Qual a mentira que você conta para si, para evitar a sua felicidade? 🤔
“Pozé”, caros amigos! Eu me enganei durante muitos anos.
Eu mentia para mim para me proteger de amar! 💔
Herbert Viana está certo: “🎶Saber amar é saber deixar alguém te amar!”
E quantas vezes você deixou alguém te amar? 🤗
O amor se apresenta em diversas formas: no cuidado, na preocupação, na indicação, no carinho, no querer estar perto (independente da distância física), no fazer o bem sem olhar a quem, na ajuda despretenciosa, na mensagem de conforto…
O seu tanque de amor está cheio ou está vazio?
Muitos e muitos anos eu andei com meu tanque de amor vazio. Eu não abastecia, nem sabia como poderia.
Joguei a responsabilidade no outro para me dar o amor que eu precisava. A lógica é exatamente inversa.
Ame! A Lei da Atração prova que só atraímos o que exalamos. Ame, ame muito! Você receberá muito amor de volta.
Esqueça a tese de que os opostos se atraem, só se for para dar choque, curto circuito, incendiar!
O mundo precisa de mais amor!
Perdoe, ame, ajude a quem necessita!
Liberte-se das culpas e dores e encha seu tanque de amor!
Só atraímos o que vibramos, o que você vai decidir vibrar?
♥️ All we need is LOVE! ♥️
Siga-me nas Minhas Redes Sociais e Acompanhe Meu Conteúdo
Muito mais que uma pergunta direta, há nesta questão várias interfaces metafóricas possíveis. Hoje estava a meditar sobre o assunto e resolvi compartilhar…
Como já disse em alguns textos nesse blog, tenho um filho autista de 15 anos e todos os profissionais que o acompanham me pediam que comprasse um cachorro para ajudá-lo, desde o início do tratamento. Mas, eu como uma “super executiva” atarefada, ocupada e focada no meu trabalho, não podia, de forma alguma, buscar mais uma responsabilidade para mim… Além de 2 crianças, ter que cuidar de um cachorro, da casa, do marido e dos negócios era absolutamente inaceitável.
Os anos se passaram e em 2012, quando me mudei para Recife, a solidão e a distância me fizeram cogitar ter um animal de estimação e, de novo, pensei no trabalho que me daria ter cachorro… Resolvi então ter um aquário e criar peixes… Gostei tanto da brincadeira que menos de 3 meses comprei um segundo aquário, maior ainda, mantendo 2 aquários na casa. Bom, logo as dificuldades surgiram… Ninguém queria limpar o aquário, os peixes quando morriam ninguém tinha coragem de tirar, a interação com os peixes começava a ser chata, pois eles não respondem a estímulos, controle de pH, de ureia, de temperatura e etc é um trabalho diário e muitas vezes esquecido, mas vital para a sobrevivência dos peixes.
Com a crise energética (bombas d’água, controle de temperaturas, iluminação e etc gastam muita luz, além da troca de água semanal, são completamente bola fora na época de economizar!) e a morte de todos os peixes, resolvi declinar da criação do bichinhos…
A psiquiatra ainda insistia comigo na necessidade do cachorro ou gato… Os meus dois filhos e meu marido queriam muito. Mas, pensava novamente na sujeira, no trabalho, na minha alergia… Pensava em mim!
Um certo dia, uma amiga me marcou num vídeo no Facebook e simplesmente meu mundo virou de cabeça para baixo. Fiquei imaginando quantas e quantas crises eu poderia ter evitado se tivesse deixado de pensar em mim. O vídeo era de uma adolescente autista que tinha um cachorro que conseguia ajudá-la a sair da crise. Morri por dentro de culpa, de raiva por todo o meu egoísmo e falta de sensibilidade. Quanto sofrimento não poderia ter evitado!? Fui nocauteada! – *Vídeo abaixo!
No dia seguinte, saí cedo de casa e fui para um evento, nos intervalos deste evento fiz uma pesquisa de raças próprias para as necessidades da família. Conversei com vários especialistas no assunto e arrumei um canil que tinha filhotes do cão escolhido. Antes de ir para casa fiz a loucura de comprar uma cadelinha de 2 meses da raça Labrador.
Os gritos de felicidade das crianças quando cheguei em casa foram impagáveis. A primeira noite foi bem tranquila. A primeira.
Aí, a partir do segundo dia veio a tona tudo o que eu temia… Era um bicho pequeno, cheio de energia, que faz coco e faz xixi pela casa, já que ainda não pode sair, não tem hora de brincar ou de dormir, não tem botão de liga e desliga, não fica dentro de um aquário sem interação, precisa de carinho e muita atenção… As crianças, que antes diziam que iam cuidar, se cansaram bem rápido…
A cachorra está há 3 semanas na minha vida, parei de ir para a academia, parei de dormir, parei de escrever, parei de estudar e estou conseguindo trabalhar nos raros momentos em que ela dorme. Limpo a casa o dia todo por conta das necessidades fisiológicas dela. Estou exausta. Tentando inserir as atividades de educação e diversão do bicho com a rotina das crianças, que tanto me pediram… Contratei uma adestradora para adestrar as crianças, a cachorra agradece…
Em muitos momentos penso e me arrependo de ter pego a cachorra, mas agora não me imagino sem ela. Racionalmente eu não estava preparada para ter um cão, mas emocionalmente eu provavelmente já estava há muito tempo atrasada.
A partir da próxima semana estabeleci como meta, tentar ter de volta a minha vida normal, reorganizando tudo à nova situação, muito mais preparada e organizada.
Metaforicamente falando, tirei mais uma lição de vida, aliás, muitas:
– Às vezes, por nosso próprio egoísmo, não nos damos a chance de conhecer o outro lado das nossas opiniões. Se não cedermos e entrarmos de cabeça no desconhecido, poderemos estar nos privando de novas experiências fantásticas.
– A sua rotina pode ser mais árdua do que você está acostumado, você precisará se reinventar, se reestruturar, se readaptar para poder colher os frutos mais tarde.
– Educar e estabelecer limites para um cachorro é mais difícil do que fazer com uma criança. A grande diferença é que, quando grandes e uma vez educados, os cachorros desobedecem menos e respeitam mais suas ordens do que seus filhos o farão quando estiverem na adolescência.
– Fazer uma atividade rotineira, porém de forma repetida, diversas vezes por dia (ex: limpar a casa de xixi e coco) pode lhe fazer desenvolver formas mais eficientes e menos cansativas desta ação. Além disso, segundo os japoneses, quanto mais você limpa o ambiente, mais você estará limpando sua alma.
– Às vezes as suas necessidades devem ser deixadas de lado por um tempo, para que o bem estar de todos seja alcançado.
– Ações paliativas para reprimir uma vontade coletiva, trazem sofrimento e dor (coitado dos peixes!).
– Comemore sempre os acertos e não super valorize a crítica dos erros.
– Pontue erros e acertos o mais rápido possível.
– Seja assertivo nas suas mensagens. Falar muita coisa ao mesmo tempo só confunde.
– Atente-se para o tom da voz, ela pode dar a mensagem errada para seu interlocutor.
– Cuidado! Você pode se apaixonar muito mais rápido que você imagina. E, “ALL WE NEED IS LOVE”!
*Vídeo que me fez mudar de opinião e de vida…
Siga-me nas Minhas Redes Sociais e Acompanhe Meu Conteúdo