que estiver focado em funções de DP, não terá tempo de executar suas reais funções, ou seja, não será um profissional de RECURSOS HUMANOS e sim de administração burocrática e documentação de funcionários.  Além disso, não contará com a confiança irrestrita dos colaboradores.

O profissional de RH deveria ser tão importante como o de vendas, ou financeiro, pois ele administra o capital mais importante de qualquer empresa, o capital humano.

O mais interessante da crise é que as empresas deixam de dar valor a seus colaboradores.  A oferta demasiada de profissionais disponíveis no mercado talvez balize essa péssima cultura das empresas nacionais.  Companhias brasileiras não investem na retenção de talentos e na capacitação de seus funcionários.  Como consequência disso, temos empresas sem cultura e sem história.  Preferem contratar outros funcionários do que investir nos antigos.

Essa contratação de novos funcionários tem sido outro problema bem grande…  É cada vez mais comum a terceirização de serviços de Recrutamento e Seleção por empresas qualificadas, sem um RH da própria empresa envolvido neste processo.  Curiosamente percebo uma cada vez mais crescente coleção de empresas com equipes mal formadas, profissionais com perfis inadequados às funções que exercem e, principalmente, completamente diferentes da cultura da empresa.  Resultado: EMPRESAS SEM ALMA

A falta de um bom profissional de RH na empresa EXERCENDO A FUNÇÃO CORRETAMENTE traz funcionários sem orientação de objetivos, desconhecendo seus potenciais, com empresas com baixo ou nenhum investimento em retenção de talentos, investimentos pífios em desenvolvimento e capacitação de seus colaboradores, programas de motivação ou de remuneração variável mal-formatados, que não conseguem motivar absolutamente ninguém e que mais parecem fórmulas complexas de física quântica para a mensuração de seus resultados, funcionários mal-assistidos, mais sujeitos a assédio moral, que por sinal vem crescendo novamente nos últimos anos, conforme comento no meu texto “A Incrível Geração dos Gestores Sem Educação“.

Enfim, o RH sumiu!  E agora????

Empresas e gestores precisam entender que a despeito de qualquer crise ou leilão de candidatos disponíveis no mercado, os funcionários são a alma da empresa.  Se eles estão felizes, motivados e bem orientados, não haverá crise que se aproxime.  Diretores deveriam usar mais os profissionais de RH como o elo de comunicação e troca de informações, para entender melhor como conciliar os objetivos corporativos com os feedbacks de sua equipe.  A troca constante de colaboradores ou a contratação de funcionários sem critérios, políticas e perfis corretos, irá gerar um clima de insegurança geral na empresa, essa atmosfera negativa pode contaminar negativamente até mesmo os funcionários mais motivados, estancando avanços e desenvolvimentos.

Invista corretamente no seu profissional de RH, saiba contratá-lo corretamente e lhe dê autonomia para fazer o trabalho dele, para exercer a função real dele.  Agindo desta forma, os resultados serão muito mais expressivos, seus funcionários estarão muito mais unidos e fortes para o enfrentamento de qualquer obstáculo.  Sua empresa só terá a ganhar!

 

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A incrível geração de gestores sem educação.

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“- Fulano, te liguei ontem às 21:30 para solicitar um relatório urgente e você não me atendeu.

– Sinto muito, chefe. Quando saí daqui às 20:30 daquela nossa reunião, não tirei o celular do silencioso.  Cheguei em casa e fui dar atenção aos meus filhos que estavam quase dormindo e não vi o celular tocar.

– Da próxima vez enfie o celular na sua cavidade (…)  que pelo menos você vai sentir. Nunca deixe de me atender.”

Sim!  Este diálogo existiu!  Absurdo pensar que após todas as ações que bancos e industria de bebidas sofreram por assédio moral, ainda tenhamos gestores deste naipe.  Porém, para ser bem sincera, a impressão que eu tenho é que eles voltaram com força total.  Escuto relatos como esse todos os dias, cada vez mais, me fazendo acreditar que estamos no meio de uma epidemia do mau humor corporativo.

