Apenas mais um Conselho de Amor

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Interessante discorrer sobre o amor justamente alguém que não sabe mais o que é o amar. Na verdade, nos acontecimento dos meus últimos 2 anos, venho endossando a desistência de me envolver, venho ratificando a máxima de que eu me basto. 

Já tive muita ansiedade de encontrar alguém. Hoje apenas fico triste nos raros momentos quando me sinto só e não tenho ninguém com quem conversar. Me cerquei de amigos, atividades, afazeres, me escondi no trabalho… tudo para provavelmente esconder essa frustração que eu ainda não trabalhei. Por quê? 

Porque eu simplesmente não vou aceitar ficar com alguém que não acrescente ma minha vida pelo simples fato de dizer que tenho alguém. Antes do que mal acompanhada!

Enfim, não sei bem se é isso, mas o fato é que virei quase a Elsa do Frozen de tão coração de gelo que me tornei.

Dia desses, queria distrair minha mente e assisti a um filme super velhos, bem água com açúcar… Hitch, Conselheiro amoroso.

Assistir a Hitch, com todo esse redemoinho de sentimentos, é muito interessante. (Vou negar até a morte que fiquei lavando meus olhos durante várias partes do filme).

Amo ver quando o amor realmente acontece das formas mais improváveis, amo ser a pessoa que cria a oportunidade para que o destino faça a parte dele (a famosa cupido). Já perdi a conta de quantos casais juntei, de quantas brigas e separações evitei e quantos conselhos sérios para pessoas que estavam traindo seus parceiros eu apliquei. Falo com tanta propriedade do assunto que até parece que sou absolutamente bem resolvida, talvez o seja no sentido de definir o que eu não quero mais para mim, do que não quero repetir de padrões passados.

É bem satisfatório ver que no filme, o personagem tem a história bem parecida comigo. Mais interessante ainda é que já vi esse filme pelo menos umas 5 vezes, porém nunca havia visto desde que me separei (completei 3 anos de separada mês passado). Com o filme, percebi o quão frágil sou/tenho sido nos meus relacionamentos e ao mesmo tempo consegui enxergar a força que tenho nos meus posicionamentos sobre relações tóxicas e enriquecedoras.

O bom de tudo isso é entender que tudo tem sempre uma origem e eu talvez tenha enxergado qual o cerne do meu problema. Você só consegue saber para onde ir, se souber de onde veio. 

Honre o seu passado, perdoe, assuma erros, ressignifique, entenda que as pessoas fizeram todo o possível naquele momento e siga adiante. 

Agora estou muito mais preparada para saber o que quero, o que não quero, como quero e por que quero. Tenho tudo muito mais definido na minha mente. As questões estão muito bem resolvidas, pelo menos eu acredito nisso. 

Realmente minha ansiedade de encontrar alguém acabou, ou por autocontrole, autoconhecimento, ou até mesmo desistência e falta de crença… (a velha concepção do EU ME BASTO, que ainda não tenho certeza se é um axioma ou uma pseudo autoproteção que criei para me defender de novas frustrações).

Dia desses, recebi uma crítica num dos meus posts aqui de um blog dizendo que passei da hora, que sou velha e que ninguém mais vai me querer, que eu deveria baixar minha bola e aceitar qualquer um! Oi??????

Respondi para ele que o fato de eu estar solteira é uma opção minha! Simplesmente eu não quero nada que não me acrescente. Eu aprendi a lidar com a solidão e até a curto. O problema é que os homens acham que as mulheres não se resolvem sem homem. Ledo engano!!!

E para finalizar, uma frase interessante do filme que tô precisando viver novamente na minha vida real: 

“A vida não é quantas vezes respiramos, sim os momentos que tiraram seu fôlego.” 

É isso!

Enquanto não encontrar alguém que realmente tire meu fôlego, me faça caminhar nas nuvens, prefiro ficar com o que faço de melhor: cuidar de mim!

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Um comentário em “Apenas mais um Conselho de Amor

    Галина disse:
    04/10/2020 às 10:50 pm

    Seja no trabalho, em casa, com amigos ou familia, saber gerenciar as relacoes e fundamental para uma vida tranquila. Luciana Telles conta que a partir do autoconhecimento e possivel estabelecer vinculos duradouros. “Quando me conheco, estou bem e consigo transformar as minhas relacoes em trocas saudaveis. Eu ja nao mais crio expectativas para mim e sim para o nos”.

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