Josir J

Amei o texto sobre os Executivos terroristas, como eu chamo nos meus treinamentos. Terroristas como os homens bomba….preferem matar todo mundo ao seu redor, sem pensar em consequências e no futuro. Hoje, aos 50 anos, criado profissionalmente em anos de crise no Brasil e no mundo, tenho certeza que há melhores formas de gerir. Atualmente trabalho com criação de lideres em Estatais e órgãos públicos onde não existe a demissão. Estes Terroristas se desesperam pois não sabem construir pontes. Uma pena. Um abraço

Ana Lucia F.

Olá Luciana, gostaria de parabenizá-la pelos textos referentes a desemprego. Estou nessa condição a uns bons meses e nada acontece, nem mesmo entrevistas. Comecei a sentir sintomas de depressão, mas ainda bem que consegui reverter um pouco isso. Penso diariamente em mudar de área , sou publicitária, mas até o momento não encontrei algo que dissesse: é isso! Enfim, vamos a luta não é mesmo ? Valeu pelas dicas e boa sorte pra vc! Sucesso.

Marcelo Neves

Luciana , adorei seu artigo sobre “A Incrível Geração de Gestores Sem Educação”. Esse é o retrato fiel do que está acontecendo dentro das empresas ( de varejo por experiência própria). É lamentável mas é a mais pura verdade. Acrescente a isso os “Feudos” , cada um defendendo o seu quadrado , as politicagens nocivas , etc… E o cliente , aonde fica nesse contexto ? Ah o cliente é só um detalhe !!! Que falta eu sinto de ser Comerciante de verdade!!! Abs e Parabéns pelo Blog! Marcelo Neves

Ana Lucia

Olá Luciana ! Gosto de seus artigos e, em especial, esse sobre gestão. Quem não teve uma péssima experiência com um chefe medíocre? Particularmente, cá entre nós, as mulheres se superam em ter atitudes abomináveis. Tive uma gestora durante 3 anos e meio que foram os piores da minha vida inteira ! Basta dizer que quando ela assumiu a área ela quis conversar com todo o corpo gerencial para definir estratégias (era o que eu pensava na época!), conhecer ideias, etc. A conversa começou com ela me dizendo: “Acho você uma pessoa muito feliz.” Como assim? Pensei que não havia entendido bem a colocação. Lógico que ela já havia formado uma opinião sobre mim, pois trabalhávamos em áreas diferentes antes de nos esbarrarmos na área em que ela assumiu após uma promoção. A criatura era uma pessoa mal humorada por definição. Sorrir era um ultraje sem perdão. Voltei para casa naquele dia pensando que minha vida mudaria radicalmente e que além de ter que matar um leão por dia eu teria de domar a leoa. Só para não me alongar, todas as colocações que você vez retrata o perfil dessa gestora. Faltava técnica, habilidade, coração, energia positiva, humildade, humanidade e sobrava arrogância, desfaçatez, inconveniência, grosseria polida, falta de feedback com orientações. O que você puder imaginar de coisas improváveis essa gestora fez com a equipe. Basta dizer que vários membros da equipe adoeceram, 2 deles passaram até por cirurgias de emergência. No meu caso particular precisei fazer terapia de grupo por um tempo, para me livrar da carga que ficou comigo. Sabemos que na área de vendas somos muito cobrados e que quando fechamos as metas de um mês o cronometro zera e temos que começar tudo novamente, mas quando batemos as metas, ultrapassamos em 20/30% acima do que a empresa deseja, como um gestor olha para você e em vez de parabenizar os esforços te pergunta: “Ué, por que não fez 50% acima?” Isso não incentiva a equipe, apenas joga um balde de água fria e nos faz querer apenas enfiar a cabeça em um buraco e se achar um “m….” Para finalizar, a gestora começou a me dar funções fora do meu escopo, acho que para testar minha resiliência. Como eu dei conta de tudo ela decidiu promover uma pessoa que rezava da mesma cartilha dela e culminou me dizendo, perdoe o português, em um “fodeback” que eu estava parecendo doente e que tinha engordado muito. Diante disso eu pensei: “O que estou fazendo aqui com essa louca me assediando moralmente?” Apesar de muitas pessoas terem me aconselhado, eu não a processei e me desliguei da empresa para a satisfação e alívio dela. Concordo contigo que os idiotas e babacas voltaram com a corda toda. Em bancos então….tenho amigas que praticamente surtaram trabalhando em bancos. Atualmente estou buscando recolocação. Está muito difícil, pois a qualificação te impede tanto pelo lado positivo quanto pelo negativo, entretanto a idade é um fator impeditivo para muitas áreas, infelizmente. Agradeço pelo artigo e oportunidade de escrever para você. Continue firme nesse caminho. Ana Lúcia Publicitária, Pedagoga em formação, 56 anos, carioca, solteira.