Percebo diretores e presidentes cada vez mais se achando Deuses supremos, impassíveis de erros, que nunca se enganam, senhores da verdade única absoluta e universal.  Seres cada vez menos preparados para as funções que assumem, que dependem de seu corpo técnico para avaliação de dados e tomada de decisão, que muitas vezes têm o péssimo hábito de empregar amigos e, às vezes, parentes para cargos de confiança, em detrimento de profissionais qualificados para as funções.  Seres que não confiam em sua equipe técnica e que creem que funcionários são iguais a biscoitos, vai um, vem dezoito.  Pessoas cuja educação fora há muito tempo esquecida e abolida de seus manuais de convivência e bons costumes.

Nas rodas de amigos é comum hoje em dia histórias como esta.  Talvez por conta da crise que assola nosso país, os funcionários estejam se submetendo a esse tipo de humilhação, pois não podem se dar ao luxo de perder seus empregos, visto que buscar outro está cada vez mais difícil.  Em uma pesquisa informal realizada pelo membros do LinkedIn a resposta que mais aparece sobre o motivo que leva alguém a pedir demissão de uma empresa é por conta da Gestão.

Como consequência à crise, as empresas com situação financeira complicada, também deixam os gestores com os nervos a flor da pele, o que obviamente não justifica este tipo de atitude, mas intensifica os casos.  A falta de habilidade na condução e administração de crises faz com que os ambientes corporativos tornem-se salas de tortura ou câmaras de gases…  Funcionários chegam em casa exauridos emocionalmente, arrasados em sua auto-estima e desestimulados profissionalmente.  Falta Inteligência Emocional!

Gestores estão perdendo a mão na condução de seus negócios e equipes.  Estão requerendo dedicação exclusiva e disponibilidade 24hs por dia, ignorando que seus funcionários têm casa, família e suas atividades pessoais, que têm vida após trabalho.  Que necessitam de uma pausa para se recomporem física e emocionalmente.  Funcionários no limite são sinônimo para afastamento por doença.

Num outro caso que tomei conhecimento recentemente, às 17:50h do dia 12 de junho, dia dos namorados, o presidente de uma empresa convocou todo o corpo diretor e vários membros da gerência para uma reunião  às 18:30h a fim de discutir itens de uma apresentação que ele faria 2 semanas mais tarde e que já estava em suas mãos há mais de uma semana.  É claro que esta reunião foi até muito tarde (precisamente até 22:45h) e o fato deixou os participantes numa situação no mínimo complicada com seus respectivos maridos e namorados.

Além disso, me relatam cada vez mais casos de gritos, ofensas, grosserias e xingamentos por parte dos gestores.  Gestores que humilham na frente de todos, enganam, demitem sem justificativa, ofendem e, principalmente, querem que seus funcionários trabalhem como super heróis e vivam como monges.  Histórias onde gestores agem com grosseria, sarcasmo e humilham funcionários, principalmente para aparecer mediante superiores ou restante da equipe.  Acham que para serem gestores precisam ser temidos.  Desculpem o vocabulário, mas esses caras são uns babacas!

Hoje mesmo recebi um email de uma pessoa que leu meu artigo sobre demissão (Demitir, a pior tarefa de um gestor), onde ela se identificou e relata dificuldades em receber feedback, falta de adequação de funções, coaching inexistente e, acima de tudo, o não posicionamento definitivo dos mesmos mediante a problemas futuros.  Depois que o problema acontece, mesmo já tendo sido avisado, quem paga é o funcionário.  Não há uma cultura de prevenção.  Depois que acontece, um tem que ser punido, normalmente o lado mais fraco.

Recentemente presenciei uma briga entre dois diretores e um presidente, onde se ouvia os mais variados tipos de palavrões, alguns que eu nem conhecia.  Como uma empresa minimamente séria consegue respeito de seus funcionários se seus diretores não se respeitam?  A atitute entre seus gestores já reflete a falta de preparo dos que deveriam motivar e inspirar suas equipes.

