A Fábula dos Barcos e os Remos
Uma vez, há mais de 20 anos, escutei de um casal que estava casado há 30 anos que o casamento era como dois barcos a remo num mar com marolas, onde o cuidado consistia em sempre zelar para que um barco nunca sofresse um desvio provocado por uma marola e se distanciasse do outro. Que os remos sempre pudessem ser usados para puxar um ao outro. Sempre.
Achei lindo. Poético. Mas, a vida real não é um mar com marolinhas! É uma ilha selvagem, cheia de aventuras, desventuras e decisões árduas a serem tomadas, com embates e contrapontos reais. Vontades e livre arbítrios a serem respeitados.
Sabe aquele lance de que quem ama, liberta. Pois é. Quando a rotina aprisiona, a infelicidade se traduz na falta de perspectivas e as expectativas e planos para o futuro já não coincidem, é o momento de deixar o egoismo de lado e liberar a outra parte para encontrar o que lhe falta para ser feliz.
Difícil dizer que não deu certo. O dar ou não dar certo é tão relativo. Deu certo pelo tempo que tinha que dar. Rendeu frutos, resultados, viagens, amigos, união e principalmente uma vida em comum que não irá se apagar.
Como dia a música “Tudo bem quando termina bem”.
Algumas respostas vão sendo construídas aos poucos, não teremos todas. Mas, algumas com certeza já sabemos. Outras nunca saberemos responder. Mas, o mais importante do que as respostas são as ações, o respeito mútuo que nutrimos e nutriremos, o carinho e o cuidado que permanecerá.
A vida que segue, que seguiu ou que seguirá. O tempo, mais do que nunca, trará suas coisas aos seus devidos lugares.
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25/05/2018 às 9:41 am
Bom dia Luciana Telles,
Como sempre textos muito bem escritos, para falar de temas do cotidiano particular de muitas pessoas.
“Que seja eterno enquanto dure”
Parabéns!
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25/05/2018 às 2:09 pm
Obrigada! 🤗
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