Emanoele L.

Luciana, li seu artigo sobre “Demitir… A pior tarefa de um gestor.” e confesso que me identifiquei com ele, em ambos os lados, pois era gestora e também funcionária, e ja fui demitida 3 vezes de 3 multinacionais. E isso hoje para o meu currículo tem se tornado um problema, pois a maioria das empresas, avalia somente a “demissão” e não avalia realmente todos os motivos que levaram até esta. Não sou muito adepta a escrever, porém gosto muito de ler e quando li seu artigo, eu, que trabalho com a área de controle e garantia da qualidade em industrias, sempre tive que viver entre situações em que deveria mostrar o correto, porém não podia ir além, visto que meu emprego estava em questão, isso sempre me causou muito incômodo, porque mesmo querendo fazer o que era certo eu deveria ir somente até os meus limites. Bem, o que quero lhe colocar é que como no texto onde indica que os gestores devem nivelar todos os seus funcionários, concordo exatamente, muito além, devem inclusive fazer que todos entendam o papel de cada funcionário dentro da organização, pois só assim os outros quando em algum momento enxergarem que o colega não está no rumo, devem ter também o senso de colocá-lo na estrada para o bem comum. Nesta última empresa que estive, meu senso crítico com a qualidade aumentou significativamente, talvez pela idade, talvez pela terapia de realmente fazer o que é certo e avaliar se realmente a empresa era boa no que fazia (deveria ter avaliado antes de entrar); mas o que ocorreu ao fim das contas, é que havia feedback do gerente para comigo e meu para ele onde este me cobrava que eu fosse “menos” perfeccionista, “menos” preocupada, pois o grupo estava fazendo o que deveria fazer; e eu pedia ajuda a ele pois a equipe não fazia, por mais que eu tenha mudado minhas técnicas de treinamento, abordagem, conversação, a equipe não “estava incomodada, não faziam auditorias, não faziam suas entregas que eram suas obrigações. Quando eu já havia esgotado todas as minhas técnicas e tentativas com a equipe, fui até o gerente, que me falava, relaxa. Nesse relaxa, eu cansei, cansei pq vi que somente eu me importava em que o produto não saísse contaminado, em que o animal que fosse comer não fosse acometido por bactéria, então relaxei. Quando passou a auditoria e o gerente viu os resultados me chamou e pediu o que havia acontecido, juro que quase não acreditei na pergunta, e só respondi… – Eu avisei. Estava para sair de férias, e noutro dia me chamou para uma conversa, para me pedir o que nós deveríamos fazer, indiquei plano de ação e fomos resolver. Quando retornei de férias, tive a avaliação de desempenho semestral, onde o assunto principal foi sobre a auditoria e os resultados desta. Ele não avaliou a minha função pela atividade no total, que ela depende de todos, e que ela, principalmente depende do apoio dele, avaliou tão somente por um item. Concordei em partes e também fiz o meu feedback. Ao final me falou que me “daria” mais atenção, ajuda, apoio e tempo para trabalho… Três meses se seguiram, todo o sistema de treinamento, de documentação, de auditorias foi reformulado com o auxílio dos responsáveis de área, e quando estava para o start, veio a demissão… Na demissão, o motivo que me indicou foi o seguinte: O seu perfil não se encaixa na nossa nova proposta de trabalho, mas se vc quiser saber os outros motivos… Não deixei ele terminar a frase, falei que não precisava, assinei a demissão e sai da sala, pq nada do que dissesse naquele momento eu levaria em conta. Eu errei em muitas coisas sim, e tenho plena consciência de cada erro e o que não mais fazer ou como não mais chegar a tais erros, mas não queria ouvir de uma pessoa que pra mim já havia perdido toda a credibilidade como profissional. Confesso que fiquei triste sim, decepcionada pela atitude do meu gerente, uma pessoa que deveria nivelar a sua equipe, e não fez…. E agora, aqui estou eu, com mais uma demissão no meu currículo que a cada entrevista tenho que explicar. Seria tão mais fácil se as empresas avaliassem bem os profissionais em seus cargos de liderança e desenvolvessem neles as caraterísticas necessárias para cada nível (media, e alta gerencia), pq de uma coisa nesses meus poucos 13 anos de experiência eu aprendi, que perfil a gente não muda (nasce e morre com ele), mas aprende a moldar. Se as empresas investissem mais em olhar para os seus funcionários, tenho certeza que eu não teria sido demitida nem da primeira. Obrigada pelo texto anterior e desculpe-me se este foi extenso, mas de alguma forma me identifiquei com as suas palavras. Emanoele