Numa pesquisa rápida entre meus amigos, observei que a maior parte de gestores que agem desta forma estão entre 30 e 45 anos.  Claramente me traduz uma falta de preparo e experiência dos mesmos em gestão e condução de times multidisciplinares.  Os caras não sabem sequer como demitir! Acham que gerir é no grito, não sabem a diferença de autoritarismo para autoridade, poder para o respeito, liderar e gerir.   O mundo evoluiu e eles continuam no século XIX, agindo como senhores com seus escravos.  Desconhecem palavras e conceitos como coaching, feedback, gestão participativa, espírito de equipe…

A falta de preparo está em desconhecer que muito mais producente será um time em que o respeito, a cumplicidade e o senso de equipe serão matrizes da motivação em conjunto.  Todos remando numa mesma direção, com a mesma gana de vencer, sem raiva ou rancor, sem humilhação, grosserias, ou se sentindo coagido a qualquer coisa, se obtém resultados muito mais expressivos.  A atmosfera da empresa, mesmo em clima de crise, se torna mais amena e cooperativa.  As vitórias passam a ser comemoradas por todos enquanto as derrotas passam a doer em todo o time, que faz com que todos se movimentam para tentar mudar essa realidade.

“Quando um chefe está num cargo além de sua competência, se sente inseguro e contrata idiotas como ele. Isso gera um conglomerado de idiotas unidos para manter o poder.”
John Hoover, Como Trabalhar para um Chefe Idiota 

“Trabalhar mais não é sinônimo de eficiência”
Thomas Silveri, consultor 

“A maior recompensa e motivação, é atingir os objetivos e metas com satisfação e alegria, principalmente com a união e bem estar de todos, deixando de lado rancores, maldades, orgulho, competição e etc. Tornar tudo mais fácil e prazeroso, tornar o lugar onde você está, ou seja, em casa, na rua, na escola ou no trabalho o melhor ambiente possível, incentivando todos a caminharem na mesma direção e com o mesmo objetivo, satisfazendo todas as necessidades legítimas.” Hunter, James C., O Monge e o Executivo

 

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Demitir, a pior tarefa do gestor.

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É quase uma unanimidade entre gestores que a pior atividade de nossa função é ter que demitir.  Já tenho mais de 15 anos como gestora e, confesso, que até hoje, há casos que me deixam muito desconfortável, seja pelo fator emocional envolvido, pela falta de meritocracia de certas determinações que temos que cumprir em nossa rotina, ou pelo momento em si.

Num momento de contração da economia, é comum gestores serem obrigados a reduzir seu quadro, e esta função se torna ainda mais difícil, pois sabemos que na maior parte das vezes, o colaborador terá muita dificuldade em se recolocar, num mercado estrangulado e em crise, como o que estamos vivendo agora.

Demitir significa, em muitos casos, colocar uma pessoa, um pai ou mãe de família, numa situação bastante delicada, onde o emocional e a auto-estima podem ser abalados, além da parte financeira ser bruscamente comprometida.  E quem, com coração, quer isso para o próximo?

Nesses meus anos de estrada, já demiti vários tipos de profissionais e, claro, alguns nem tão profissionais assim…  Faz parte do gestor lidar com todos os tipos de pessoas.  Muitos a gente consegue transformar, porém há quem não queira ser transformado, ou pessoas que má índole, já vi de tudo.

Nunca é fácil!  Nem sempre a decisão é simples, principalmente em momentos de corte, onde as pessoas passam a ser números numa planilha de excel. Neste momento você pode ser obrigado a abrir mão de peças importantes de seu time, pois a avaliação que conta é a matemática/financeira.

Particularmente, acho que a demissão deve ser a última alternativa, infelizmente algumas empresas não pensam assim.  Enfim, esse vai acabar sendo um outro texto…

É muito menos complicado demitir quando há um trabalho de gestão de pessoas e coaching envolvido, ou seja, quando você consegue, através de feedbacks constantes, pontuar o que o funcionário não está acertando e tentando corrigir junto com ele esses GAPS.  Muitos gestores deixam o período de experiência rolar sem muitos critérios, eu o uso como sintetizador de competências.  Nesse período, tento deixar o novato experimentar as experiências dos mais antigos, colocando-o em trocas constantes.  Procuro conversar e entender suas principais dúvidas, visitar junto e dar feedbacks dos ajustes necessários.

Já tive vários casos de funcionários que não aproveitei naquela função durante o período de experiência, mas que contratei posteriormente para outras funções, ou indiquei para amigos, quando o perfil se adequava.  Como passo o período de experiência tentando absorver o máximo do perfil do novo colaborador, é muito mais fácil compreender as nuances do seu perfil e tentar ajustar a forma de trabalho ou aconselhar mais profundamente com relação à algumas competências ocultas.

Existem casos que o gestor tem que lidar e que definitivamente não gostaria.  Há todos os tipos de ser humano e lidar com pessoas as vezes pode ser imprevisível.  Alguma psicoses e situações podem permanecer ocultas por anos, até que um certo gatilho pode desencadear uma personalidade oculta de um colaborador, que pode ser necessário uma atitude mais extrema.

Lembro-me da primeira vez que tive que dar uma justa causa.  Um comportamento inaceitável acabou ocasionando o fato.  Era uma empresa grande e o jurídico disse que não havia como não dar a JC.  Uma pessoa que antes do ocorrido tinha entregas dentro do esperado e que, de uma hora para outra, mudou radicalmente o comportamento.  Escolhas…  Muitas vezes a derrota de muitas pessoas de bem…  No momento da demissão, a pessoa estava muito alterada, muito agressiva, foi muito difícil.  Situação que não desejo para ninguém.

Por outro lado, por várias vezes consegui, no momento da demissão, já sugerir ou encaminhar o funcionário para uma nova oportunidade.  É tão bom quando isso acontece.  As vezes o colaborador não se adapta aquele produto, porém pode ser espetacular num outro tipo de negócio.

Me sinto sempre responsável pela minha equipe e, se não produzem, se têm necessidades pessoais, se não estão felizes com o que fazem, cabe a mim, como gestora, alinhar as expectativas da equipe, da empresa e quanto à minha gestão.  Tenho que estar sempre atenta a qualquer possível situação que possa colocar a confiança do time em mim em risco.  A demissão tem que ser sempre o último recurso.

Nunca será fácil demitir, porém há atitudes do gestor, que podem tornar este momento menos desconfortável e mais aceito, até mesmo pelo demitido, veja algumas:

  • Conheça seu time, esteja atento a linguagem corporal de seus funcionários.  Alguns gestos, atitudes ou discursos atípicos podem ser sinais de que algo pode estar acontecendo de errado.  Se perceber algum desses sinais, chame o colaborador para uma conversa informal, um almoço ou café e deixe claro que você notou a diferença e que está ali para ajudar.  Deixe-o a vontade para contar ou não.  Você não precisa necessariamente saber o que é.  O colaborador vai se sentir assistido pelo fato da sua observação.
  • Saiba reconhecer o crescimento individual de cada membro do time.  Em equipes, teremos sempre pessoas diferentes, com níveis de amadurecimentos e experiências distintas. Os tempos de assimilação e produtividade podem ser variáveis.  Esteja mais próximo dos que ainda necessitam de ajuda para amadurecer.  Caso seja adequado, misture times em trabalho de equipe, misturando pessoas com mais e menos experiência trabalhando juntos.  Essa troca normalmente traz resultados incríveis.
  • Quando um funcionário que sempre produziu, de repente começar a não render, aja imediatamente para tentar entender o que está acontecendo.  Ninguém é obrigado a estar bem 100% do tempo.  Ofereça as ferramentas que puder para que essa fase passe e ofereça prazos e de repente até folgas para a situação ser resolvida.
  • Numa equipe é também muito natural existir os POSITIVOS, ALTO ASTRAL e os NEGATIVOS, PESSIMISTAS.  Tente equilibrar, pois os positivos demais tentem a uma alienação e o negativo tente a desistir rápido.  O “Meio termo é de Ouro” (medium aureum) e equipes que conseguem equilibrar o racional com o emocional produzem muito mais.
  • Dê feedbacks constantemente, se puder, faça reuniões semanais com seu time e discuta dificuldades, troca de experiência, debata ideias. Alinhe as expectativas de todos, nivele o conhecimento e as informações passadas.  Pondere soluções para problemas ao invés de problemas para as soluções.
  • Lembre-se também que um ambiente positivo é muito importante.  Trabalhe a atmosfera de seu local de trabalho.  Nele você passa a maior parte de seu dia.  Um ambiente saudável evita a fadiga e propicia a produtividade, afastando doenças e traz mais motivação para seus colaboradores.
  • Faça com que seus funcionários tenham prazer em trabalhar com você.  A maior parte das pessoas que pedem demissão hoje é por conta da gestão e não da empresa.  Obtenha respeito e confiança de sua equipe e você terá um time motivado em qualquer empresa que você vá trabalhar.  O resultado é da equipe e não do gestor sozinho.
  • Um bom gestor não é aquele que demite, sim aquele que qualifica e prepara a sua equipe.

 

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